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- nov 8, 2024
A transformação digital trouxe importantes mudanças para o mundo dos negócios, como conectividade, tecnologias avançadas de análise de dados, enfim, recursos que tornaram a atividade empresarial mais inteligente. No entanto, ao considerar a otimização da infraestrutura tecnológica, as empresas frequentemente se deparam com uma escolha: on premise vs cloud?
A escolha entre on premise vs cloud computing envolve uma análise detalhada das necessidades específicas de cada empresa.
Enquanto o modelo on premise oferece maior controle e segurança dos dados ao manter tudo dentro das instalações da empresa, o modelo cloud proporciona flexibilidade, escalabilidade e redução de custos com infraestrutura. Avaliar esses fatores com cuidado pode determinar o sucesso da transformação digital e a eficiência operacional a longo prazo.
Descubra, neste artigo, qual delas é a melhor alternativa para a realidade do seu negócio. Acompanhe!
Um serviço on-premise é um modelo de tecnologia da informação em que a infraestrutura e os recursos computacionais são instalados e operados localmente, nas dependências da própria empresa, em vez de serem hospedados na nuvem ou em data centers externos.
Ela é formada por um servidor principal, conectado em rede aos demais dispositivos que os colaboradores utilizam no exercício das suas funções.
Esse modelo oferece às empresas um controle total sobre seus dados e sistemas, permitindo maior visibilidade e personalização das soluções para atender às necessidades da organização. As empresas adquirem o hardware de servidor, as licenças de software e a infraestrutura de rede necessária, além de manter uma equipe de TI dedicada para suporte e manutenção.
Dessa forma, a escolha pela utilização desse modelo de tecnologia requer uma avaliação criteriosa sobre todos os elementos e componentes periféricos que a empresa precisar adquirir.
Embora esse modelo possa proporcionar maior segurança e conformidade com regulamentos, mantendo os dados sensíveis dentro das instalações da empresa, ele também implica em custos elevados. Esses custos incluem a aquisição e manutenção de hardware, licenças de software, infraestrutura de rede e salários da equipe de TI.
A manutenção contínua e os upgrades de hardware e software são responsabilidades da empresa, exigindo planejamento significativo de investimentos para acompanhar as inovações do mercado de TI.
Um servidor cloud é uma tecnologia que armazena, processa e executa mídias e arquivos, sem a necessidade de instalação de programas ou serviços no disco rígido do computador.
Nesse modelo, tudo acontece em um ambiente virtual chamado data center — desde o armazenamento de backups até a execução de sistemas de escritórios inteiros. Isso garante aos usuários a possibilidade de acessar remotamente documentos, onde quer que estejam e a partir de qualquer dispositivo.
Com o imenso volume de informações trocadas diariamente no cenário corporativo atual, a nuvem exerce um papel fundamental para o bom desempenho das operações de qualquer negócio, independentemente do seu tamanho ou área de atuação. Além da agilidade e eficiência oferecida, o sistema pode ser facilmente moldado para os diferentes tipos de cenários.
Ao operar na nuvem, as equipes podem acompanhar o progresso de cada atividade em tempo real e, assim, trabalhar em colaboração com mais conforto e agilidade.
Por isso, mais do que uma solução inovadora e moderna, o sistema cloud permite que os gestores tenham uma visão ampla e profunda sobre tudo que se passa na empresa. Resultado: tomada de melhores decisões e otimização de performance.
Quando comparados, os modelos de TI On-premise e Cloud apresentam diferenças, especialmente em relação a aspectos como:
– Desenvolvimento e implementação;
– Controle;
– Compliance;
– Escalabilidade;
– Segurança;
– Custo-benefício;
– Disponibilidade.
Antes de optar por algum deles, é importante ter em mente que o modelo On premise tem uma implantação mais complexa, pois exige a construção de toda a infraestrutura, com deslocamento de equipes, recursos, e treinamento dos colaboradores.
Já no sistema cloud, todo o aparato tecnológico está pronto e funciona bem. A empresa só precisa “alugar” seu espaço no servidor remoto e usufruir de forma personalizada dos benefícios que ele oferece.
Agora, confira uma análise separada das principais diferenças entre on-premise vs cloud.
Em um ambiente on-premise, os recursos são implantados internamente e na infraestrutura de TI da empresa. Isso significa que a empresa é responsável por manter a solução e todos os seus processos relacionados, desde a compra do hardware até a instalação do software e a gestão contínua da infraestrutura.
Por outro lado, no cloud computing, os recursos são hospedados nas instalações do provedor de serviços. As empresas podem acessar esses recursos remotamente e utilizá-los conforme necessário, eliminando a necessidade de gerenciar a infraestrutura física, o que permite um desenvolvimento e implementação mais ágeis e menos onerosos.
No modelo on-premise, as empresas retêm total controle sobre seus dados e sistemas, ou seja, todos os aspectos de segurança, acesso e gerenciamento de dados são de responsabilidade direta da empresa. Esse nível de controle é importante para empresas em setores altamente regulamentados, em que a privacidade e a segurança dos dados são cruciais.
