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- nov 11, 2024
A automação e a otimização de processos empresariais são benefícios frequentemente destacados no uso de tecnologias no ambiente corporativo.
Entre os principais atrativos, a capacidade de simular ações e interações humanas, característica presente nos diversos tipos de inteligência artificial (IA), se destaca. Contudo, cada tipo desempenha funções específicas e atende a demandas distintas.
Compreender a inteligência artificial e seus benefícios exige reconhecer que essa tecnologia não é homogênea. Embora a definição geral do conceito permaneça válida, conhecer as aplicações, possibilidades e capacidades de cada tipo de IA é fundamental para maximizar seu potencial.
Neste artigo, vamos explorar o conceito de IA, suas aplicações no meio empresarial e as classificações existentes. Acompanhe!
A inteligência artificial é um conjunto de tecnologias projetado para simular ações e raciocínios humanos, desempenhando atividades que vão das mais simples às altamente complexas.
Alavancada por machine learning e big data, a IA permite a realização de diversas tarefas, como análise de dados, tradução de idiomas e sugestões de produtos ou serviços.
A automação inteligente promovida pela IA resulta da integração de big data, computação em nuvem e aprendizado de máquina. No entanto, diferentes classificações determinam a adequação do software para cada aplicação.
Um exemplo claro dessa diversidade está nos assistentes virtuais, que empregam um tipo de IA para executar comandos e interagir com usuários. Já o Deep Blue, da IBM, projetado para jogar xadrez, utiliza outro tipo de inteligência artificial com um propósito distinto.
A principal diferença entre essas soluções está nos parâmetros programados, evidenciando os variados tipos de IA.
Os tipos de IA classificados pelo nível de inteligência são a Inteligência Artificial Limitada (ANI), a Inteligência Artificial Geral (AGI) e a Superinteligência (ASI). Esses grupos são organizados de acordo com o grau de semelhança com as capacidades humanas.
Também conhecida como IA fraca, a ANI tem um propósito claro e específico: realizar uma atividade complexa, conforme a programação definida, e armazenar elevado volume de dados. Portanto, sua atuação é restrita.
Ao mesmo tempo, é o tipo de inteligência artificial mais comum e é muito usado para certas tarefas, como reconhecimento de voz ou processamento de imagens. Conta com recursos de machine learning, como árvores de decisão e redes neurais.
Dois exemplos de ANI são as generative AIs, como o ChatGPT e o Google Gemini. Em geral, esse tipo de IA é voltado à funcionalidade para a qual é programado.
Conhecida como IA forte ou nível humano, a AGI é projetada para realizar atividades de forma semelhante às pessoas, com capacidade de aprender, raciocinar e reagir a estímulos de forma adaptativa.
Essa característica confere à AGI uma ampla capacidade de atuação, permitindo que desempenhe tarefas complexas, como resolução de problemas e tomada de decisões.
No entanto, embora promissora, a AGI ainda não foi implementada na prática e permanece em estágio de desenvolvimento.
Ainda em desenvolvimento, a ASI tem o propósito de ir além da mente humana. Por isso, ela toma decisões, armazena dados e realiza atividades muito complexas, até mesmo impossíveis para os seres humanos.
Esse tipo de inteligência artificial é o mais poderoso, porque tem a condição de autonomia e pensamento.
A expectativa é que, quando estiver finalizada, essa tecnologia sirva para pesquisas científicas avançadas e gerenciamento de grandes sistemas, como distribuição de energia elétrica. O objetivo é obter resultados melhores do que aqueles alcançados pelos humanos.
Quando classificados pela forma de funcionamento, os tipos de inteligência artificial incluem máquinas reativas, máquinas de memória limitada, teoria da mente e autoconsciência. Essa categorização foca nas capacidades técnicas de cada modelo.
As máquinas reativas fazem parte da ANI e não têm muitos recursos. Elas conseguem reagir a estímulos apenas dentro de sua configuração prévia.
Aqui, não existe aprendizado, porque essas máquinas não têm memória. Um exemplo é o programa Deep Blue, desenvolvido pela IBM e que jogou xadrez contra o campeão Kasparov, em 1997. Na época, o sistema venceu.
Outro tipo de inteligência artificial também enquadrado na ANI é o das máquinas de memória limitada. Essa é uma tecnologia mais avançada do que as máquinas reativas. A partir da coleta de dados e em comportamentos anteriores do usuário, consegue tomar decisões e fazer recomendações.
Portanto, ainda que sejam voltadas para a reação perante uma situação, elas têm um armazenamento limitado de dados. Essa memória curta permite tomar decisões menores, como a execução de uma tarefa ou a resposta a uma solicitação.
Um exemplo desse modelo são os carros autônomos. Esses veículos têm um sistema que analisa o ambiente e identifica os elementos para ajustar as ações em tempo real. Ou seja, a partir do semáforo e da posição dos outros automóveis, o freio e a aceleração são acionados, curvas são feitas etc.
A teoria da mente é uma perspectiva avançada da IA, com potencial para compreender estados mentais humanos e utilizá-los para adaptar seu comportamento.
Embora ainda em desenvolvimento, essa tecnologia promete aplicações como assistentes robóticos capazes de interagir com os usuários de forma mais empática e personalizada.
O estágio mais avançado da IA, a autoconsciência, projeta máquinas capazes de compreender a si mesmas e o ambiente ao redor.
Esse modelo ainda não foi desenvolvido, mas representa o objetivo final na evolução da inteligência artificial, abrindo possibilidades para interações extremamente sofisticadas e autônomas.
A inteligência artificial tem transformado o ambiente corporativo, sendo aplicada em diversas áreas para solucionar problemas e promover avanços.
Desde a execução de cálculos complexos até a definição de rotas otimizadas e a identificação de momentos ideais para realizar a manutenção de equipamentos, a tecnologia oferece suporte em múltiplos aspectos. Entre os principais benefícios, temos:
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