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- out 8, 2024
Nos últimos anos, mudanças fundamentais (algumas temporárias e outras permanentes) ocorreram devido à pandemia. Com um cenário ainda obscuro, uma das poucas certezas é que a Cloud Computing continuará a evoluir para acomodar essa nova realidade. Por isso, é fundamental ficar atento às tendências de tecnologia em nuvem para 2022 a fim de que a sua empresa possa estar preparada para enfrentar os desafios atuais e futuros.
Sem dúvidas, as demandas tecnológicas das organizações aumentaram em complexidade com a pandemia, visto que os locais de trabalho rapidamente se tornaram mais descentralizados, com um grande número de colaboradores atuando remotamente ou em regime híbrido. Isso trouxe a necessidade de mais poder computacional a distância, com a tecnologia em nuvem como dianteira desse movimento.
Esse é um dos exemplos, entre outras questões que citaremos aqui, que mostra que esse mercado continua em crescimento e evolução. Agora que você entendeu isso, pode ficar por dentro das principais tendências de tecnologia em nuvem para 2022. É desse assunto que este texto trata, explorando as principais vertentes a serem seguidas nos próximos tempos.
Confira!
O conceito de computação em nuvem só pôde surgir com o advento e o uso massivo da internet. Isso porque se trata de acessar serviços computacionais remotamente, utilizando servidores que estão localizados ao redor do mundo. Essa nova ideia vem em substituição ao uso de recursos de computadores de forma local, em um modelo tradicional de gerenciamento da tecnologia da informação de uma empresa.
Sendo assim, uma organização que usa cloud computing (computação em nuvem) para “rodar” seus serviços computacionais faz seu acesso por meio da internet. Isso confere muito mais mobilidade e praticidade para os funcionários e os próprios clientes. Esse conceito pode ser empregado em uma aplicação oferecida pela empresa aos usuários, para guardar informações e no acesso a documentos de trabalho.
Nesse sentido, vale ressaltar que existem três tipos de nuvens possíveis de serem utilizadas:
No início do texto, vimos que há uma mudança com relação aos modelos de trabalho devido às condições em pandemia, o que aumentou as demandas tecnológicas. Ao mesmo tempo, novas tecnologias tornam mais fácil gerar, processar e analisar dados instantaneamente para um melhor desempenho de negócios.
Essas demandas operacionais estão mudando a forma como as empresas aproveitam a computação em nuvem. Análise de grandes conjuntos de dados, por exemplo, já podem fazer parte da rotina de uma organização.
Veja, a seguir, mais vantagens conseguidas pela utilização da computação em nuvem em uma organização.
No modelo tradicional de armazenamento de dados e execução de aplicações, a infraestrutura é local. Isso significa que equipamentos precisam ser comprados e instalados toda vez que surge uma necessidade de expansão — e isso é algo corriqueiro em uma empresa sadia.
No entanto, isso traz uma série de inconvenientes que não existem com a tecnologia em nuvem. Toda infraestrutura já está disponível e basta que a empresa contratante solicite um aumento no poder computacional que será utilizado. Com isso, a escala nos serviços pode ser alcançada de uma forma muito mais rápida e prática.
Da mesma forma que o crescimento em escala é beneficiado, a redução de custos também se dá com a adoção da computação em nuvem. Isso ocorre porque diversos custos associados à existência de um data center próprio são afastados, principalmente o de mão de obra contratada, dada a grande carga tributária que incide sobre a folha de pagamento no Brasil.
Além disso, os custos de manutenção também passam a fazer parte da empresa contratada. Somado a isso, tem-se o tempo gasto com a recuperação de informações perdidas, muitas vezes causadas por erros humanos da equipe interna. Ou seja, a otimização de recursos é muito grande com a computação em nuvem.
Um dos principais ganhos nesse sentido é a possibilidade de acesso remoto. Isso traz grande versatilidade à equipe que passa a dispor de recursos importantes como análise inteligente de mercado e big data. O desempenho tende a ser muito maior nessas condições.
Acompanhe, a seguir, as 7 tendências principais para o mercado de tecnologia em nuvem.
Atualmente, os grandes provedores de nuvem pública adotam uma abordagem independente para os serviços que fornecem. Isso significa que cada um deles oferece plataformas que, nativamente, não se integram a soluções concorrentes. No entanto, 2022 deve marcar transformações expressivas nesse aspecto.
Soluções como o BigQuery Omni, por exemplo, que é uma das novidades do Google Cloud Platform, permitem que as empresas integrem dados de diferentes plataformas para realizar análises mais completas e assertivas. Isso permite uma maior interação entre as diferentes fontes de dados e o trabalho de análise torna-se mais fluido.
Além disso, os provedores têm acenado frequentemente para o início das contribuições de nuvem múltipla e de provedor em conjunto. Esse tipo de parceria pode acelerar os lançamentos de novas ferramentas e permitir que as empresas tenham mais facilidade em implementar estratégias multicloud.
As principais tendências de computação em nuvem indicam uma integração cada vez mais acentuada entre diferentes tecnologias. Nessa perspectiva, vale destacar o casamento perfeito entre nuvem, Big Data e Internet das Coisas (IoT).
De fato, a tecnologia 5G permitirá que mais e mais empresas incorporem a IoT para captar dados e, assim, oferecer produtos e serviços mais assertivos, tomar melhores decisões estratégicas e otimizar os fluxos de trabalho. O armazenamento de dados e sua posterior análise são fundamentais nesse processo.
Para isso, é preciso incorporar soluções de Big Data que permitam analisar os dados de forma rápida e eficaz a um custo acessível. A computação em nuvem, nesse sentido, é essencial para armazenar as informações em segurança e torná-las acessíveis em diferentes ferramentas a qualquer momento.
