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Triagem hospitalar: o papel da tecnologia nesse processo

  • Por: SantoDigital
  • dez 13, 2023
  • 6 minutos
Enfermeira faz triagem hospitalar em paciente

A triagem hospitalar é um mecanismo importante para a identificação de urgências e priorização de atendimento nos hospitais. Afinal, os primeiros instantes de atendimento são essenciais para determinar os tipos de cuidados que cada paciente necessita e quais soluções serão adotadas.

Atualmente, considerando o grande volume de pessoas que circulam diariamente nesse ambiente, é difícil pensar uma triagem bem-sucedida sem o apoio de tecnologia na saúde para auxiliar no onboarding digital e aprimorar os demais processos.

Neste artigo, entenda melhor o papel e benefícios das inovações tecnológicas na triagem hospitalar. Boa leitura!

Quais são os principais métodos para triagem hospitalar?

Protocolo de Manchester

O Protocolo de Manchester é um sistema de triagem hospitalar popular que usa codificação por cores para determinar o tempo de espera e priorizar pacientes graves.

Ele classifica os pacientes com base na gravidade, sintomas, história médica e avaliação clínica, permitindo flexibilidade no tempo de resposta conforme a evolução do quadro.

Classificação do Protocolo de Manchester

A classificação é feita em cinco níveis, sendo:

  • Vermelho: emergência;
  • Laranja: muito urgente;
  • Amarelo: urgente;
  • Verde: pouco urgente;
  • Azul: não urgente.

Protocolo de Austrália

O Protocolo de Austrália, ou Australasian Triage Scale (ATS) é mais rígido em termos de categorização por cores, com um foco maior em categorizar os pacientes com base em critérios médicos, como os sinais vitais e a gravidade imediata do problema.

Ademais, ele inclui uma avaliação rápida das condições respiratórias e cardíacas, decisivas para a classificação.

Protocolo de Emergência Canadense (CTAS)

O CTAS, utilizado no Canadá, é um sistema de triagem hospitalar que inclui sete níveis, divididos em cinco categorias principais.

A diferença entre níveis e categorias é que os níveis são mais específicos, permitindo uma triagem mais precisa. Cada categoria pode englobar vários níveis, dependendo da gravidade do caso.

Diferente do Protocolo de Manchester, que foca na urgência e classificação por cores, o CTAS considera aspectos clínicos, como sinais vitais, histórico médico e a necessidade de cuidados subsequentes.

Protocolo de Triagem de Emergência Sul-Africano (SATS)

O SATS, usado na África do Sul, é um sistema de triagem adaptado para regiões com menos recursos. Ele usa uma combinação de cores e sinais vitais para determinar a gravidade dos casos, mas seu diferencial está no foco em otimizar os recursos disponíveis.

A triagem de pacientes é realizada considerando os sintomas, as condições locais e o nível de acesso à saúde.

Por exemplo: um paciente em estado grave que esteja próximo à UTI pode ser atendido mais rapidamente do que outro com sintomas semelhantes em uma área mais distante.

Já pacientes com condições menos urgentes podem ser encaminhados a setores com equipes médicas disponíveis para atendimentos rápidos.

Classificação de risco por cores

O sistema de classificação de risco por cores é mais genérico, adaptado por diversos países. Ele utiliza um método simples, em que diferentes cores indicam a gravidade do quadro e o tempo de espera para o atendimento.

A simplicidade desse sistema permite que ele seja fácil de implementar, mas ele carece de critérios clínicos mais profundos, sendo ideal para unidades de saúde com grande fluxo de pacientes.

Triagem baseada em sintomas

Ao contrário dos outros protocolos que se concentram em sinais vitais ou tempo de espera, a triagem hospitalar baseada em sintomas pode ser mais subjetiva, dependendo da percepção do profissional.

Nesse método, os sintomas apresentados pelo paciente são o ponto de partida para determinar a gravidade do caso, sendo mais útil quando o paciente não apresenta sinais vitais de extrema urgência ou quando os sintomas não são tão claros.

