- 7 minutos
- nov 11, 2024
Empresas AI-driven são orientadas por inteligência artificial, o que significa que a tecnologia é utilizada para automatizar processos, desenvolver produtos e serviços, e conquistar competitividade.
Mais do que afirmar que esse é o futuro do trabalho, fica claro que esse é um diferencial importante e ainda contribui para a inovação e o alcance de bons resultados.
Um grande exemplo é o atendimento virtual. Os softwares com essa finalidade são mais eficientes com a ajuda da IA e oferecem um contato humanizado.
Além disso, permitem automatizar tarefas, garantir o compliance e até usar os chats de contexto, que analisam documentos e imagens.
Esses aspectos mostram por que é importante ter uma empresa AI driven. Então, que tal se aprofundar nesse assunto? Entenda como você pode fazer essa transformação no seu negócio.
AI-driven é a aplicação de inteligência artificial aos processos de negócio para torná-los mais inovadores e eficientes. Para isso, são usadas várias técnicas, como os algoritmos de IA e processamento de linguagem natural (PLN).
Dessa forma, é possível melhorar as tomadas de decisão, reduzir custos e oferecer uma experiência de qualidade aos usuários. O ponto-chave dessa virada é entender que apenas adotar um software com IA é insuficiente.
Para ser AI driven, é preciso fazer uma verdadeira mudança, que impacta até a cultura organizacional. O objetivo é fazer a sua estratégia de negócio e competitividade serem aperfeiçoadas com o uso da IA e dos dados.
Em outras palavras, os dados são os ativos principais a fim da IA ser escalada para serviços, produtos e processos. É importante implementar uma cultura colaborativa, na qual os funcionários entendem a importância de usar a IA e sabem lidar com as experimentações.
O impacto da IA nos negócios é a disrupção, principalmente. Segundo dados de pesquisas, as novas tecnologias modificarão 85 milhões de empregos e criarão 97 milhões de novos cargos.
Inclusive, 44% das habilidades dos trabalhadores passarão pelo mesmo processo. Outro destaque é que 4 a cada 5 executivos acreditam que a IA generativa vai mudar os cargos e as habilidades dos colaboradores.
Para ter uma ideia, o extremo impacto entre os executivos é de 6%, enquanto nos níveis de entrada é de 18%. Por sua vez, os impactos moderados devem ser mais sentidos entre os experientes (48%) e gestão de primeiro nível (42%).
Entenda mais sobre a repercussão da GenAI no SantoBreakCast. Assista o conteúdo a seguir.
O primeiro passo para se tornar uma empresa AI-driven é saber quais são os objetivos, metas e requisitos do seu negócio. Isso porque é comum que a companhia atue em um cenário onde os dados, os processos e as equipes trabalham em silos, isto é, de modo separado.
Para passar a ser direcionado pela AI, é preciso mudar esse contexto. Se os dados são produzidos apenas para dar suporte a um processo existente e específico, está na hora de redesenhar os workflows para as informações terem um papel mais relevante.
Vale a pena destacar que essa situação é vivida até por empresas data-driven. Dessa forma, é necessário fazer essa análise e reconhecer os benefícios e as limitações da AI.
Ao mesmo tempo, analise o que faz mais sentido para o seu negócio. Em alguns casos, é mais interessante iniciar de forma gradual, com o Robotic Process Automation (RPA) e o assistente virtual inteligente.
Assim, os bots podem ser programados para executarem várias atividades operacionais e facilitarem a rotina corporativa. Nesse sentido, é recomendado conversar com as equipes para alinhar os objetivos do seu negócio e a tecnologia eficientemente.
Em seguida, entenda onde a inteligência artificial terá um impacto maior e agregará mais valor na sua empresa. Afinal, para ser AI driven, você deve considerar como a tecnologia poderá ajudar a atingir os objetivos estratégicos definidos para cada setor do negócio.
Por exemplo, se o objetivo é a inovação nos processos, a IA pode ajudar com a geração e refinamento de ideias, resolução de problemas e identificação de tendências de mercado.
Para ser AI-driven, você precisa modificar a infraestrutura de TI, já que o modelo tradicional é programado e fixo, o que torna o negócio mais frágil. Esse cenário é percebido em empresas que passaram pelo processo de automação, mas usando os modelos clássicos de tecnologia.
Desse modo, é fundamental que a infraestrutura de TI seja flexível e escalável. Na prática, isso significa implementar o cloud computing para os workloads, a fim de que seja possível fazer adaptações conforme as demandas emergentes.
Além disso, é imperativo ter recursos de computação de CPU e GPU suficientes, e uma rede eficiente. Ela pode ser atualizada para funcionar no modelo Infrastructure as a Software (IaaS).
