Governança em TI: entenda as principais práticas para alavancar negócios

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Governança em TI: entenda as principais práticas para alavancar negócios
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Governança em TI: entenda as principais práticas para alavancar negócios

A gestão de TI é um tópico cada vez mais necessária para as organizações atuais. Isso porque nos últimos anos, termos como Big DataInternet das Coisas e Indústria 4.0 passaram a figurar constantemente no ambiente corporativo. Esses são apenas alguns dos frutos da transformação digital, que revolucionou a forma como as empresas operam. Nesse novo cenário, a governança em TI torna-se essencial para alinhar os recursos tecnológicos com as estratégias de negócio.

De forma simplificada, isso significa que para a sua empresa alavancar os negócios é preciso muito mais do que implementar soluções tecnológicas eficazes. É necessário, antes de mais nada, planejamento e análise crítica para identificar as ferramentas e tecnologias que oferecem os melhores resultados, de acordo com a sua realidade.

Continue a leitura para entender mais sobre o que é a governança corporativa e suas vantagens, como ela se aplica ao setor de TI, qual é a sua importância e quais são as principais práticas que devem ser adotadas para alavancar negócios. Além disso, você conhecerá os passos necessários para a sua correta implantação em uma organização, de modo que se tire o melhor proveito de todos os conceitos aplicáveis.

Aproveite o artigo e tenha uma boa leitura!

O que é governança corporativa?

O conceito de governança corporativa é relativamente novo, data do início dos anos 2000. Ele se refere ao fato de uma alta administração agir seguindo determinados valores, pautados, sobretudo, no alinhamento estratégico da organização. Deve seguir a máxima transparência na comunicação com todos os interessados, transmitindo as informações de forma clara e precisa.

Como quase todo processo evolutivo em nossa espécie, a governança corporativa surgiu de um erro que causou profundos prejuízos a diversas famílias norte-americanas. Trata-se do caso Enron, uma gigante do ramo de energia que na época do acontecido contava com mais de 21 mil empregados e um faturamento anual de U$ 101 bilhões.

O grande problema surgiu quando, de forma inesperada, a empresa, que era tomada como altamente próspera, decretou falência nos mercados. Isso pegou de surpresa diversos investidores que mantinham todas as suas economias aplicadas em ações da companhia. De uma hora para outra, simplesmente viram todo o seu patrimônio ir a zero.

Tamanho baque só ocorreu por conta de um mascaramento nos números da organização. Com a ajuda fraudulenta de alguns bancos e empresas de auditoria, existia escondido nada menos que uma dívida de R$ 25 bilhões. Na época, esse valor representava muito mais do que atualmente.

Infelizmente o prejuízo precisou ser absorvido por todas as pessoas que confiaram na companhia. No entanto, ficou a lição e a governança corporativa passou a ser adotada até mesmo por empresas familiares. Assim, as informações passaram por diversas mudanças em suas divulgações, como a independência do conselho fiscal que impediria novos acontecimentos desse tipo.

O que é governança em TI?

Gartner define governança em TI como “os processos que garantem o uso eficaz e eficiente da TI, permitindo que uma organização alcance seus objetivos.” Em outras palavras, pode-se dizer que trata-se de uma estrutura formal que garante que os sistemas e infraestruturas de TI forneçam o valor que uma organização precisa, além de limitar os riscos associados a eles.

Isso envolve, dentre outras coisas, análise do Retorno do Investimento, ROI,  estratégia de continuidade dos negócios, adequação a leis e regulamentos e muito mais. Ou seja, é possível perceber que a governança em TI não é sinônimo de governança corporativa. Na verdade, a primeira viabiliza a execução da segunda. Sem a estrutura de TI, não há como ter os processos necessários ao bom cumprimento na clareza das informações.

Dessa forma, a infraestrutura, pessoas e processos em TI devem ser bem gerenciados, pois tudo isso garantirá a integralidade das informações e sua segurança. Afinal de contas, o vazamento de dados pode destruir a reputação de uma empresa, bem como alterar dados significativos de seu banco de informações. Para isso, existem diversos modelos de governança em TI que podem ser aplicados em uma organização.

