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- mar 12, 2025
Ano após ano, as empresas tornam-se cada vez mais dependentes de soluções tecnológicas que atendam às suas demandas e impulsionem seu crescimento.
Nesse contexto, compreender a infraestrutura de TI e implementar uma gestão eficiente dessa área são fatores importantes para que qualquer organização se desenvolva adequadamente e conquiste vantagem competitiva no mercado.
Uma gestão de TI eficiente garante suporte contínuo às operações, facilita a adaptação às mudanças tecnológicas e otimiza o uso de recursos, favorecendo a escalabilidade e a inovação.
Neste texto, apresentaremos informações essenciais sobre o tema, esclarecendo o que é infraestrutura de TI e como gerenciá-la de forma eficiente. Continue a leitura!
Infraestrutura de TI refere-se ao conjunto de componentes necessários para a execução e gestão de ambientes tecnológicos, como hardware, software, rede, sistema operacional e armazenamento de dados.
A implantação pode ocorrer em cloud computing, incluindo o modelo de Infraestrutura como Serviço (IaaS), ou nas instalações da organização, utilizando recursos internos.
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A infraestrutura de TI engloba sistemas operacionais, bancos de dados e softwares de segurança, além da infraestrutura física, como cabos, roteadores e data centers.
A seguir, detalhamos os principais componentes.
Inclui todos os componentes físicos, como computadores, notebooks, switches, roteadores, servidores, data centers e dispositivos móveis. Também abrange as instalações que preservam esses equipamentos.
Compreende aplicativos e programas utilizados pela empresa, como sistemas ERP (planejamento de recursos empresariais), CRMs (gestão de relacionamento com o cliente) e sistemas operacionais.
Softwares de segurança da informação e virtualização de servidores também fazem parte desse grupo.
As redes são compostas por roteadores, switches, firewalls e outros dispositivos que permitem a comunicação entre os equipamentos internos e o mundo exterior, seja por meio da internet, redes locais (LAN) ou redes de longa distância (WAN).
Os data centers são instalações físicas que abrigam servidores, sistemas de armazenamento e outros componentes de infraestrutura de TI, oferecendo recursos como energia, refrigeração, segurança física e conectividade de rede.
Englobam softwares e serviços específicos utilizados para realizar atividades comerciais, como sistemas de CRM, CMS (gerenciamento de conteúdo) e ERP.
Sistemas de armazenamento incluem dispositivos específicos para essa finalidade, como servidores de arquivos, sistemas de armazenamento em rede (NAS) e dispositivos de armazenamento em nuvem, que são usados para armazenar e gerenciar dados importantes da organização.
Também compreende os cabos, racks, gabinetes, sistemas de refrigeração, sistemas de energia ininterrupta (UPS) e outros elementos físicos necessários para suportar e manter a infraestrutura de TI.
Engloba computadores, laptops, tablets, smartphones e outros equipamentos usados para acessar e interagir com os sistemas da organização.
Os tipos de infraestrutura de TI dividem-se em tradicional, em cloud e híbrido. A seguir, explicamos como cada um funciona.
As infraestruturas tradicionais exigem espaço físico para seu funcionamento, pois são compostas por hardwares e softwares, como servidores, data centers, computadores e soluções de software empresarial.
Esse tipo de infraestrutura requer altos investimentos em energia e manutenção, já que os recursos são instalados e utilizados exclusivamente pela empresa.
O modelo de cloud dispensa o uso de estruturas e equipamentos robustos na empresa do cliente, visto que seu acesso se dá pela internet. Assim, é possível utilizar recursos de computação sem precisar instalá-los ou manter no formato on-premises, o que ajuda na redução de gastos.
Quando a gestão da infraestrutura de TI é feita na nuvem, o nome utilizado é CloudOps. Atualmente, temos diversos modelos de cloud computing, confira os três principais a seguir.
Neste modelo, um provedor de infraestrutura em cloud disponibiliza recursos de computação para usuários na internet pública. Esses recursos incluem:
O acesso aos recursos pode ser fornecido gratuitamente ou vendido, dependendo da forma que o serviço foi contratado.
Em princípio, a nuvem privada é uma infraestrutura de TI em cloud projetada para atender um único cliente. Esse tipo combina muitos benefícios dessa tecnologia, como:
Embora uma nuvem privada fique geralmente hospedada on-premises no data center do cliente, vale lembrar que ela pode ser hospedada em uma infraestrutura de provedor de cloud independente ou criada em infraestrutura alugada hospedada em um data center externo.