Qual é a importância de uma triagem hospitalar eficiente?

Redução do tempo de espera

Uma triagem hospitalar eficiente reduz o tempo de espera, especialmente para pacientes que necessitam de atendimento imediato, de modo a priorizar os casos mais graves e garantir atendimento rápido para os pacientes críticos.

Otimização do fluxo de atendimento

A triagem facilita a organização do fluxo de pacientes, tornando o atendimento mais eficiente. Ao classificar os casos conforme a urgência, ela permite uma alocação mais estratégica dos recursos hospitalares, prevenindo a sobrecarga nas áreas de urgência.

Melhoria na alocação de recursos

A triagem hospitalar prioriza os casos mais graves, garantindo que recursos, como médicos, enfermeiros e equipamentos, sejam direcionados aos pacientes que mais precisam.

Isso é essencial para otimizar o uso de recursos limitados, principalmente em períodos de grande demanda.

Priorização de casos graves

Ao classificar os casos conforme sua gravidade, a triagem assegura que os pacientes críticos recebam atendimento imediato.

Essa priorização aumenta as chances de recuperação e contribui para a redução de complicações e mortalidade.

Redução da superlotação em emergências

Uma triagem bem feita ajuda a evitar a superlotação nas salas de emergência, pois garante que os recursos sejam usados de forma eficiente, sem sobrecarregar as áreas de atendimento.

Aumento da satisfação do paciente

A triagem hospitalar ajuda a reduzir os tempos de espera e agilizar o atendimento, proporcionando uma experiência positiva para o paciente.

Com um processo organizado, ele se sente mais acolhido e confiante, o que aumenta sua satisfação e gera uma percepção positiva do hospital.

Melhoria na comunicação entre equipes de saúde

A triagem facilita a comunicação entre as equipes de saúde, pois fornece informações completas sobre o quadro clínico do paciente.

Com esses dados, os profissionais conseguem tomar decisões mais precisas e direcionadas sobre o atendimento necessário.

Quais os benefícios da aplicação de soluções tecnológicas na triagem hospitalar?

Veja, a seguir, alguns dos principais benefícios de se adotar ferramentas inteligentes para automatizar a triagem em hospitais.

Agilidade

Um dos primeiros e mais importantes benefícios gerados pelas soluções tecnológicas na triagem hospitalar é a agilidade que essas ferramentas proporcionam.

Com a implementação de sistemas inteligentes, as informações são concentradas em um único ambiente e atualizadas em tempo real.

Portanto, assim que ocorre a inserção de dados dos pacientes no sistema, as equipes médicas podem executar suas tarefas de forma mais objetiva e com uma visão mais clara sobre o caso.

No processo de triagem, o próprio sistema determina as ordens de prioridade sem depender da intervenção humana e com menores chances de falhas.

Por meio dos robôs da Inteligência Artificial, por exemplo, é possível fazer essa classificação inicial antes mesmo da chegada do paciente ao hospital.

Isso acontece com base nas respostas que os usuários fornecem nas conversas de chat. Então, a ferramenta consegue orientá-los e direcionar para atendimento os casos mais graves ou suspeitos.

Essas ferramentas conseguem, inclusive, acompanhar pacientes à distância, durante um período de 14 dias.

Precisão

Quando as informações são reunidas e categorizadas de uma maneira lógica, a tendência é que todos os passos e decisões tomadas no ambiente hospitalar sejam mais assertivos.

A automação de tarefas proporcionada pelas tecnologias também agrega valor ao garantir um trabalho preciso e eficiente na triagem hospitalar e em todas as etapas do processo de atendimento.

Com a Inteligência Artificial e Machine Learning, é possível fortalecer:

  • primeiro ponto de contato na assistência médica
  • validação digital de laudos médicos;
  • otimização no armazenamento;
  • organização do histórico dos pacientes;
  • otimização dos pareceres técnicos.

