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- fev 29, 2024
Há mitos sobre a Cloud Computing por toda a parte, e saber distinguir o que é verdade e o que é ficção fará uma grande diferença para a sua empresa na hora de migrar para um serviço de nuvem. É que, apesar da rápida adoção desses sistemas (e de seu impacto positivo nos negócios), ainda há muita desinformação, a qual pode gerar decisões apressadas, que, por sua vez, agregam pouco valor ao negócio.
Ao mudar a forma como interagimos com a tecnologia, a nuvem possibilita novas maneiras de no engajarmos com consumidores, amplia a colaboração e traz inovações para as empresas, desde que endereçada da forma certa. Conheça alguns mitos e descubra a verdade sobre eles de uma vez por todas:
De todos os mitos sobre a Cloud Computing, esse é provavelmente o maior. Muita gente acha que migrar para a nuvem significa encerrar de vez seus data centers e deslocá-los para lá.
Em geral, a terceirização deles e sua modernização, entretanto, não são sinônimo de nuvem e, num primeiro momento, migrar não eliminará a necessidade de mantê-los. Há outras soluções mais inteligentes que podem ajudar a sua empresa nesse aspecto.
A virtualização é uma tecnologia comumente utilizada para a habilitação da computação em nuvem, mas não é a única maneira de implementá-la. Além de não ser necessária, ela não é suficiente para resolver todos os seus problemas. Por isso, o melhor é usar o termo adequado para descrever o que você está adquirindo.
Você não precisa falar que está migrando para a nuvem privada se está fazendo a virtualização dos seus servidores. Evite criar expectativas equivocadas em sua equipe e livre-se da confusão, tratando cada processo pelo seu nome correto.
O medo de que os seus dados na nuvem pública estão inseguros apenas porque você não pode vê-los deve ser superado. O fato é: se você tomar precauções, gastar tempo escolhendo e implementando os serviços de segurança certos e se ativer a eles, seus dados na nuvem provavelmente estarão mais seguros do que em servidores locais.
Pense em todas as brechas de segurança dos últimos anos. Nenhuma tem uma nuvem envolvida. Por que isso acontece? Porque quem coloca dados em nuvens geralmente leva tempo para implementar as soluções de segurança mais adequadas.
Os fornecedores de cloud computing têm que fazer isso para manter seus negócios e as organizações de TI também, para proteger suas empresas. Em contrapartida, sistemas tradicionais tipicamente têm seguranças desatualizadas e não operam de forma proativa, por isso são mais vulneráveis.
É claro que um dos pontos mais positivos a respeito da nuvem é que tudo da camada de infraestrutura para cima pode ser automatizado, mas mesmo isso requer um nível elevado de experiência e compreensão a respeito das ferramentas envolvidas.
Para desenvolvedores de aplicativos que projetam coisas do zero, a automação pode parecer fácil, com escalas automáticas e pouca ou nenhuma necessidade de intervenção humana. No entanto, se você não tem esse nível de conhecimento e experiência, provavelmente precisará de suporte a médio prazo.
Os provedores diferem em abordagem, mas a maioria deles tem no suporte seu grande diferencial. Oferecer uma experiência e know-how para que as suas operações corram tão bem quanto possível, afinal, é o que os torna mais competitivos no mercado.
Estudos recentes, como o da ISACA/CSA, indicam que a computação em nuvem já está se aproximando da maturidade. Isso significa que nos próximos 4 ou 5 anos você pode esperar constantes inovações a um ritmo cada vez maior neste setor.
Esse aprimoramento contínuo significa que a computação em nuvem atenderá cada vez mais às necessidades de todos os tamanhos e tipos de negócios, e que aqueles que aderem à nuvem agora serão os primeiros a colher recompensas no longo prazo.
Gostou de conhecer alguns mitos sobre a Cloud Computing? Compartilhe-os em suas redes sociais. Apostamos que você conhece alguém que também se beneficiaria em saber deles!