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- out 10, 2024
A tendência atual das empresas é acumular e analisar uma enorme quantidade de dados oriundos de ambientes virtuais, aplicativos e dispositivos que são conectados à internet.
A maioria das informações vem estruturada ao ser capturada por soluções como o Big Data. Por esse motivo, as equipes de TI precisam saber como armazená-las e manipulá-las, realizando uma arquitetura de dados.
As informações coletadas são úteis para a tomada de decisões estratégicas que favorecem os negócios. Sendo assim, a arquitetura de dados é muito importante para quem norteia as suas resoluções com base nessas coletas.
Neste post, vamos explicar o que é a arquitetura de dados, como funciona e a importância dela para melhorar o desempenho da sua empresa.
Gostaria de saber como organizar os dados e quais são as tecnologias para auxiliar nesse sentido? Acompanhe a leitura!
Arquitetura dos dados é a maneira que as empresas decidem fazer a organização dos seus ativos digitais.
As informações coletadas precisam ser organizadas do mesmo modo que as pessoas costumam organizar os seus utensílios pessoais, para que sejam úteis para os profissionais da gestão. A informação em formato eletrônico precisa ser acessada com segurança.
Essas informações devem ser usadas de forma inteligível e no tempo apropriado, para que gerem resultados satisfatórios.
Portanto, a arquitetura de dados é um processo de planejamento que abrange a definição daquilo que será coletado e o estabelecimento de normas e padrões para estruturação, bem como as ferramentas úteis para extração, armazenamento e processamento.
O procedimento é essencial para dar início aos projetos que envolvem a análise de dados, pois as manterá disponíveis e íntegras para serem utilizadas no futuro.
A arquitetura de dados está presente na formação de uma visão estratégica para os negócios, tendo em vista que a sua organização e planejamento mantêm os processos alinhados com os objetivos da empresa.
A arquitetura de dados é importante para melhorar o desempenho da empresa, já que ela organiza as informações coletadas pelas tecnologias.
Sem ela fica mais difícil para os gestores identificarem o que será útil para as suas decisões e para a criação de planejamentos que atendam as necessidades do empreendimento. Esses profissionais ganham tempo e autonomia.
O cenário corporativo tem diversas possibilidades de captura, processamento e avaliação de dados que originam planos de ações.
Com a curadoria, os gestores traçam uma diretriz para não se perderem no meio de uma imensidão de informações desestruturadas que originam despesas. Ela diminui a complexidade de procedimentos operacionais e gera resultados assertivos.
Uma arquitetura de dados é um recurso muito valioso, pois a sua ausência causa lacunas de informação e falhas de estrutura que atrapalham o desenvolvimento dos processos e criam outros problemas.
Ela engloba um conjunto de modelos que mostram como as informações deverão ser armazenadas e organizadas para serem úteis às escolhas dos gestores.
A arquitetura de dados é uma estrutura de componentes da empresa, os quais são considerados como normas ou diretrizes essenciais para a sua evolução no mercado.
O arquiteto de dados define os padrões e princípios das informações que farão parte dos processos de gerenciamento do negócio. Esse profissional faz a combinação das regras que serão seguidas pelos demais colaboradores.
As empresas que utilizam informações brutas armazenadas sofrem prejuízos por não entenderem que o gerenciamento de dados corporativos é uma necessidade.
A ausência de uma arquitetura de dados apropriada e de medidas para a organização pode levar os clientes desses negócios a terem experiências frustrantes. Já os investimentos nessa área ajudam a valorizar os ativos.
As informações são ativos importantes compartilhados para a superação da concorrência. Eles podem ser úteis para empresas de pequeno, médio e grande porte, pois geram resultados independentemente do tamanho do empreendimento.
Com o gerenciamento dos dados corporativos, os gestores obtém mais conhecimento e uma visão ampliada de toda a cadeia de produção.
Uma visão mais profunda de todos os processos do negócio ajuda o gestor de TI a ter insights relacionados aos clientes e a entender os dados mais valiosos para a empresa.
Ela aumenta a eficiência corporativa e fornece a interface mais adequada aos consumidores. Apenas ter as informações armazenadas em um ambiente único é insuficiente para alcançar o sucesso.
Os sistemas e as pessoas podem ser beneficiados pelos ativos de informações compartilhadas porque interfaces aprimoradas facilitam o consumo.
Uma interface Structured Query Language (SQL), ou Linguagem de Consulta Estruturada, é de extrema importância para os analistas de dados, enquanto a ferramenta Online Analytical Processing (OLAP) possibilita a realização de análises corporativas para Business Intelligence.
A arquitetura de dados facilita a sua disponibilização e compartilhamento, aumenta a segurança do consumo dessas informações e o controle dos acessos.
Ela ajuda os gerentes de TI a criar políticas para o acesso e regras de governança essenciais para negócios bem-sucedidos. A sua aplicação auxilia com a criação de um vocabulário comum, relatórios, catálogos de produtos etc.
O vocabulário compartilhado evita a perda de tempo com discussões e melhora o desempenho dos colaboradores. A arquitetura moderna ainda reduz os custos, otimiza a agilidade das informações corporativas, aperfeiçoa e atualiza os arquivos e elimina a necessidade de movimentação.
Por outro lado, também elimina cópias desnecessárias e a complexidade de diversas tarefas.
Para definir os dados que você precisa olhar, é necessário analisar os objetivos da empresa e fazer a sua tradução para key performance indicators (KPI’s), ou indicadores.
As métricas vão ajudá-lo a identificar as informações úteis para a otimização e a correção de procedimentos, que levarão ao atingimento das metas e permitirão a mensuração de resultados.
Um enorme volume de informações é recebido periodicamente pelas empresas e armazenado em um local para ser tratado e depois utilizado.
A otimização desse fluxo depende da criação de um sistema de categorização que pode variar de um empreendimento para o outro. Mas a sua organização precisa fazer sentido dentro do seu ecossistema, cujas particularidades são distintas.
Conforme a área do negócio e os ambientes digitais monitorados, cria-se um mapa de captura ou um documento que orienta a coleta dos dados, o seu armazenamento e a categorização.
A padronização da nomenclatura ajudará a identificar e localizar as informações de forma lógica e no momento que o gestor necessitar delas para obter vantagens competitivas.
Entendeu como funciona a arquitetura de dados? Existem várias ferramentas que são usadas pelos profissionais especializados para coletar, armazenar e analisar as informações de um negócio.
Saiba ainda que a migração dos ambientes digitais para o Google Cloud Platform é uma excelente opção e que a SantoDigital pode ajudar em diversos sentidos nesse processo.
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