Por que a governança em TI é importante?

Uma vez que a tecnologia da informação é hoje um dos pilares essenciais para o sucesso das empresas, ter uma governança em TI é fundamental. É ela que cria uma estrutura para a implementação de políticas, processos de negócios e controles para, efetivamente, oferecer suporte a todos os serviços que um departamento de TI fornece.

Sem dúvidas, as empresas que têm diretrizes sobre como incorporar a tecnologia em seu negócio estão muito mais preparadas para inovar e extrair o melhor que a TI tem a oferecer. Ademais, existem requisitos legais que precisam de suporte do setor de TI para que sejam atendidos. É o caso da nova Lei Geral de Proteção de Dados, a LGPD, que prevê multas de até R$ 50 milhões para empresas que descumprirem suas regras.

Há também as funcionalidades intrínsecas a um negócio em que a governança em TI atua de modo importante. Uma delas é a gestão de riscos, já que toda atividade lida com ela em algum grau. No caso das informações de uma companhia, é preciso ter uma boa estrutura de segurança para evitar vazamentos, invasões e espionagem também, o que pode arruinar um negócio.

Além disso, podemos citar diversos outros pontos nos quais a governança em TI se faz importante. A entrega de valor certamente figura entre os principais, pois todos os setores precisam ser integrados e falarem entre si. O alinhamento estratégico e o gerenciamento de recursos dependem muito fortemente de uma estrutura altamente funcional de TI, pois do contrário os processos podem ser bastante comprometidos.

Quais são as melhores práticas para alavancar negócios?

De fato, existem diversas práticas que podem ser incorporadas à sua governança em TI para que sua empresa consiga alavancar negócios fazendo um uso criterioso e bem planejado da tecnologia. Confira a seguir algumas das mais importantes.

Alinhamento estratégico de TI

O alinhamento estratégico de TI garante que os serviços e investimentos de TI atendam aos objetivos de negócios resultantes do planejamento estratégico. Hoje, uma das principais ações nesse sentido é a migração de infraestrutura e sistemas para a nuvem.

A Cloud Computing, dentre outros benefícios, permite que as empresas se adaptem rapidamente a grandes mudanças. Ou seja, torna possível alinhar a infraestrutura e demais recursos à diferentes volumes de demanda de forma rápida e fácil.

Essa escalabilidade permite que sejam traçadas metas ambiciosas, sem a necessidade de investimento inicial em infraestrutura local. Além disso, torna-se muito mais fácil responder a demandas sazonais ou inesperadas, uma vez que, em sua grande maioria, os serviços em nuvem são cobrados por uso.

Análise do retorno do investimento

O departamento de TI demonstra valor para os departamentos quando conclui os projetos conforme especificado, dentro do prazo e dentro do orçamento. Outra forma de agregar valor é melhorar a satisfação do cliente, oferecendo soluções que valorizem a experiência de compra e a relação dos consumidores com a marca.

Por isso, é fundamental analisar criticamente o retorno dos investimentos em TI, para que sua empresa possa destinar os recursos financeiros da melhor maneira possível. Atualmente, as soluções em nuvem têm apresentado o melhor ROI para as empresas, uma vez que favorecem a redução de custos e o aumento da produtividade.

Gerenciamento de riscos

A governança em TI não está focada no gerenciamento de riscos em si, mas sim nos controles e políticas internas que permitem que o departamento de TI possa avaliar e limitar os muitos riscos relacionados ao uso da tecnologia. Isso inclui, por exemplo, estratégias para adequação a leis e regulamentos, como a LGDP, estipulação de treinamentos sobre segurança da informação para colaborares etc.

Aqui também se faz necessária a elaboração de um plano para recuperação de desastres e continuidade dos negócios. Nesse sentido, a nuvem pode ser uma grande aliada das empresas. Soluções robustas, como o Google Cloud Platform, oferecem recursos de segurança avançados, além de contar com infraestrutura e configuração adequadas para lidar com todos os tipos de ameaça.

