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- abr 9, 2025
No atendimento aos pacientes em clínicas, laboratórios e hospitais, a qualidade do serviço prestado é essencial. Os diagnósticos devem ser rápidos e precisos para oferecer o melhor cuidado possível. Esses objetivos podem ser desafiadores, mas há chance de alcançá-los por meio da inovação na saúde.
No entanto, a inovação depende da aplicação da tecnologia na saúde. A ideia é otimizar processos e aperfeiçoar o atendimento aos pacientes.
Mais além, pode-se obter dados e informações relevantes, que contribuem com a gestão, o aumento da produtividade dos colaboradores e o melhor desempenho nos fluxos de trabalho.
Neste artigo, entenda quais são os desafios da inovação na saúde, as tendências e como implementar na sua clínica, laboratório ou hospital. Acompanhe!
A inovação na saúde refere-se à implementação de soluções tecnológicas para melhorar qualidade do atendimento ao paciente e a gestão, com diagnósticos precisos, mais eficiência e produtividade, redução de custos e aumento da competitividade.
Na prática, esse conceito tem uma relação direta com a saúde 4.0, que prevê a introdução de tecnologias digitais nesse setor. Dessa forma, há melhoria do trabalho de toda a equipe e dos serviços prestados aos pacientes.
A medida é tão importante que um estudo da Deloitte indicou que a área da saúde passará por grandes alterações até 2040. O principal foco será o fluxo de dados, que criará um cenário personalizado e multifacetado para atender os pacientes da melhor forma possível.
Os principais desafios da inovação na saúde são:
Entenda melhor cada um desses obstáculos e o que fazer para ultrapassá-los.
O primeiro desafio importante é a resistência à mudança. É natural que os colaboradores tenham restrições à implantação de novas tecnologias, mas é fundamental explicar a importância da prática e mostrar os benefícios da decisão.
Aqui, a comunicação clara e transparente, assim como a oferta de treinamentos e capacitações, é essencial. Você pode, também, trazer exemplos de inovações na saúde já realizadas e que foram um sucesso.
É o caso do raio-X ou ultrassom portátil, que permite prestar um atendimento mais rápido para vítimas de acidentes.
A implementação de novas tecnologias não é um processo barato. Portanto, é comum que clínicas e laboratórios, especialmente, tenham menos condições financeiras para arcar com essas melhorias.
O financiamento insuficiente por parte do governo e de instituições privadas é outro fator que prejudica a inovação na saúde. Por esse motivo, é indispensável ter um projeto bem elaborado, que comprove os benefícios para todas as partes.
O setor de saúde tem alta regulamentação e não poderia ser diferente. Contudo, esses aspectos que ajudam a manter a privacidade dos pacientes e a adoção de boas práticas médicas podem levar à dificuldade na introdução de inovações tecnológicas.
Isso acontece porque os processos de aprovação podem ser complexos e demorados.
Um dos problemas da implementação de novas soluções é a possibilidade de os dados ficarem descentralizados e se espalharem. A interoperabilidade garante a comunicação entre os sistemas de informação e o compartilhamento das informações.
Portanto, é preciso ter atenção a esse aspecto para evitar perdas, principalmente, porque o setor tem um grande volume de informações, como exames, laudos e prontuários.
Sem acesso a esses arquivos, é impossível incorporar a tecnologia de maneira eficiente para efetivar a saúde digital.
Nem todos os pacientes têm as mesmas condições de acesso às tecnologias de saúde. Nesse cenário, a inovação é limitada, o que gera disparidades no atendimento e até nos resultados aos pacientes.
O cumprimento da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) evita a perda e o vazamento de dados e informações sensíveis do paciente, como seu nome, endereço e CPF. Portanto, com o uso da inovação na saúde, também é preciso adotar boas práticas de prevenção.
A medida pode incluir: criptografia, firewalls, descarte seguro de equipamentos e assinatura digital.
Os principais benefícios da inovação na saúde são:
Desde a pandemia da Covid-19, o uso da telemedicina é cada vez maior. Além da comodidade, o acréscimo da inteligência artificial na saúde trouxe mais eficiência para essa modalidade e permite o cuidado a pacientes localizados em regiões de difícil acesso.
Esse é o caso da população ribeirinha e quilombola, ou que vive em comunidades carentes ou em áreas rurais. Por esse motivo, os atendimentos remotos cresceram 172% somente em 2023.
Mais do que as consultas a distância, a telemedicina também é válida para obter uma segunda opinião médica, fazer o acompanhamento em casos de doenças crônicas (diabetes e hipertensão, por exemplo), emitir laudos online, encaminhar solicitações de exames e receitas de medicamentos etc.
A inteligência artificial é um grande auxílio para os profissionais da saúde e otimiza o tempo devido à automação de tarefas repetitivas, como geração de hipóteses de diagnóstico, análise de exames de imagem e monitoramento da evolução dos pacientes.
Além do mais, a IA oferece resultados mais precisos e identifica padrões que podem antecipar o surgimento de potenciais doenças crônicas. Desse modo, os profissionais orientam os pacientes de forma personalizada.
Os médicos também conseguem tomar decisões mais embasadas de acordo com o diagnóstico do paciente em específico. Sem contar que a gestão dos recursos de saúde é mais eficaz e sustentável.
O big data é mais uma inovação na saúde, porque permite coletar e analisar dados dos pacientes, como os tratamentos feitos, históricos médicos e resultados de exames.
Ainda é possível analisar os dados por meio da IA e do machine learning para descobrir informações relevantes. Um dos aspectos mais relevantes, porém, é a possibilidade de implementar a medicina preventiva.
A partir do big data, os profissionais preveem o surgimento de doenças, antecipam surtos epidêmicos e descobrem os fatores de risco individuais.
Essas informações também servem para detectar a possibilidade de novos alvos terapêuticos, o que pode assegurar um tratamento mais personalizado e eficiente.
Os wearables, como os smartwatches, podem ser conectados ao paciente para a coleta e compartilhamento de informações em tempo real. Assim, o profissional da saúde pode descobrir, por exemplo, se há chance de um infarto, se a pressão teve algum pico, se houve alguma arritmia etc.
As soluções paperless são importantes para fazer uma boa gestão de arquivos sem gastar tanto com papéis, armazenamento, cartucho e outros aspectos. Além disso, pacientes e outros profissionais têm acesso ao histórico médico de qualquer lugar, o que torna mais rápido o diagnóstico, tratamento e acompanhamento de doenças.
O SantoiD pode ajudar na rotina de hospitais, clínicas e laboratórios ao trazer validações precisas e resultados confiáveis. Com o uso de inteligência artificial, aumenta a precisão e a eficiência operacional nas rotinas dessas instituições de saúde.
Todo o processo de validação de documentos se transforma com o SantoiD, porque o sistema é automatizado, eficiente e preciso. O processamento de dados tem mais qualidade e atende às demandas específicas da sua rotina.
Ainda substitui processos manuais, reduz custos e melhora a produtividade. Para trazer mais segurança e prevenir fraudes, oferece autenticação facial e prova de vida.
Portanto, é mais uma inovação na saúde que fará toda a diferença para a sua equipe e os seus pacientes.
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Inovação em saúde é a implementação de processos, procedimentos e soluções tecnológicas no setor. O objetivo é melhorar a qualidade do atendimento com diagnósticos precisos, estratégias de prevenção e identificação de fatores de risco.
A inovação pode ser aplicada na área da saúde por meio da identificação de fatores de risco, monitoramento contínuo, emissão de laudos e receitas de medicamentos a distância e análise de dados para aplicar a medicina preditiva e preventiva.
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