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- dez 9, 2024
Hoje em dia, praticamente qualquer empresa utiliza a tecnologia para gerir seus negócios e informações, como dados corporativos, endereços, lista de clientes, planejamento estratégico, entre outros. Contudo, ao mesmo tempo que a digitalização dos processos facilita a rotina empresarial, também traz uma série de riscos cibernéticos quando não é administrada corretamente.
Esses riscos estão relacionados a todo tipo de ataque criminoso realizado em ambiente virtual, seja pela busca de dinheiro, dados sigilosos ou mesmo para fazer a extorsão virtual. Essa é uma prática chamada de ransomware, quando o invasor “sequestra” seus arquivos ou dispositivos e exige um pagamento para devolvê-los. Tudo isso está diretamente relacionado à Segurança em TI da empresa.
Este artigo fala melhor sobre esse tema ao explorar 11 riscos cibernéticos ligados a diversas ações maliciosas. Acompanhe o texto e fique por dentro de cada um dos efeitos causados por esses crimes virtuais.
Veja a seguir quais são os principais riscos cibernéticos e como eles podem afetar a sua organização!
A definição de crime cibernético abarca toda e qualquer ação maliciosa que visa prejudicar uma organização em termos dos seus dados sigilosos ou do funcionamento de seu sistema. Dessa forma, todo ataque virtual que tenha como objetivo sequestrar informações importantes para uma empresa ou indispor seus servidores pode ser considerado um crime cibernético.
Essas ações têm por finalidade geralmente a prática da extorsão. Uma vez que um sistema é invadido e dados são roubados, os criminosos exigem pagamentos para devolver os dados. Há também algumas ações que visam tornar os sistemas de uma empresa inoperantes, o que pode causar bastante prejuízo. Imagine um e-commerce de alto tráfego com um dia inteiro ficando fora do ar.
Um dos acontecimentos que potencializou esse tipo de crime foi a promulgação da nova Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Por meio dessa Lei, as empresas podem receber pesadas multas caso permitam o vazamento de dados sigilosos de seus clientes. As penalidades podem chegar à casa dos R$ 50 milhões.
Assim, o apelo para um eventual resgate se torna muito mais forte. Um banco de dados volumoso com informações sensíveis de consumidores passou a ter muito mais valor no “mercado negro”, pois uma empresa denunciada por vazamento pode ter que arcar com grandes prejuízos. Criminosos que tenham a posse desses arquivos podem solicitar quantias maiores de dinheiro para fazer a devolução.
Veja a seguir uma lista das principais ameaças das quais as empresas precisam se prevenir. Confira!
Trata-se de uma espécie de trojan (cavalo de troia) que concede ao invasor total acesso e controle do dispositivo infectado. A partir disso, o cibercriminoso é capaz de abrir, alterar, deletar e enviar arquivos em massa, instalar programas maliciosos e outras ações nocivas.
Apesar de se assemelhar ao trojan, o backdoor se difere em alguns aspectos. Enquanto poucos trojans utilizam funções de backdoor para acessar as máquinas, existem backdoors puros que já vêm instalados em aplicativos ou sistemas.
Para explicar de forma prática, pense no significado da nomenclatura. O trojan funciona como um cavalo de troia — igual à referência literária — ou seja, você precisa autorizar sua entrada em seus dispositivos. Já o backdoor representa uma “porta dos fundos” da sua máquina, que poucos conhecem.
Geralmente, os backdoors não são perigosos, pois, como dissemos, vêm instalados previamente em apps ou no sistema pelos próprios desenvolvedores, a fim de realizar manutenções e atualizações. Porém, pessoas mal-intencionadas podem se aproveitar desse acesso secreto para causar danos à segurança de dados da sua empresa.
Outro exemplo de riscos cibernéticos é o phishing. Ele deriva da engenharia social, que tira proveito da confiança do usuário para roubar seus dados. Nesse aspecto, o cibercriminoso se passa por uma instituição legítima para enganar a vítima. Assim, essa ameaça pode surgir de várias formas, seja por meio de links, e-mails falsos ou conversas em chats virtuais.
Seu objetivo é sempre o mesmo: roubar informações confidenciais. Por exemplo, você pode receber um e-mail de um suposto parceiro de negócios, que pede os dados da sua empresa. Com isso, as suas informações são roubadas.
