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- ago 5, 2024
Você está atento às modificações do mercado tecnológico e sabe que precisa de novas soluções para sua empresa? Ouviu e leu algumas coisas sobre plataformas em nuvem, como começar a usar o PaaS, mas ainda não sabe o que são ou a melhor opção em meio a tantas possibilidades? Então, acompanhe nosso artigo!
Abordaremos aqui as principais questões que envolvem essa solução, as suas vantagens e o que precisamos entender antes de começar a utilizar o serviço. Sabemos que, com o avanço constante das ferramentas de tecnologia, o cloud computing vem ocupando grande espaço no mercado e se tornando cada vez mais necessário nas empresas. Com isso, é comum surgirem diversas dúvidas.
Por exemplo, sobre a escolha de qual sistema em nuvem é mais adequado às necessidades de nossos negócios e de nossas estratégias. Ao buscarmos por esses recursos, sempre daremos mais atenção para aquele que seja mais econômico, simples e flexível quanto a sua implementação.
Queremos isso para evitar qualquer problema ou atraso desnecessário e, ainda, que nos dê a maior liberdade possível para realizarmos aquilo que almejamos. Dentre essas tecnologias disponíveis, certamente, o PaaS é o que melhor se encaixa nesses requisitos. Neste artigo, você descobrirá os porquês disso.
PaaS é a sigla para Platform as a Service — Plataforma como um Serviço, em tradução literal para o português. É uma plataforma de cloud computing, em que as estruturas de hardware e software da aplicação são fornecidas por terceiros.
Em outras palavras, a infraestrutura utilizada não está na empresa proprietária do sistema, mas naquela que o disponibiliza de forma remota, como forma de prestação de serviço, resumidamente.
Dessa forma, o PaaS acaba sendo um ambiente de produção (desenvolvimento e implementação) completo. Ele tem como papel o fornecimento de uma gama de serviços, para que aplicativos possam ser implementados. Falaremos mais sobre os detalhes no decorrer do texto.
As facilidades da plataforma PaaS vão muito além da infraestrutura, o que possibilita o desenvolvimento de mais tipos de projetos — desde os mais simples até as aplicações mais complexas.
Dentre essas soluções, ganham destaque o desenvolvimento de softwares empresariais, os quais são capazes de lidar com fluxo de banco de dados, ferramentas de desenvolvimento, serviços de Business Intelligence (BI) e muito mais, com a utilização da plataforma.
O PaaS é mais completo do que o Infrastructure as a Service, ou Infraestrutura como Serviço (IaaS), em que você apenas aluga a infraestrutura como os servidores necessários, conexão à internet utilizada pela aplicação, virtualização (a depender das tarefas desenvolvidas) e armazenamento dos dados. Geralmente, são pagos de acordo com o uso.
Outro sistema, paralelo a esses e com um pouco mais de recursos disponibilizados que os sistemas PaaS, é o Software as a Service, ou Aplicação como Serviço (SaaS). Nele, o provedor fornece e hospeda, além de todos os recursos até agora mencionados, o software para a realização dos serviços necessários. Seria como ter um aplicativo na própria máquina, mas, em vez disso, ele fica na Web e disponível pelo navegador.
Os usuários do sistemas SaaS podem acessar o sistema por meio de uma API ou de um painel de controle — ambos disponibilizados pela empresa responsável. É um sistema em que a necessidade de se ter uma grande equipe de desenvolvedores é reduzida, pois sua integração aos negócios é mais simplificada.
No caso dos usuários do sistema PaaS, existirá a responsabilidade pela aplicação desenvolvida e pelos dados manipulados. Mas isso não quer dizer que seja tão complicado quanto desenvolver todos os recursos do zero, pois ele conta com um facilitador chamado de Middleware.
O Middleware é uma das partes que compõem as plataformas PaaS. De forma resumida, ele é um framework responsável pela intercomunicação entre os componentes do sistema. E não confunda os Middlewares com as APIs, porque essa última é apenas uma interface — na maioria das vezes, utilizada apenas para que os softwares interajam entre aplicações sem alteração em seus dados.
Para os empreendedores e desenvolvedores que não possuem equipamentos adequados para a criação ou manutenção de um app na nuvem, que esteja em projeto ou já pronto, o PaaS é uma excelente opção. Isso porque é possível sincronizar e rodar o aplicativo desenvolvido no equipamento do provedor do serviço PaaS. Trazemos, a seguir, algumas vantagens para seu uso.
Por ter toda a manutenção necessária ao encargo do provedor do serviço, facilita muito para o desenvolvimento e a criação de novas funcionalidades. Isso porque não existe mais a distração provocada pela configuração e codificação, necessárias para um bom andamento e funcionalidade do hardware.
Além dessa facilidade, existe também a questão de que o PaaS permite uma alta escalabilidade, por estar em nuvem. Isso facilita em muito, também, a migração de outros tipos de serviços mais convencionais.
Ele é mais econômico, porque ajuda a evitar alguns gastos, seja com aquisição, seja com manutenção da infraestrutura — licenças de software, tempo na codificação dos sistemas e de pessoal, por exemplo.
Como já dissemos, as ferramentas de desenvolvimento PaaS já têm vários serviços embutidos — lembra-se dos Middlewares? — que facilitam, por exemplo, a implementação de alguns componentes, como armazenamento, diretórios, recursos de segurança, fluxo de dados e muito mais.
Assim, evitaremos a necessidade de contratar novos colaboradores com as skills necessárias para a construção de cada elemento de nossa aplicação. Com isso, a equipe não precisa partir do zero, basta implementar as soluções já existentes no PaaS.
Por fim, mais flexível, porque ele é em nuvem, principalmente. É ideal para negócios sazonais, como e-commerces — ou startups que estão no começo de sua jornada e não precisam de muito agora, mas podem vir a ter necessidade em pouco tempo.
Também, para quem mais precisar de agilidade para a expansão de seus negócios. Como é um sistema criado para amplas possibilidades, ele pode servir para o desenvolvimento tanto de aplicativos mobile quanto para aplicações de desktop e de navegadores.
A escolha da melhor opção é dependente das necessidades do negócio e da aplicação. Como vimos no decorrer do nosso artigo, o PaaS nos dá um amplo território a ser explorado na computação em nuvem.
Sua estrutura facilitadora pode ser uma das possibilidades de inúmeros modelos de empreendimentos no futuro. Cada vez mais empresas terão seus próprios ERPs e outras aplicações instalados em plataformas PaaS.
É certo que esse modelo de computação em nuvem apenas crescerá nos próximos anos, devido a sua agilidade e economia nos custos de manutenção dos projetos em relação às estruturas convencionais.
Conseguimos sanar suas dúvidas quanto ao que é e como é usado o PaaS? Quer saber mais sobre qual seria a melhor opção para sua empresa? Entre em contato com a SantoDigital e esclareça, agora mesmo, as suas dúvidas!