Redução de erros

Os serviços de triagem manuais revelam uma dinâmica que torna o atendimento hospitalar mais propenso a erros e omissões. Isso afeta a agilidade do atendimento e ameaça a qualidade do serviço prestado.

Nesses ambientes, o volume de informações registradas diariamente é enorme e requer bastante cuidado. É aí que a tecnologia entra como reforço para evitar lentidão e também deixar os profissionais de todas as etapas menos expostos a falhas.

As soluções em nuvem são um exemplo de como potenciar o fluxo de trabalho, facilitando o acesso aos dados e reduzindo erros.

Quais tecnologias podem ser usadas na triagem em hospitais?

A seguir, confira algumas tecnologias que podem ser usadas a favor do seu processo de triagem hospitalar.

Soluções em nuvem

As soluções em nuvem fornecem funcionalidades e recursos na era digital, simplificam a centralização de informações e possibilitam a escalabilidade das demandas de trabalho sem a necessidade de adquirir novas ferramentas tecnológicas.

Além disso, os data centers em nuvem são gerenciados por empresas especializadas no assunto, que estão aprimorando a qualidade e os recursos desses ambientes, especialmente em termos de segurança.

A escolha da nuvem é sinônimo de implementar novidades na rotina de operações sem comprometer a sua fluidez. A compatibilidade dos sistemas é mais fácil quando as atividades do negócio estão alocadas na nuvem.

OCR

O OCR é uma ferramenta de reconhecimento ótico de caracteres, desenvolvida para automatizar o processo de reconhecimento e extração de dados de documentos.

Mas, o grande diferencial dessa solução é a sua capacidade de identificar caracteres de diferentes formatos e transformá-los em dados legíveis e editáveis. Por exemplo, converter uma imagem em arquivo PDF.

Na prática, o OCR é bastante útil para facilitar a execução de tarefas com armazenamento de dados, preenchimento de contratos e formulários, automação de faturas, tornando o processo de triagem assertivo e ágil.

Tipificação

A tipificação consiste no processo de classificação dos documentos de uma empresa conforme a sua natureza e categoria. Uma estratégia que facilita o acesso à base de dados do hospital.

Na tipificação de documentos, é possível identificar arquivos com um layout padrão, como CPF, RG, CNH e CTPS, a fim de que os profissionais consigam ser mais produtivos. Além de reduzir as chances de perdas de documentos.

Sobre o SantoiD

O SantoiD é uma plataforma de Identity totalmente baseada na nuvem, que visa oferecer soluções tecnológicas seguras e precisas. Ela disponibiliza ferramentas dinâmicas para verificação de identidades, reconhecimento e extração de textos de documentos de forma ágil e eficiente.

A plataforma oferece soluções de OCR, Tipificação e FaceMatch, que automatizam a gestão e validação de documentos com segurança e rapidez. O tempo de resposta e a proteção dos dados são otimizados, garantindo a veracidade das informações em tempo real.

No SantoiD, profissionais de saúde podem facilitar a triagem hospitalar e promover atendimentos mais rápidos e eficientes. Além disso, a plataforma é flexível e personalizável, permitindo a automação de processos operacionais e burocráticos.

A triagem hospitalar é uma peça-chave na construção de uma assistência em saúde satisfatória. Mas, para haver uma otimização significativa nessa performance, a cultura tecnológica deve estar inserida e bem estruturada nesse ambiente.

Leve sua triagem hospitalar para o próximo nível com a solução da SantoDigital. Conheça mais sobre o SantoiD e transforme seu negócio!

Resumindo

Como funciona a triagem hospitalar?

A triagem hospitalar classifica os pacientes conforme a gravidade dos sintomas e urgência, priorizando os casos mais críticos. Utiliza métodos, como o Protocolo de Manchester, para alocar recursos e garantir um atendimento rápido e eficiente.

Créditos da imagem: Freepik

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