Você sabe quais são as últimas novidades do Google Cloud Platform?

O Google Cloud Platform, uma das principais plataformas de nuvem do mercado, está sempre inovando para garantir que seus clientes tenham sempre à disposição as soluções mais modernas e eficazes do mercado.

Por isso, frequentemente são anunciadas novidades, que englobam novos serviços, aplicações e funcionalidades, além de reformulações de suas ferramentas, como aconteceu com G Suite, que agora é Google Workspace.

Diante da ampla gama de soluções oferecidas pela plataforma do Google, chega a ser difícil acompanhar os lançamentos e incrementos, que podem melhorar a experiência do usuário e oferecer maiores benefícios.

Aqui, você pode conferir as últimas novidades mais relevantes do Google Cloud Platform e, assim, atualizar suas soluções e obter ainda mais vantagens da nuvem. Confira!

VMs confidenciais

Em junho de 2020, o Google Cloud Platform, em parceria com a AMD, revelou o primeiro produto de seu portfólio de computação: novas VMs confidenciais.

Trata-se de uma solução que permite aos usuários executar cargas de trabalho no Google Cloud Platform, com a garantia de que seus dados sejam criptografados enquanto estão em uso e sendo processados, não apenas em repouso e em trânsito.

A solução, disponível em beta para o Google Compute Engine, ajuda a remover as barreiras de adoção da nuvem para clientes em setores altamente regulamentados.

Em suma, essa solução é baseada em instâncias da série N2D do Google Cloud Platform e aproveitam o recurso Secure Encrypted Virtualization da AMD. As chaves de criptografia por VM dedicadas são geradas no hardware e não podem ser exportadas.

Raramente surgem novas tecnologias que podem mudar fundamentalmente a natureza da computação em nuvem.

Nesse sentido, o Confidential Computing, como foi batizado esse segmento de computação do Google, é uma grande inovação que tem o potencial de transformar a maneira como as organizações processam dados na nuvem.

Ao mesmo tempo, essa nova solução melhora significativamente a confidencialidade e a privacidade nas empresas, favorecendo a adequação a regulamentos específicos de determinados setores e também a normas mais amplas, como a Lei Geral de Proteção de Dados.

Os ambientes de computação confidenciais mantêm os dados criptografados na memória e em qualquer lugar fora da unidade central de processamento (CPU), possibilitando isolar as cargas de trabalho na nuvem.

As VMs confidenciais têm o potencial de desbloquear cenários de computação que antes não eram possíveis. Agora, é possível, por exemplo, que organizações compartilhem conjuntos de dados confidenciais e colaborem em pesquisas na nuvem, preservando a confidencialidade.

BigQuery Omni

A análise assertiva de dados é hoje, uma das principais estratégias que permite às empresas melhorarem seus produtos, serviços e processos e, assim, alavancar a produtividade, as vendas e também, reduzir custos.

No entanto, com o crescimento dos ambientes multicloud tem tornado a análise de dados cada vez mais cara, devido ao custo de mover as informações entre nuvens.

Diante disso, em junho de 2020, o Google anunciou o BigQuery Omni, uma solução de análise de dados que contempla, efetivamente, uma arquitetura baseada em várias nuvens.

A arquitetura existente do BigQuery oferece computação e armazenamento desacoplados. E, até este anúncio, esse armazenamento precisava estar no Google Cloud Platform. Com o BigQuery Omni, esse armazenamento agora pode estar em outras nuvens.

Assim, os usuários finais ganham consistência ao aproveitar a mesma interface do BigQuery com a qual estão acostumados no Google Cloud Platform, mas agora também consultam dados que residem em outras nuvens sem se preocupar com movimentação e cópia de dados, tampouco com o custo das taxas de saída de informações.

E tudo é executado em clusters do Anthos, totalmente gerenciados e implantados na nuvem de sua escolha.

Hoje, o BigQuery Omni contempla nuvens públicas da AWS. No entanto, os executivos do Google garantem que também estará disponível para Azure muito em breve.

Google Cloud Platform API Gateway 

Em setembro de 2020 o Google anunciou uma versão beta pública de um API Gateway usado para seu esquema de computação sem servidor, no qual a plataforma de nuvem cuida da configuração e gerenciamento da infraestrutura.

A documentação disponibilizada pelo do Google explica que sua plataforma sem servidor permite aos usuários:

• Criar aplicativos full stack sem servidor com armazenamento, bancos de dados, Machine Learning do Google Cloud Platform e muito mais;
• Ampliar os aplicativos com computação orientada a eventos do Google ou integrações de serviços de terceiros;
• Escolher mover cargas de trabalho sem servidor para ambientes locais ou para a nuvem;
• Implantar funções ou aplicativos como código-fonte ou como contêineres.

Ao anunciar o API Gateway, o Google observou a tendência de empacotar cargas de trabalho sem servidor como APIs fáceis de usar, que podem ser compartilhadas interna ou publicamente pela web. 

Em suma, essa é uma solução que ajuda os desenvolvedores a se concentrarem na construção de código sem ter que se preocupar com a infraestrutura subjacente. 

De acordo com a página do API Gateway, as APIs podem ser usadas para serviços de plataforma como:

• Cloud Run: plataforma de computação totalmente gerenciada para implantação e escalonamento de aplicativos em contêineres com rapidez e segurança;
• Google Kubernetes Engine (GKE): serviço Kubernetes seguro e gerenciado com escalonamento automático de quatro vias e suporte a vários clusters;
• Cloud Functions: funções escalonáveis ​​de pagamento conforme o uso (FaaS) para executar código sem gerenciamento de servidor;
• App Engine: para construir aplicativos altamente escalonáveis ​​em uma plataforma sem servidor totalmente gerenciada.

Agora você já conhece três grandes novidades do Google Cloud Platform que possuem grande potencial para tornar os negócios mais ágeis, eficazes e lucrativos.

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