Além disso, a nuvem oferece escalabilidade para que as empresas não fiquem limitadas a determinado espaço de armazenamento. A capacidade de guarda dos dados pode ser escalada conforme a necessidade da organização, evitando subutilizações. Isso também fornece uma ótima alternativa de otimização dos recursos da companhia.
A natureza multifacetada de supervisionar a qualidade e a quantidade de serviços interconectados entre aplicativos é um grande desafio até mesmo para as empresas de TI mais experientes. Assim, é inegável que a orquestração e a otimização automatizadas devem estar presentes entre as tendências de tecnologia em nuvem daqui para frente.
Inclusive, o gerenciamento automatizado de serviços e de desempenho deve ser um dos pontos principais a serem considerados na hora de escolher um provedor de nuvem a partir deste ano. Isso porque as organizações podem precisar lidar com uma centena ou mais de serviços de diferentes provedores.
Se esse processo ficar por conta de uma execução manual, dificilmente a tarefa será bem executada. Ou então, será necessária uma quantidade muito grande de mão de obra humana e seu custo pode tornar a operação inviável do ponto de vista financeiro.
A ascensão do Kubernetes também aumentou amplamente o uso de contêineres na nuvem. Em 2022, esse processo deve ganhar ainda mais força. De acordo com previsões do IDC, neste ano, 95% dos novos microsserviços serão implantados em contêineres.
Esse acentuado crescimento está alinhado com outras tendências de tecnologia em nuvem para 2022 citadas anteriormente. Por exemplo, as ferramentas de orquestração automatizam o gerenciamento, a implantação, o dimensionamento e a rede. Isso permite o desenvolvimento e a implementação de aplicações de forma mais rápida e com menor custo.
Os contêineres são conhecidos tanto pela agilidade quanto pela portabilidade. Ao construir armazenamentos de dados ou serviços com essa abordagem, os desenvolvedores podem mover com mais eficiência em ambientes multicloud.
Essa portabilidade também é benéfica para desenvolvedores que desejam testar seus aplicativos em vários sistemas operacionais para ver se isso faz diferença em algum dos resultados. O próprio Google Cloud Platform oferece um tipo de solução nesse sentido com a virtualização de servidores, emulando diferentes máquinas para execução desses testes.
As demandas de recursos tecnológicos mudam a todo momento. Por isso, a nuvem se tornou tão popular, pois permite que as empresas adequem os recursos de TI às suas necessidades tempestivamente. Nesse sentido, a Inteligência Artificial (IA) atua como um facilitador fundamental e, por isso, figura entre as principais tendências de tecnologia em nuvem atualmente.
De fato, a IA impulsiona melhorias em diferentes frentes. Por exemplo, ela permite provisionar recursos de maneira mais assertiva, automatizar uma série de tarefas manuais, além de otimizar a segurança dos dados. Em outras palavras, a IA ajuda as empresas a gerenciar seu ecossistema em nuvem de forma automatizada e precisa, reduzindo custos e melhorando a eficiência e a disponibilidade de recursos de acordo com a necessidade.
Um dos principais tipos de sua aplicação pode ser visto no conceito de machine learning, ou seja, aprendizado de máquina. Isso quer dizer que sistemas computacionais detêm autonomia para aprender, conforme eles são executados ao longo do tempo. Assim, pode-se perceber que as máquinas realmente ficam mais inteligentes com o passar dos anos.
Também conhecida como edge computing, a computação de borda é um conceito que busca utilizar máquinas tão próximas quanto possível para fazer o processamento de uma aplicação. Com isso, ganha-se mais agilidade ao não precisar enviar requisições para um sistema central que pode estar localizado do outro lado do planeta.
Assim, os eventuais problemas de latência podem ser minimizados (ou até mesmo afastados por completo), pois não é necessário contar com um sistema centralizado. O poder computacional da rede em volta do local físico no qual a aplicação está sendo processada é usado e isso torna a rede muito mais inteligente. Realmente, é um grande avanço no conceito de computação em nuvem e que deve tornar a solução ainda mais sofisticada.
O modelo de contratação de serviços por meio de softwares alocados na nuvem cresce significativamente ao longo do tempo e a tendência é que esse movimento continue. As razões para isso são inúmeras e se concentram principalmente em praticidade, agilidade e mobilidade.
Ocorre que os serviços no modelo software as a service (SaaS) são acessíveis de qualquer computador, bastando que exista uma internet disponível para isso. O próprio conceito em si se confunde com o de computação em nuvem, tamanha a similaridade.
Assim, as corporações podem ter um ganho de produtividade muito maior usando esse modelo para o desenvolvimento de suas aplicações. Além disso, o ganho junto aos usuários é enorme, pois a facilidade de acesso aos recursos é muito grande. Como consequência, espera-se que cada vez mais os novos serviços sejam ofertados nesse modelo e que os antigos realizem sua migração.
Agora que você já conhece algumas das principais tendências de tecnologia em nuvem, o próximo passo é identificar quais delas fazem sentido para a sua empresa e, em seguida, incorporá-las à sua estratégia de TI.
A tecnologia em nuvem é um dos grandes catalisadores de uma transformação digital. Por meio dela, podem ser conseguidas vantagens que outrora não eram disponibilizadas pelos modelos convencionais. E, para implantar uma solução como essa, é preciso contar com um bom parceiro de negócios. Nesse sentido, você pode contar com a ajuda da SantoDigital. Somos uma empresa especializada em implementar soluções estratégicas baseadas em Cloud Computing pronta para facilitar essa transição para você!
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