Essa ameaça está ligada à falsificação de endereços de e-mails, IP e DNS. O cibercriminoso pode criar uma fonte de IP que pareça confiável, modificar o cabeçalho de um e-mail para parecer legítimo ou alterar o DNS, com o intuito de redirecionar um nome específico para um domínio alternativo.
Apesar de apresentarem algumas semelhanças, o spoofing e o phishing são práticas criminosas diferentes. Como se trata de uma ferramenta de engenharia social, o phishing não exige que a vítima faça o download de nenhum app ou programa para ter suas informações roubadas. Por outro lado, o spoofing é criado para roubar a identidade de uma pessoa ou empresa, gerando uma falsificação.
Esse é mais um ataque entre os riscos cibernéticos que merece cuidado. A manipulação de URL é um recurso usado por alguns cibercriminosos para forçar o servidor a transmitir páginas às quais ele normalmente não tem autorização de acesso.
Nesse sentido, caso o usuário altere manualmente a URL, poderia testar inúmeras combinações até encontrar um endereço que camufle uma área restrita. O invasor também pode fazer com que o site encare a situação com caracteres não esperados pelo desenvolvedor. Assim, a página emite um aviso de segurança, que pode divulgar informações confidenciais.
Um ataque Denial of Service (DoS) sobrecarrega a máquina ou servidor com um alto número de pedidos de pacotes. Como o sistema não consegue lidar com o volume de requisições, não pode mais responder e fica indisponível. Nesse caso, não se trata de uma invasão, mas de um ataque remoto para derrubar sistemas.
O ataque Distributed Denial of Service (DDoS) também demanda atenção. Trata-se de uma técnica mais avançada do DoS, já que ele não consegue derrubar sistemas mais robustos.
Conforme seu nome indica — ataque de negação de serviço distribuído —, essa ameaça distribui inúmeros pedidos para máquinas diferentes. É como se um computador dominasse outras máquinas para acessar simultaneamente o mesmo recurso de um servidor, sobrecarregando alvos mais fortes.
O ataque Direct Memory Access (DMA) consiste em uma função que concede ao hardware do computador um acesso direto à memória RAM, sem que ele passe pelo processador, acelerando a taxa de transferência e processamento da máquina. Esse ataque pode ser utilizado para acessar informações da memória RAM por meio de um periférico.
Outra grande ameaça entre os riscos cibernéticos, o eavesdropping consiste na ação do cibercriminoso de usar diversos sistemas — e-mails, mensagens, telefonia etc. — para quebrar a confidencialidade das informações da vítima, roubando seus dados para utilizá-los posteriormente. O termo significa “bisbilhotar”, pois é exatamente isso que o hacker faz, intercepta informações, sem modificá-las.
Nesse tipo de ataque, o cibercriminoso cria um programa falso, simulando algum outro que seja legítimo, a fim de levar o usuário a fazer login e compartilhar suas informações, que serão armazenadas pelo atacante. Por exemplo, o hacker pode simular um app de um banco, atraindo usuários que acessarão as próprias contas. Assim, eles fornecerão suas informações bancárias.
Um sistema é tanto mais seguro quanto seu usuário o permite ser. No entanto, nem sempre isso acontece. Na verdade, na maioria das vezes as pessoas são relapsas quanto a isso e uma das evidências mais fortes é a reutilização de credenciais.
O nome pode parecer complicado mas se trata da simples ação de usar uma mesma senha para fazer o acesso em vários sistemas, como a conta do banco e o e-mail, por exemplo. Dessa forma, se um invasor consegue acesso à senha de um desses sistemas, conseguirá invadir todos os serviços que a vítima utiliza.
Esse tipo de ataque faz referência à técnica de tentativa e erro ou, como é comumente conhecida, força bruta. Tratam-se de programas computacionais que são automatizados para fazer milhões de tentativas em busca de descobrir a senha do usuário.
Existem outros modos de fazer essa tentativa também, como alguns já descritos aqui. O keylogger e o pishing fazem parte dessa categoria. Uma vez de posse da senha do usuário, o criminoso pode fazer transferências para o caso de contas bancárias ou acesso indevido a informações sigilosas.