Em contrapartida, no ambiente de cloud computing, a responsabilidade pelo controle dos dados é compartilhada com o provedor de serviços. Embora a empresa ainda tenha acesso aos seus dados, a propriedade e a gestão das chaves de criptografia muitas vezes residem no provedor, o que pode gerar preocupações em situações de downtime ou falhas de segurança.
A conformidade com regulamentações e legislações, como a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), é importante tanto para ambientes on-premise quanto para cloud.
No modelo on-premise, a empresa precisa garantir que todos os dados sejam armazenados e gerenciados em conformidade com as normas aplicáveis, mantendo controle total sobre a localização e segurança destes dados.
No cloud computing, é essencial que o provedor de serviços também esteja em conformidade com essas regulamentações. A empresa deve escolher um provedor que demonstre claramente sua adesão às normas de compliance, garantindo que os dados confidenciais sejam protegidos adequadamente e que a privacidade dos clientes seja preservada.
O quesito escalabilidade é, sem dúvidas, um dos aspectos mais decisivos na escolha entre On premise vs cloud. No primeiro modelo, a empresa contrata uma quantidade de armazenamento específica para a necessidade do momento.
Obviamente, esse trabalho exige planejamento para atender demandas futuras, mas, se isso acontece rapidamente, o espaço acaba se tornando obsoleto ou insuficiente. Então, caso seja necessário expandir essa capacidade, é preciso adquirir mais softwares e hardwares, bem como contar com uma equipe própria para essa finalidade.
O sistema cloud, por sua vez, permite o aumento ou a diminuição do armazenamento de forma mais rápida, barata e quantas vezes a empresa precisar. Essa flexibilidade garante o bom andamento das operações, independentemente do quanto suas demandas oscilem.
No mundo empresarial moderno, o controle de dados representa um dos principais ativos que uma empresa pode ter. Afinal, eles geram insights sobre as perspectivas de mercado e direcionam todo o processo de tomada de decisões. Portanto, deve-se estabelecee parâmetros rígidos de segurança para evitar qualquer incidente negativo.
Nesse cenário, um servidor cloud oferece as melhores soluções para elevar esse nível de proteção. Os dados armazenados na nuvem passam por backups periódicos, que podem ser configurados para acontecer automaticamente, garantindo uma recuperação rápida e eficiente.
Para avaliar o custo-benefício das duas operações, o primeiro aspecto a ser considerado é que, enquanto o software On premise é comprado uma vez e só terá suas configurações aprimoradas se a empresa optar por isso, nos serviços cloud essa atualização acontece de forma automática, sem custos adicionais.
O ideal nesse cenário é olhar para a nuvem como uma solução de longo prazo. Ainda que os custos operacionais com a migração não pareçam tão atrativos inicialmente, as oportunidades e melhorias de performance geradas são superiores.
No modelo On premise, a empresa precisa fazer um investimento ainda mais pesado na fase de implementação — hardware, licenças e manutenção —, e sempre terá gastos adicionais quando necessitar modernizar sua infraestrutura.
Com o cloud, é possível se adequar a todas as demandas de novas tecnologias e aplicações de maneira objetiva e a um custo acessível, sem precisar mexer na infraestrutura local.
Um dos grandes desafios para a gestão de TI é manter o pleno andamento das atividades empresariais, ou seja, uma estrutura que esteja sempre disponível para que os colaboradores alcancem o máximo de produtividade.
Esse é um dos principais motivos pelo qual muitas empresas vêm optando pela computação em nuvem. Ao implementar o sistema cloud de um provedor de qualidade, as organizações têm assegurada em contrato a garantia de alta disponibilidade dos sistemas.
Ademais, graças a mobilidade e eficiência operacional gerada pela nuvem, as informações do seu negócio podem ser acessadas por qualquer pessoa autorizada, a partir de diferentes locais e dispositivos.
Embora os sistemas on-premise e cloud computing sejam frequentemente vistos como soluções opostas, eles compartilham várias características que podem tornar a escolha entre os dois menos evidente para as empresas.
Vamos explorar como esses dois modelos se assemelham em pontos fundamentais para o ambiente corporativo.
Tanto o on-premise quanto o cloud computing são projetados para armazenar e organizar dados empresariais com segurança e eficiência.
Ambos facilitam a coleta e consolidação de informações, permitindo que diferentes áreas da empresa acessem dados essenciais para operações diárias e planejamento estratégico.
Esse tipo de centralização de dados apoia decisões mais informadas, o que proporciona às equipes uma visão mais clara das operações e contribuindo para um uso mais otimizado dos recursos disponíveis.
Embora o acesso remoto seja mais facilmente associado ao sistema em nuvem, também pode ser implementado em estruturas on-premise, dependendo do ERP adotado e da infraestrutura de TI da empresa.
Nos dois modelos, o acesso remoto facilita muito a mobilidade dos colaboradores, para eles conseguirem acessar informações e realizar tarefas de qualquer lugar. Essa flexibilidade é especialmente vantajosa para empresas que têm equipes remotas ou que demandam operações fora do escritório.
