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- out 8, 2024
O ecossistema de nuvem de hoje tem uma variedade de estratégias diferentes projetadas para atender às necessidades das organizações em termos de infraestrutura, cargas de trabalho, segurança e muito mais. Dentre essas possibilidades, o Multicloud e a nuvem híbrida chamam a atenção.
Primeiro, porque são duas das estratégias muitos populares quando se fala em migração para a nuvem. De acordo com previsões do Gartner, até 2021, 75% das empresas de médio e grande porte terão adotado uma estratégia de TI multicloud e / ou nuvem híbrida.
Segundo, porque muitas pessoas costumam confundir esses dois tipos de estratégias e usam as duas terminologias indistintamente.
Porém, não se trata da mesma coisa e entender as diferenças básicas entre essas opções é fundamental para que você possa fazer a escolha mais vantajosa para sua empresa.
Conheça a seguir as diferenças entre Multicloud e nuvem híbrida e descubra como escolher a melhor solução para o seu negócio!
Adotar uma estratégia de nuvem híbrida, basicamente, significa dizer que sua organização irá combinar uma ou mais nuvens públicas com uma nuvem privada ou com uma infraestrutura local.
Ou seja, você estará usando uma combinação de ambientes de computação, armazenamento e serviços distintos, para obter os principais benefícios de cada infraestrutura.
Dessa forma, com a nuvem híbrida, é fundamental contar com uma orquestração clara entre as várias plataformas. Isto é, você precisa definir de forma objetiva onde cada aplicação e serviço será executado, bem como estabelecer como os devem transitar nesses diferentes ambientes.
Agora que você já sabe que uma nuvem híbrida é a combinação entre infraestruturas de nuvem pública e privada, convém fazer uma diferenciação entre esse diferentes tipos de serviço.
As nuvens públicas, tradicionalmente, funcionam fora das instalações da sua empresa. Todos os recursos de computação e armazenamento são acessados via internet.
Geralmente, os recursos de nuvem pública são hospedados em servidores compartilhados. Apesar disso, os provedores efetuam todos os procedimentos de segurança para garantir que cada cliente tenha acesso somente aos seus próprios dados, aplicações e serviços.
As empresas podem escolher entre uma ampla variedade de serviços de nuvem pública. Todos os recursos de rede, armazenamento e computação baseados em hardware são de propriedade e gerenciados pelo provedor.
Por exemplo, a infraestrutura da solução de nuvem pública Google Cloud Platform (GCP) é de inteira responsabilidade do Google.
Já as nuvens privadas podem ser executadas tanto local (raramente) quanto externamente (prática mais comum).
A grande diferença desse tipo de nuvem é que os recursos não são compartilhados com nenhuma outra organização. Ou seja, o provedor disponibiliza parte de sua arquitetura de data center exclusivamente para sua empresa.
Em contrapartida, geralmente, a empresa contratante é a responsável pelo gerenciamento e segurança de seus recursos.
A infraestrutura tradicional é um sistema personalizado e dedicado, ideal para organizações que precisam executar muitos tipos diferentes de aplicativos.
As empresas que utilizam esse tipo de infraestrutura devem estar cientes que precisam arcar com uma série de custos, como compra e manutenção de hardware de alto valor e atualizações frequentes de software.
Geralmente, é necessário contar com uma infraestrutura subutilizada para que, assim, seja possível aumentar recursos como armazenamento e processamento em caso de aumento repentino de demanda.
Já a nuvem privada, em vez ser acessível por meio de hardware físico, todos os servidores, software e redes são hospedados na nuvem, fora das instalações.
Quando se fala em infraestrutura de nuvem privada no local, comumente, refere-se a um ecossistema utilizado por empresas que possuem muitas filiais. Assim, cria-se um data center local “matriz” que fornece os recursos de computação como serviço para as demais unidades.
Multicloud é um modelo de implantação que utiliza serviços de nuvem de diferentes provedores, não necessariamente de tipos de nuvem diferente.
Ou seja, uma empresa pode usar a nuvem pública do Google para banco de dados, por exemplo, e a nuvem pública de outro servidor para dimensionar seus recursos de computação.
Alguns provedores são melhores para certas tarefas do que outros. Dessa forma, você obtém os melhores benefícios de cada serviço exclusivo.
A adoção de uma estratégia multicloud, geralmente, tem como objetivo evitar criar uma dependência com um único provedor de serviços.
A resposta para essa pergunta é “depende”. A escolha do melhor modelo de nuvem está diretamente atrelada à realidade atual e os objetivos de cada empresa.
O fato é que a nuvem híbrida e o multicloud não são mutuamente excludentes. Ou seja, você não precisa escolher uma estratégia ou outra, você pode combinar os dois modelos em seu ecossistema de nuvem.
Para isso, é necessário fazer um bom planejamento para implementar a orquestração ideal para que todos os serviços e aplicações funcionem de forma híbrida.
Esse tipo de estratégia deve ser desenvolvido por especialistas que consigam analisar a melhor solução e implementá-la de forma funcional e segura.
Nesse sentido, você pode contar com a ajuda da SantoDigital, uma empresa com mais de 9 anos experiência e especialista em soluções em nuvem.
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