A IA depende dos dados para funcionar de forma adequada. Por isso, uma estratégia de gestão específica para eles se torna fundamental. Identifique quais são necessários, suas fontes e como eles serão armazenados e administrados.
Logo, defina uma política de controle de acesso alinhada aos regulamentos de privacidade dos dados. A partir dessas configurações, verifique o melhor método para análise de dados e geração de valor.
Vale a pena destacar que um ecossistema de dados bem estruturado é fundamental para armazenamento, gestão e processamento. Por isso, opte pela segurança e o alinhamento com as demandas operacionais.
A cultura organizacional precisa ser modificada e também se tornar AI driven. Aqui, os algoritmos devem direcionar as ações, o que exige uma mudança de postura e até de mindset da equipe.
Todos devem ser capazes de entender a relevância da tecnologia e das alterações que precisam ser feitas. Também, os erros devem ser encarados como aprendizados e não se deve ter medo de inovar e experimentar, mesmo diante de um cenário de incertezas.
Nesse contexto, as atividades mais importantes devem ser pesquisa e desenvolvimento, e tarefas técnicas. Por isso, a empresa deve oferecer o treinamento, a infraestrutura e o suporte necessário para que todos executem suas funções.
Ainda assim, as pessoas continuam a ser o centro das decisões. Elas usam os algoritmos de IA e definem o melhor caminho perante os dados fornecidos. Ou seja, por mais que a automação seja útil e impacte os trabalhos, os colaboradores continuam a ser valorizados.
Para a empresa ser AI-driven e a inteligência artificial generativa se tornar uma força transformadora, é preciso contar com uma equipe qualificada. Os especialistas devem entender todo o ciclo de vida da tecnologia, desde seu conceito até o desenvolvimento.
Eles ainda precisam estar atualizados quanto ao alinhamento das atividades de data science e as estratégias de negócio. Dessa forma, assegura-se que todas as ações serão executadas com foco nos objetivos organizacionais.
Aqui, é válido saber que a equipe pode ser interna ou uma parceria. A segunda alternativa tende a ser menos custosa. Qualquer que seja o caso, é importante ter cientistas de dados, engenheiros de machine learning, engenheiros de dados etc.
As equipes atuais tem de ser empoderadas do conhecimento em IA. Isso significa compreender a tecnologia e saber usar suas ferramentas para implementar uma gestão AI driven.
Com o treinamento em dia, está na hora de implementar as soluções e ferramentas. Todas as etapas anteriores precisam estar bem estruturadas para que exista um propósito específico a cumprir.
Inclusive, a integração deve iniciar com a adaptação dos processos para o sucesso da operação.
A partir da implementação, analise os resultados alcançados para ter certeza de que os processos ocorrem corretamente. Caso contrário, faça melhorias.
Para esse monitoramento, é fundamental adotar KPIs, isto é, indicadores relevantes para mensurar o alcance dos objetivos traçados. Essa também é uma maneira de confirmar que sua empresa transforma dados em insights para otimizar seus processos.
O SantoAI é um assistente virtual corporativo que utiliza a IA para revolucionar o seu negócio. Ele ajuda sua empresa a implementar uma gestão AI-driven por oferecer várias soluções úteis no contexto corporativo.
O compliance é garantido, porque os dados não são usados para refino ou retreino. Apenas você os utiliza. Ainda é possível enviar informações sensíveis e arquivos confidenciais, e ter a segurança com um fluxo de criptografia de dados e armazenamento no Google Cloud Platform.
Você também pode gerar chats, com comunicação clara e coerente para interagir inclusive em discussões complexas. Já os chats de contexto permitem analisar documentos PDF e imagens de forma aprofundada para responder qualquer questionamento.
Saiba mais sobre todo o potencial da tecnologia de IA generativa com o SantoAI acessando o vídeo a seguir:
Então, quer atingir os seus objetivos estratégicos? Conheça o SantoAI e entenda quais são as possibilidades para você fazer seu negócio decolar.
AI-driven é a aplicação de inteligência artificial aos processos de negócio para torná-los mais inovadores e eficientes. Para isso, são usadas várias técnicas, como os algoritmos de IA e processamento de linguagem natural (PLN). Dessa forma, é possível melhorar as tomadas de decisão, reduzir custos e oferecer uma experiência de qualidade aos usuários.
O principal objetivo da IA é automatizar tarefas e otimizar o processo de tomada de decisões informadas. Assim, são coletados dados relevantes que ajudam a empresa a direcionar suas ações para atingir os objetivos estratégicos.
crédito da imagem: Freepik