Medição de desempenho

A mensuração de desempenho demonstra o quão bem a TI cumpre seus objetivos e identifica áreas nas quais são necessários investimentos ou reformulações para entregar os melhores resultados. De fato, o acompanhamento do desempenho é o fator que permite a melhoria organizacional contínua e garante que a alavancagem dos negócios ocorra de uma forma ininterrupta.

Quando a sua empresa migra para a nuvem, é possível determinar os índices aceitáveis de desempenhos dos serviços contratados, por meio de Acordo de Nível de Serviço (SLA, na sigla em inglês). Assim, você consegue ter a garantia que as suas aplicações críticas apresentarão desempenhos alinhados com as necessidades e objetivos do seu negócio.

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De que forma é possível implantar a governança em TI em uma organização?

Acompanhe a seguir as principais recomendações para fazer uma implantação de governança em TI de modo correto, eficiente e seguro.

Definição de indicadores

Definir os indicadores a serem acompanhados em uma organização quando da implantação da governança em TI é simplesmente fundamental para todo o processo. Os indicadores são importantes tanto para nortear o caminho a ser percorrido quanto para corrigi-lo, pois é preciso colher dados em períodos pré-definidos para saber como o planejamento está sendo executado.

Um ponto importante é não se perder em divagações nesse momento, definindo indicadores muito vagos. O ideal é que eles meçam algo da maneira mais objetiva possível. Uma boa dica é usar o modelo SMART aplicado a metas: precisam ser específicos, mensuráveis e atingíveis, no mínimo. Assim, a implantação da governança em TI terá uma ótima bússola como guia.

Qualificação de pessoal

A adoção de um modelo de governança em TI requer mudanças, é lógico. Novos padrões e processos deverão fazer parte da cultura organizacional para que o efeito possa ser sentido. Dessa forma, é normal que seja preciso um tempo de adaptação por parte da equipe de colaboradores e nesse momento eles não devem ser desamparados, sob o risco de a empresa não obter sucesso na empreitada.

Para que o fracasso não ocorra, é fundamental investir na qualificação dos funcionários. Isso significa contratar empresas terceiras para promover treinamentos com todos a fim de ensinar o bom uso das novas ferramentas adotadas. Processos também são importantes nesse momento e todos devem ser instruídos sobre o que deve ser feito com a nova política de TI.

Políticas de segurança e privacidade

Como não poderia deixar de ser, a proteção dos dados merecerá uma atenção especial para que se possa dizer que a governança em TI foi devidamente implantada. Além do atendimento aos requisitos da nova LGPD, a organização precisa se proteger contra ataques hackers e tentativa de invasões, bem como investidas como a negação de serviço dos servidores da empresa.

Dessa forma, a segurança deve ser reforçada por sistemas robustos de proteção. Pode se considerar a contratação de empresa especializada no ramo, além de uma rígida política de privacidade com um controle de acesso rigoroso. Tudo isso tende a reforçar a proteção de dados da empresa, colocando-a em um patamar considerado realmente seguro.

Constantes feedbacks

Por fim, vale sempre lembrar que a melhor forma de saber se a implantação está indo bem é ouvindo as pessoas que estão imersas na operação. Isso quer dizer que colher os feedbacks ajudará na correção de eventuais equívocos e na melhora de procedimentos que não se adequaram muito bem à equipe em questão.

Vale frisar que pode ocorrer a situação em que nada é dito em contrário às ordens da direção da empresa. Isso pode significar que os colaboradores não estão se sentindo seguros para falar o que querem, e isso pode ser ruim. Se isso acontecer, pode ser interessante ter um meio de coleta de opiniões em modo anônimo.

Como você pôde perceber, a governança em TI está alinhada com as melhores práticas que permitem que a sua empresa utilize os recursos tecnológicos da melhor maneira possível. Para isso, é necessário escolher o provedor adequado para a sua empresa que, essencialmente, é aquele que está alinhado com os seus requisitos de segurança, desempenho e suporte. A SantoDigital é uma parceira do Google Cloud que oferece soluções em nuvem sob medida para todos os tipos de negócio.

Gostou de saber mais sobre governança em ti? Então aproveite e entre em contato conosco para descobrir nossas soluções capazes de ajudar a sua empresa a ter melhores resultados na sua estrutura de TI!

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