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- mar 19, 2025
A inteligência artificial na saúde é aplicada para aprimorar a qualidade e a segurança dos tratamentos. Desde a resposta a dúvidas dos pacientes até o desenvolvimento de medicamentos e a realização de cirurgias, essa tecnologia está transformando o setor.
Nesse cenário, é importante conhecer os recursos que a nuvem pode trazer para a área da saúde. Entre eles estão o uso de apps para identificação de não conformidades, registros médicos eletrônicos, análise de big data e outros.
Esses fatores oferecem resultados ainda melhores com o uso da inteligência artificial na área da saúde. Por quê? A resposta passa por eficiência, produtividade e precisão em ações e diagnósticos.
Neste artigo, entenda a importância da IA na saúde, seus benefícios e aplicações. Acompanhe!
A inteligência artificial aprimora diagnósticos, acelera o desenvolvimento de medicamentos, personaliza tratamentos e otimiza estudos clínicos, contribuindo para reduzir erros médicos e melhorar a eficiência das instituições de saúde.
Atualmente, 62,5% dos hospitais privados utilizam a inteligência artificial na saúde. De todas as instituições que investiram, 51% obtiveram resultados práticos.
Além disso, existe a expectativa de que 12% dos hospitais aumentem os investimentos em IA ainda em 2024. Desse total, 37% apresentam estratégias definidas para atingirem seus objetivos.
Esses dados mostram algo já identificado na prática: os benefícios da IA na saúde. Por meio da tecnologia, há melhoria na pesquisa médica, uma triagem de pacientes mais eficientes e tratamentos personalizados.
Tudo isso gera menos erros médicos e a otimização dos processos — inclusive, com menos tempo de internação dos pacientes.
Essas vantagens fazem com que o mercado de inteligência artificial na saúde alcance US$ 187 bilhões, em 2030, segundo projeções globais. Assim, fica claro que é necessário investir nessa tecnologia para conquistar vantagem competitiva.
O uso da inteligência artificial na saúde começou nos anos 1970, mas, na época, a tecnologia não oferecia precisão suficiente para ser aplicada na prática médica. Hoje, com o avanço do machine learning, o cenário mudou.
A partir de exames de imagem e outros testes, é possível identificar doenças com mais precisão e agilidade. Isso evita atrasos nos cuidados, já que muitas enfermidades graves apresentam sintomas parecidos com situações mais simples. É o caso da hipertensão pulmonar e da amiloidose cardíaca.
A mineração de dados também desempenha um papel essencial, pois identifica padrões complexos, aumentando ainda mais a precisão dos diagnósticos.
A inteligência artificial na saúde permite otimizar recursos com base na correlação de dados e análise de informações. Por exemplo, um diagnóstico mais preciso garante um tratamento adequado e que pode reduzir ou eliminar o tempo de internação.
Além disso, a gestão de leitos pode ser melhorada devido à atualização de dados constante e em tempo real. Assim, fica mais fácil avaliar diferentes variáveis para identificar a necessidade de mais unidades, agindo com antecipação para evitar um colapso.
A mesma regra se aplica ao uso de medicamentos e insumos na área da saúde. A partir dos dados coletados, é possível fazer previsões para garantir que o estoque da instituição esteja em dia.
A aplicação da inteligência artificial na saúde traz diagnósticos precisos, aumenta a eficiência do tratamento e otimiza o uso dos recursos. Com isso, há redução de custos.
Para ter uma ideia, a Escola de Saúde Pública da Harvard indicou que o uso dessa tecnologia nos diagnósticos tende a reduzir em cerca de 50% os custos de tratamento. Além disso, as receitas no setor de saúde podem aumentar 40%.
Já a Accenture projetou uma economia de US$ 150 bilhões no mercado de saúde dos Estados Unidos até 2026. Isso devido à diminuição da variabilidade nas cirurgias, automação de processos, redução de fraudes e melhoria dos diagnósticos.
As fraudes em planos de saúde e instituições do setor são reduzidas com a inteligência artificial na saúde. Isso é benéfico para as organizações e os pacientes, já que esses custos são repassados aos usuários.
Como a IA pode ajudar nesse quesito? A tecnologia faz a validação de documentos e reconhece padrões suspeitos ou pouco usuais. Dessa forma, a verificação é otimizada e mais precisa, o que evita gastos desnecessários.
Essa aplicação da inteligência artificial na saúde é bastante relevante, porque 2,3% de todo o investimento no setor é perdido com fraudes. Isso representa R$22,54 bilhões.
Um estudo indicou que 83% dos pacientes relatam que a má comunicação é a pior parte da sua experiência na área da saúde. Esse aspecto pode ser aprimorado com a IA, já que são utilizados processamento de linguagem natural (PLN), análise preditiva e reconhecimento de fala.
Todas essas tecnologias intrínsecas à inteligência artificial na saúde favorecem uma comunicação mais eficiente com os pacientes.
Por exemplo, é possível entregar informações mais claras sobre as opções de tratamento. Dessa forma, os profissionais têm uma relação melhor com quem atende e ambos compartilham as tomadas de decisões.
O Robotics Process Automation (RPA) é uma tecnologia que visa à execução de tarefas sem intervenção humana. Isso é feito por meio de programas de computador, que seguem uma configuração baseada em fluxo de trabalho, regras de negócio e integração com sistemas de informação.
