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- dez 10, 2024
Um ataque DDoS consiste em sobrecarregar um site, aplicativo ou serviço em nuvem com uma grande quantidade de solicitações de conexão, tráfego mal-intencionado ou pacotes falsos. Isso faz com que o sistema fique indisponível, gerando prejuízos financeiros e danos à reputação das empresas afetadas.
No universo da segurança de dados, esses ataques estão entre as principais ameaças para organizações que dependem de serviços online. Eles podem ser realizados tanto por crackers quanto por hacktivistas, indivíduos ou grupos que justificam essas atividades criminosas com base em causas políticas ou sociais.
Independentemente da motivação, os ataques de negação de serviço — como também são conhecidos — têm como consequência a interrupção de operações críticas, a queda de sistemas e a perda da confiança de clientes. Mas como proteger sua empresa contra essa ameaça? É isso que vamos explicar ao longo deste conteúdo.
Um ataque DDoS é um tipo de ação mal-intencionada que prejudica o funcionamento de sites e sistemas ao sobrecarregar os recursos de processamento e memória com solicitações simultâneas.
A sigla DDoS significa Distributed Denial of Service, ou ataque distribuído de negação de serviço. Diferentemente de outras ameaças, esses ataques não dependem exclusivamente de malwares para causar prejuízos. Por isso, ao planejar a segurança cibernética, as empresas precisam adotar medidas preventivas, como a threat intelligence, para minimizar os riscos.
Ataques DDoS operam sobrecarregando sites, servidores, aplicativos ou redes com tráfego maior do que a capacidade suportada. Isso resulta na interrupção de serviços e na indisponibilidade das operações.
Os criminosos utilizam protocolos de conexão de rede, como HTTP e TCP, para realizar esses ataques, sem explorar vulnerabilidades específicas nos sistemas. No entanto, os impactos são significativos, incluindo interrupções operacionais, perdas financeiras, danos à reputação empresarial e aumento de reclamações ou cancelamentos de serviços.
Esses ataques geralmente seguem três etapas principais:
Conhecidos como ataques na camada 7 do modelo OSI, essas ações visam esgotar os recursos que geram e distribuem páginas web no servidor. Eles afetam as solicitações HTTP e, devido à dificuldade em diferenciar tráfego legítimo de malicioso, são desafiadores de mitigar.
Os ataques a protocolos utilizam os recursos de equipamentos de rede (firewalls e balanceadores de carga, por exemplo) e/ou servidores de forma excessiva para gerar a sobrecarga. Por isso, também são conhecidos como ataques de exaustão de estado.
Geralmente, os hackers sobrecarregam as camadas de rede (camada 3) e de transporte (camada 4) da pilha de protocolos. A prevenção depende da gestão de vulnerabilidades, que protege dados e processos organizacionais.
Ataques de sistema de nomes de domínio (DNS) utilizam um endereço IP falso da vítima para enviar um volume massivo de solicitações. O objetivo é sobrecarregar servidores DNS, que respondem aos pedidos direcionados ao IP falsificado, derrubando o sistema.
Esse tipo de ataque pode ser comparado a um trânsito congestionado: os motoristas atendem a todas as solicitações, mas ninguém consegue avançar devido ao grande volume de demandas simultâneas.
O foco dos ataques volumétricos é consumir toda a largura de banda existente entre o alvo dos criminosos virtuais e a internet mais ampla. Assim, há uma espécie de congestionamento devido ao alto volume de solicitações e à amplificação do tráfego.
Nesse caso, uma botnet também pode ser usada para criar essa elevação na quantidade de tentativas de acesso. Ainda assim, o aumento no tráfego chega a ser maior do que outros tipos de ataques DDoS.
Um detalhe é que, nesse caso, há a sobrecarga das medidas de proteção. Assim, fica mais difícil diferenciar o tráfego legítimo do malicioso.
Nesse tipo de ataque DDoS, diferentes vetores são utilizados para tornar o serviço indisponível. O propósito é potencializar os danos e evitar que os esforços de mitigação de DDoS tenham resultado positivo.
Por exemplo, os hackers podem usar um ataque de smurf combinado a uma inundação UDP. No entanto, também é possível adotar apenas um deles e alternar para o outro, se algo der errado.
Uma das formas mais eficazes de mitigar os danos de ataques DDoS é implementar firewalls e sistemas de prevenção de intrusões (IPS). Os firewalls podem ser configurados tanto no perímetro quanto como aplicativos da web (WAFs).
Os WAFs, em especial, são capazes de identificar se as solicitações recebidas são legítimas ou maliciosas, bloqueando o tráfego indesejado. Essa tecnologia é amplamente utilizada para combater ataques na camada 7, funcionando como um proxy reverso que protege os recursos da aplicação.
Por outro lado, os sistemas de prevenção de intrusões têm como foco monitorar o tráfego de rede para detectar e bloquear possíveis ameaças. Apesar de o IPS não ser exclusivamente projetado para ataques DDoS, ele é uma ferramenta adicional importante para reforçar a cibersegurança.
As redes de distribuição de conteúdo são uma solução fundamental para melhorar a performance e a segurança de sistemas online. Por meio de servidores distribuídos em diferentes localizações, as CDNs permitem que solicitações sejam redirecionadas para o servidor mais próximo, reduzindo a carga no servidor de origem.
Em relação aos ataques DDoS, as CDNs ajudam a prevenir indisponibilidades ao aumentar a capacidade de tráfego e oferecer redirecionamentos estratégicos. Caso um servidor seja sobrecarregado, o conteúdo pode ser acessado por meio de outro, garantindo maior estabilidade e resiliência.
Ferramentas específicas para mitigação de ataques DDoS, como as soluções anti-DDoS dedicadas, são indispensáveis para empresas que buscam maior proteção. Serviços de computação em nuvem, por exemplo, frequentemente incluem essas soluções em seus pacotes, oferecendo alta capacidade de defesa contra negação de serviço.
Ter um plano de resposta a incidentes bem estruturado é essencial para lidar com ataques DDoS de forma rápida e eficaz. Esse planejamento deve incluir:
Esse plano funciona como uma política de disaster recovery, com o objetivo de reduzir os impactos, restabelecer os serviços no menor tempo possível e minimizar os prejuízos financeiros e operacionais.
O monitoramento contínuo do tráfego da rede é uma das medidas mais importantes para prevenir ataques DDoS. Embora seja desafiador distinguir entre tráfego legítimo e mal-intencionado, sistemas de monitoramento avançados conseguem identificar padrões anômalos, como aumentos repentinos de solicitações.
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Com o apoio da SantoDigital, sua empresa estará mais preparada para evitar ataques DDoS e, caso eles ocorram, recuperar os sistemas de forma ágil, reduzindo prejuízos e preservando a confiança dos seus clientes.
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Ataque de DDoS significa usar um grande volume de solicitações de acesso simultâneas para prejudicar o funcionamento de um site ou sistema. Dessa forma, há a sobrecarga e o esgotamento de seus recursos de processamento e memória, tornando-o indisponível para os usuários. A sigla significa Distributed Denial of Service, ou ataque distribuído de negação de serviço.
O principal objetivo de um ataque DDoS é tornar um sistema ou serviço indisponível, sobrecarregando-o com um grande volume de solicitações.
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