No entanto, é importante garantir uma boa qualidade de conexão em ambos os modelos, especialmente para manipular dados mais pesados. Isso permite que os sistemas continuem a operar de forma rápida e eficiente, independentemente da localização.
Nos dois modelos, é possível customizar o sistema para atender às demandas específicas da empresa, mas de formas diferentes.
Em ambientes on-premise, o sistema é inteiramente gerido pela equipe de TI da empresa, possibilitando personalizações minuciosas que vão ao encontro das necessidades específicas do negócio, como a adaptação de recursos, funcionalidades e fluxos de trabalho específicos para cada área da empresa.
No caso do cloud computing, a personalização está limitada às funcionalidades oferecidas pelo provedor, mas ainda assim é possível ajustar várias configurações para alinhar o sistema com as operações da empresa.
Isso significa que, mesmo sem a criação de um sistema específico, o cloud permite personalizações que, na maioria das vezes, atendem a diversas necessidades de operação e suporte.
Dessa forma, as empresas podem escolher entre uma solução mais customizável (on-premise) ou um sistema flexível e com opções de personalização dentro do padrão oferecido (cloud).
No momento de escolher um modelo para estruturação de TI, é necessário pensar em diversos aspectos, considerando sempre as tendências, adequação com a legislação e vantagens para a organização.
Por isso, um dos pontos de partida para definir a disputa on premise vs cloud é saber o que o negócio precisa e quais são as prioridades na implementação das mudanças.
À medida que a transformação digital avança no ambiente empresarial, a necessidade de investir em computação na nuvem também aumenta, uma vez que a tecnologia amplia o acesso a ferramentas mais modernas, que favorecem a otimização de performance.
Nesse contexto, ainda vale lembrar que a opção pelo modelo cloud também impacta de maneira significativa os custos do departamento de TI. Afinal, as demandas são atendidas com ajustes no contrato mensal e a empresa paga conforme o que consumir.
Ainda, o apoio de profissionais com expertise no assunto é importante para guiá-lo pelo caminho mais adequado possível e garantir que o seu negócio desfrute de todos os benefícios que a tecnologia pode proporcionar.
A nuvem híbrida combina os melhores aspectos dos modelos on-premise e cloud, proporcionando uma solução flexível e eficiente para as empresas.
Funciona como uma integração de dois ou mais tipos de nuvem (privada e pública), permitindo que as empresas aloquem informações em data centers privados ou instalações on-premise e nuvens públicas de forma integrada e com uma visão única.
Na prática, os serviços em nuvem híbrida fazem com que as empresas mantenham suas apps sempre na nuvem com o melhor custo-benefício.
A nuvem híbrida possibilita mover e manter os workloads entre as nuvens de forma segura e com alta performance, a fim de aproveitar a flexibilidade para executar aplicações em qualquer nuvem e em diferentes entregas, como IaaS, PaaS, SaaS e FaaS.
A nuvem híbrida também oferece outros benefícios, como melhor performance e segurança, governança e visibilidade. As empresas podem contar com o suporte de parceiros especialistas para alavancar o desempenho do departamento de TI, para garantir uma posição estratégica dentro da organização com total segurança.
Inclusive, a governança de TI pode agir antecipadamente na mitigação de possíveis desvios de desempenho que poderiam impactar a disponibilidade dos recursos de missão crítica.
Se você deseja migrar sua operação para a nuvem de maneira eficiente e bem-sucedida, a SantoDigital tem as soluções que a sua empresa necessita para processo de otimização da infraestrutura de TI. Ao todo, são mais de 10 anos de experiência nesse mercado, oferecendo soluções tecnológicas sob medida para todos os tipos de negócios.
Os produtos e soluções oferecidos pela SantoDigital foram escolhidos para atender aos rígidos padrões corporativos. Além disso, a empresa oferece planejamento estratégico, metodologia de engajamento de colaboradores e suporte continuado 24×7 ao longo de todo o processo de transformação para o cloud.
Na disputa on premise vs cloud, ambas as estratégias podem gerar benefícios e uma performance de excelência para as empresas. A escolha ideal depende dos objetivos de cada uma delas com a tecnologia.
Todavia, em termos de inovação, praticidade e eficiência, a infraestrutura cloud está mais alinhada com a dinâmica de mercado moderna, que permite que as empresas contem com infraestrutura flexível, segura e altamente responsiva.
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No modelo on premise, a infraestrutura de TI é instalada e operada fisicamente na empresa, que é responsável por manter e gerenciar toda a solução. Já o modelo cloud, os recursos de TI são hospedados nas instalações de um provedor de serviços e acessados remotamente pela empresa via Internet. O provedor de serviços em nuvem é responsável pela infraestrutura, manutenção e segurança.
O termo “on-premise” refere-se a sistemas e soluções de TI que são instalados e executados localmente, dentro das instalações físicas da empresa. Isso significa que toda a infraestrutura necessária – incluindo servidores, bancos de dados, software e hardware – é mantida e gerenciada pela própria equipe de TI da organização.
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