A nuvem híbrida é responsável pela junção dos serviços de nuvem privada e pública, formando um ambiente flexível e apto a atender todas as demandas e cargas de trabalho da empresa.
Os serviços de infraestrutura de TI englobam uma variedade de funções e recursos essenciais para garantir o funcionamento adequado e eficiente da infraestrutura tecnológica de uma organização. Os principais são:
É válido ressaltar que a natureza e o escopo dos serviços de infraestrutura de TI podem variar de acordo com as necessidades específicas de cada organização e seu ambiente tecnológico.
Os benefícios de uma infraestrutura de TI eficiente são diversos e abrangem diferentes aspectos do funcionamento de uma organização. Entre eles, destacamos:
O gerenciamento da infraestrutura de TI supervisiona e coordena todos os componentes tecnológicos de uma organização para garantir operações eficientes, seguras e alinhadas aos objetivos de negócio.
Alguns aspectos-chave desse gerenciamento incluem:
A gestão de TI começa com o planejamento estratégico, em que são definidas as metas de negócio e como a infraestrutura tecnológica pode apoiar esses objetivos.
Isso envolve prever necessidades futuras, identificar tecnologias emergentes e desenvolver planos para aprimorar ou expandir a infraestrutura existente.
Após o planejamento, ocorre a implementação dos sistemas e serviços, abrangendo a configuração de servidores, instalação de softwares, configuração de redes e integração de sistemas, garantindo que funcionem de forma harmoniosa.
O monitoramento contínuo do desempenho e da integridade da infraestrutura é essencial, realizado por ferramentas automatizadas que rastreiam métricas como uso de CPU, disponibilidade de rede e capacidade de armazenamento.
A manutenção preventiva, como atualizações de software e substituição de hardware obsoleto, evita falhas e garante estabilidade.
A resposta rápida a incidentes minimiza impactos nos negócios. As equipes de suporte identificam, diagnosticam e solucionam problemas, enquanto a gestão de problemas investiga as causas para evitar recorrências.
A segurança da infraestrutura é uma preocupação fundamental na gestão de TI. É preciso proteger os sistemas contra ameaças cibernéticas, como hackers, malwares e ataques de negação de serviço (DDoS), além de garantir a conformidade com regulamentações de privacidade e segurança de dados.
À medida que as necessidades de negócio evoluem, é provável que a infraestrutura de TI precise mudar para acompanhar as novas demandas.
A gestão de mudanças é responsável por planejar, avaliar e implementar as modificações de forma controlada, minimizando o risco de interrupções nos serviços.
Conforme as necessidades de negócio evoluem, a infraestrutura de TI deve acompanhar. A gestão de mudanças planeja, avalia e implementa modificações de forma controlada, reduzindo riscos de interrupções.
Garante que a infraestrutura suporte as demandas do negócio, monitorando o desempenho, identificando gargalos e planejando expansões para lidar com picos de carga e crescimento.
O gerenciamento da infraestrutura de TI abrange uma variedade de disciplinas e práticas para garantir o funcionamento eficiente. Entre os principais tipos de gestão, estão:
Para atender a demandas e desafios em constante evolução, esses diversos tipos de gerenciamento são empregados, cada um com suas próprias nuances e objetivos específicos.
Vamos explorar os tipos mais comuns de gerenciamento de infraestrutura de TI e suas funções essenciais, a seguir.
Responsável por administrar e otimizar os sistemas operacionais utilizados nos dispositivos e servidores da infraestrutura de TI.
Envolve instalação, configuração, atualização e monitoramento dos sistemas operacionais, garantindo sua estabilidade, segurança e desempenho em toda a infraestrutura.
Focado na administração e manutenção de ambientes de virtualização, como VMware, Hyper-V ou Kubernetes.
O gerenciamento da virtualização envolve a alocação eficiente de recursos virtuais, a migração de máquinas virtuais, o balanceamento de carga (load balance) e a garantia de disponibilidade e desempenho dos aplicativos hospedados em ambientes virtualizados.
Direcionado para a gestão de recursos e serviços em ambientes de computação em nuvem, como AWS, Google Cloud Platform ou Microsoft Azure. Inclui o provisionamento de recursos, a monitoração de custos, a implementação de políticas de segurança e conformidade, e a otimização do desempenho das aplicações na nuvem.
Visa a coordenar e otimizar as atividades operacionais da infraestrutura de TI, incluindo monitoramento de sistemas, gerenciamento de incidentes e mudanças, e automação de processos.