Acompanhe a seguir três importantes soluções que podem ajudar uma empresa a se proteger contra crimes virtuais e riscos cibernéticos e ainda remediar os danos na ocorrência de um ataque desse tipo. Confira!
O Google Vault é um serviço do Google Workspace que atende muito bem aos princípios de governança relacionados à coleta, tratamento, guarda e descarte de informações. Isso atende também as prerrogativas da nova LGPD, adequando a empresa aos requisitos legais exigidos.
Com o Google Vault, é possível configurar quanto tempo cada informação deve ficar armazenada em cada um dos produtos do Google Workspace, como as mensagens do Gmail, arquivos do Google Drive e mensagens de chat. Dessa forma, em caso de ataques cibernéticos, não existiria um grande banco de dados a ser sequestrado, já que as informações são periodicamente descartadas.
O Google Cloud oferece a empresas e governos do mundo inteiro diversas soluções de segurança integradas em sua nuvem. Uma delas é uma equipe dedicada a melhorar os aspectos de cibersegurança em relação a seus servidores: é o Cybersecurity Action Team. Por meio desse serviço, diversas organizações têm acesso a recomendações e treinamentos para fazerem sua transformação digital da forma mais segura possível.
Uma das ações promovidas por esse time de especialistas é o aconselhamento estratégico. Por meio dele, a empresa tem todo o suporte necessário para adequar as suas instalações físicas, os seus processos e a governança. Isso é feito por meio de consultas, workshops e ações educativas.
Outro ponto de segurança bastante forte é o pacote de soluções baseadas na engenharia de confiabilidade do Google Cloud Platform. Com esse serviço, é possível ter acesso aos projetos e arquiteturas praticados no próprio Google Cloud e, assim, implementar diversas soluções baseadas na nuvem da empresa.
Uma importante solução para combater os riscos cibernéticos está justamente no mercado de seguros. Atualmente, é possível terceirizar esse risco por meio da contratação de um seguro específico para esse fim. Nesse caso, toda a equipe de especialistas deve ser fornecida pela seguradora, bem como gestores de crise e consultores jurídicos, caso haja alguma invasão.
Ponto importante a frisar é que o produto contratado (seguro) deve ser específico para os casos de crimes cibernéticos. Do contrário, o efeito produzido pode não ser o desejado. Por exemplo, seguros de responsabilidade civil não cobrem a perda financeira da companhia, apenas danos pessoais e materiais.
Já o seguro patrimonial poderia ser entendido como suficiente para esse caso, mas não é. Isso porque a sua cobertura se dá apenas para bens tangíveis e, portanto, exclui a cobertura sobre os dados da companhia. Outro produto a observar é o seguro de erros e omissões. Esse tipo de apólice exclui a cobertura contra vazamento de dados na maioria das vezes.
Dessa forma, quando se procura pelo produto de uma seguradora para prover cobertura contra crimes virtuais, o mais indicado é buscar por soluções específicas. No caso de crimes virtuais, a recomendação é contratar um produto destinado aos ativos virtuais da empresa, incluindo as informações de clientes contidas em bancos de dados. Esses seriam os ativos intangíveis da organização.
Quando seus processos corporativos são feitos virtualmente sem qualquer proteção, sua organização está sujeita a uma série de golpes cibernéticos, que podem surgir como notificações de violação de clientes, comunicação de crise, investigações técnicas falsas, desvalorização do nome comercial e outros. Com Cloud Computing, você consegue manter os dados da sua empresa em segurança, além de reduzir as chances de perder arquivos importantes para o negócio.
Para proteger a sua marca contra um crime cibernético, é fundamental investir em segurança da informação. Dessa forma, você consegue garantir que, mesmo que sofra um ataque, seu negócio consiga se reerguer sem grandes perdas.
Para efetuar esse processo de forma satisfatória, é necessário atuar junto a um parceiro de negócios confiável, como a Santo Digital. Por meio das soluções Google Cloud, seu negócio pode se tornar muito mais blindado contra as ameaças do mundo virtual.
Agora que você já conheceu os principais riscos cibernéticos, entre em contato com a SantoDigital e descubra como podemos ajudar a proteger o seu negócio!