Nesse caso, a inteligência artificial na saúde é utilizada para a automação de tarefas repetitivas. Por exemplo, atualização do registro de pacientes, autorizações e cobrança.
Ainda é possível combinar o RPA com o reconhecimento de imagem para extrair dados e otimizar ainda mais os processos administrativos. Com essa automação, é possível evitar o burnout da equipe e garantir que ela tenha uma atuação mais estratégica.
A inteligência artificial possibilita o acompanhamento contínuo da saúde do paciente, desde a triagem até o pós-tratamento para oferecer um tratamento personalizado e adequado às necessidades do paciente.
A partir de assistentes virtuais e sistemas inteligentes, é possível coletar dados diários, monitorar sinais vitais e analisar padrões para identificar riscos antes que problemas de saúde se agravem. O acompanhamento é ainda mais importante para pacientes com doenças crônicas, como problemas cardíacos, diabetes e hipertensão.
Os alertas em tempo real ajudam os médicos a agirem preventivamente, ajustando tratamentos e orientando os pacientes de forma mais eficiente.
A medicina genômica estuda o DNA humano para identificar predisposições genéticas, diagnosticar doenças e personalizar tratamentos.
Com a aplicação da IA, diversos dados genéticos são analisados com rapidez e precisão, permitindo a identificação de mutações, predição de riscos, personalização de terapias e descoberta de novos medicamentos.
A IA acelera o sequenciamento genético, melhora a precisão diagnóstica e viabiliza a medicina personalizada, tornando os tratamentos mais eficazes e acessíveis.
A inteligência artificial prevê o risco de um paciente desenvolver doenças com base no histórico clínico, estilo de vida e fatores genéticos. Os algoritmos analisam grandes volumes de dados para identificar padrões e indicar a probabilidade de surgimento de condições, como diabetes, doenças cardiovasculares e distúrbios neurológicos.
Além do uso individual, a análise preditiva apoia políticas públicas de saúde, permitindo a antecipação de surtos e a alocação mais eficiente de recursos.
Com isso, médicos e gestores podem adotar medidas preventivas, evitam complicações, reduzem custos hospitalares e aprimoram a qualidade de vida dos pacientes.
Com a IA, o processo de descoberta e desenvolvimento de medicações e vacinas é aprimorado. Isso reduz o tempo de pesquisa e o custo, por consequência, já que esse é um trabalho longo e caro.
Isso porque a triagem de compostos é acelerada pelos algoritmos. Eles analisam bases de dados enormes de estruturas moleculares, compostos químicos e dados biológicos. Assim, as substâncias com potencial de se transformarem em medicações são identificadas.
Ao mesmo tempo, os médicos conseguem verificar as interações medicamentosas, a compatibilidade dos remédios às condições dos pacientes e as doses adequadas.
Desse modo, há menos erros e a eficácia do tratamento é melhor. Aliás, esse é um dos processos de inovação, benefícios e oportunidades da inteligência artificial e machine learning.
A aplicação da IA na área da saúde implica o uso de robôs e outras tecnologias que oferecem uma visão melhor aos cirurgiões.
Da mesma forma, também simplifica a criação de incisões precisas e pequenas, e a realização de pontos bem fechados e com menor chance de cicatrizes. Ou seja, as cirurgias são menos invasivas e há redução da chance de sangramentos, infecções e dores pós-cirúrgicas. Assim, a experiência do paciente é aprimorada.
Ferramentas de inteligência artificial analisam exames e prontuários para identificar doenças com mais rapidez e precisão. Os modelos treinados são treinados em grandes bases de dados para detectar padrões que podem passar despercebidos por especialistas, ajudando no diagnóstico precoce.
Além disso, a IA consegue cruzar informações médicas para indicar tratamentos personalizados de acordo com o perfil do paciente.
A IA é usada para validar documentos médicos e detectar tentativas de fraude em processos de reembolso, emissão de atestados e outros registros administrativos.
Os sistemas são treinados para analisar inconsistências nos dados, verificar padrões suspeitos e informações com bancos de dados para identificar possíveis irregularidades.
A adoção da inteligência artificial na saúde exige parcerias confiáveis e com expertise no mercado para garantir segurança, eficiência e conformidade com as exigências do setor.
O SantoiD, solução da SantoDigital, utiliza IA e machine learning para automatizar a análise de documentos médicos, reduzir fraudes e otimizar operações hospitalares.
Entre suas funcionalidades estão:
A Orizon, health tech que processa mais de 500 mil atendimentos diários, adotou o Santo iD para otimizar a análise de guias médicas, alcançando 70% de automação e reduzindo custos operacionais.
A precisão dos modelos atingiu 99%, garantindo maior confiabilidade no processamento de documentos e escalabilidade nas operações.
Além do SantoiD, o SantoAI complementa a jornada de IA na saúde ao atuar como assistente virtual corporativo. Ele analisa documentos e fornece suporte inteligente, ajudando a otimizar atendimentos e automatizar tarefas administrativas.
Sua capacidade de processar e interpretar informações permite que hospitais e clínicas melhorem o atendimento ao paciente e reduzam o tempo gasto em processos manuais.
Transforme a gestão da sua instituição de saúde com as soluções de inteligência artificial da SantoDigital!
A inteligência artificial na saúde auxilia no diagnóstico de doenças, previsão de riscos, personalização de tratamentos e automação de processos. Além de otimizar a gestão hospitalar, melhorar o atendimento e a análise de dados clínicos.
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