Essa prática visa garantir a disponibilidade, desempenho e eficiência dos serviços de TI entregues aos usuários finais.
Focado na identificação, avaliação e mitigação de riscos relacionados à segurança da informação, conformidade regulatória, falhas de sistemas e outros eventos que possam afetar a continuidade dos negócios. O gerenciamento de riscos busca garantir a segurança, a integridade e a disponibilidade dos ativos de informação da organização.
Concentra-se na administração e proteção dos dados corporativos, abrangendo tarefas como backup e recuperação, gerenciamento de armazenamento de dados, governança de dados, e garantia de conformidade com regulamentações de privacidade e segurança da informação.
Responsável pela administração e controle das interfaces de programação de aplicativos (APIs) utilizadas para integração de sistemas e serviços. Fazer esse gerenciamento inclui a criação, publicação, documentação, autenticação e monitoramento de APIs para garantir a interoperabilidade e segurança entre os sistemas.
A automação de tarefas e processos repetitivos na infraestrutura de TI visa a aumentar a eficiência operacional, reduzir erros humanos e acelerar a entrega de serviços de TI. Pode incluir a automação de provisionamento de recursos, implementação de políticas de segurança e gerenciamento de configuração de sistemas.
Ao aplicar esses tipos de gerenciamento de forma integrada e coordenada, as empresas podem maximizar o valor de seus investimentos em tecnologia e alcançar seus objetivos de negócios de maneira eficaz e sustentável.
Além disso, a automação da infraestrutura de TI, quando combinada com práticas de Infraestrutura como Código (IaC), leva a um novo nível de eficiência e consistência. Com o IaC, toda a infraestrutura pode ser gerida e provisionada por meio de código, garantindo que ambientes complexos sejam replicáveis, escaláveis e livres de erros humanos.
Separamos três dicas que vão te ajudar a entender a importância de montar um ambiente de TI completo, que atenda a todas as necessidades do seu cliente. Acompanhe!
Procure entender quais são os maiores problemas do seu cliente e, caso já exista uma estrutura de TI montada, avalie se o modelo utilizado não se encontra defasado.
Por vezes, a infraestrutura instalada não corresponde às necessidades da empresa, fazendo com que os resultados obtidos não sejam satisfatórios e gerando vulnerabilidades para o contratante. Assim, é preciso considerar a modernização da infraestrutura de TI.
Antes de trazer soluções, comunique-se com diferentes departamentos e procure entender suas dores. Dessa forma, é mais simples propor as melhorias necessárias e alcançar os resultados almejados.
É preciso pensar a longo prazo ao montar uma infraestrutura de TI para seu cliente. Desse modo, escolha tecnologias escalonáveis, que poderão acompanhar o desenvolvimento da empresa, caso ela venha a se expandir rapidamente.
A implementação de novas tecnologias que atendam às exigências de uma empresa em ascensão demanda tempo e dinheiro — se formos considerar a paralisação das operações durante esse processo.
Na hora de montar uma infraestrutura adequada para seu cliente, dê preferência a fornecedores experientes com uma boa reputação.
Diariamente, novos players surgem no mercado com novas ferramentas TI, entretanto, a qualidade de algumas dessas soluções costumam ser bastante questionáveis.
Logo, é preciso manter um nível de exigência com relação ao tempo de mercado e reputação de uma solução antes de implantá-la em seus clientes para evitar qualquer problema no futuro.
Ao avaliar as diversas opções de soluções disponíveis no mercado, leve em conta a possibilidade de escolher aquelas que possuam:
Escolher a melhor solução exige um equilíbrio entre custo, desempenho, escalabilidade e segurança de infraestrutura de TI. Além disso, é preciso garantir que as soluções estejam alinhadas aos objetivos de negócio da empresa.
Contar com um parceiro capaz de implementar uma infraestrutura de TI completa e eficiente é fundamental para que seu cliente se sinta seguro em relação aos serviços prestados pela sua empresa.
Nesse sentido, a SantoDigital, com mais de duas mil empresas migradas e 10 anos de experiência no setor, certamente é a sua melhor opção.
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Infraestrutura na área de TI é o conjunto de componentes para execução e gestão de ambientes tecnológicos, como hardware, software, rede, sistema operacional e armazenamento de dados. A implantação ocorre em cloud computing, incluindo Infraestrutura como Serviço.
Os componentes da infraestrutura de TI incluem sistemas operacionais, bancos de dados, software de segurança. Ainda abrange a infraestrutura física, como cabos, roteadores e data centers.
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