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- jan 14, 2025
O gerenciamento de dados é um setor da empresa que requer toda atenção atualmente. Com o volume assombroso de informações que circulam em meios físicos e digitais, as companhias precisam ter cuidado redobrado com os riscos e investir em medidas para prevenção a fraudes.
Fraudes podem atingir diversas áreas em um negócio, desde roubos de informações corporativas até dados de clientes e parceiros. Para evitar prejuízos e problemas sérios, o ideal é ter processos de governança e contar com tecnologia antifraude de modo a ampliar a proteção.
Assim, é possível manter o negócio em pleno funcionamento, sem dores de cabeça. Confira, a seguir, as principais dicas para prevenção a fraudes de modo a deixar sua empresa mais segura diante de ataques. Continue a leitura!
Fraude é um ato intencional de enganar ou induzir alguém a erro, tendo o objetivo de obter vantagem pessoal ou financeira. Pode ser cometido de diversas formas, como falsificação de documentos, roubo de identidade, uso de informações confidenciais etc.
No Brasil, a fraude é considerada crime, conforme previsto no artigo 171 do Código Penal. A pena para esse crime varia de um a cinco anos de prisão, além de multa.
Prevenção à fraude é o conjunto de estratégias, práticas e tecnologias adotadas por empresas para identificar, mitigar e evitar atividades fraudulentas que possam causar prejuízos financeiros, danos à reputação ou comprometer a segurança de dados.
Essa abordagem envolve a análise de padrões suspeitos, implementação de controles internos rigorosos e o uso de tecnologias avançadas, como inteligência artificial e machine learning, para monitorar e detectar comportamentos atípicos em tempo real.
Além disso, a prevenção à fraude está diretamente ligada à criação de uma cultura organizacional baseada na ética e na integridade, garantindo que tanto colaboradores quanto clientes estejam protegidos contra ações maliciosas, como roubo de identidade, estornos indevidos, fraudes financeiras ou outras formas de violação de confiança.
O número de empresas vítimas de fraudes têm aumentado, como demonstra a pesquisa solicitada pelo Mastercard ao Instituto Datafolha. Dados revelam que 57% das empresas dos setores de educação, tecnológica, financeiro e seguros são alvos de fraudes ou ataques digitais.
Uma vez que a reputação da empresa é manchada por escândalos de fraude, pode ser difícil, senão impossível, recuperar a confiança dos clientes e parceiros de negócios.
Nesse contexto, a prevenção a fraudes ajuda a manter uma reputação sólida, garantindo que a empresa seja vista como confiável e ética.
Para 55% dos consumidores, a segurança é o aspecto mais importante para uma experiência online satisfatória — conforme os dados da Pesquisa Global de Identidade e Fraude 2021, realizada pela Serase Experian.
Dessa forma, ao garantir que as transações e interações sejam seguras e confiáveis, a empresa demonstra responsabilidade e cuidado com as partes interessadas, fortalecendo relacionamentos e fomentando a fidelidade do cliente.
Além de comprometer a visão da empresa no mercado, impactos financeiros significativos podem ocorrer. Em 2021, as transações fraudulentas custaram 3,68 vezes o valor da operação perdida, conforme o estudo “O Real Custo das Fraudes na América Latina 2021″.
Logo, lidar com fraudes após sua ocorrência pode ser muito mais dispendioso do que investir na prevenção antecipada.
Os custos de investigação, recuperação de dados, ações judiciais e reparação de danos podem ser altos. Portanto, é mais econômico investir na prevenção a fraudes desde o início.
Quando o assunto são fraudes relacionadas à governança de dados, podemos destacar os principais tipos:
Neste tipo de fraude, conteúdos sigilosos de uma empresa e outros dados podem ser vazados por meio de violações na segurança.
A fraude cadastral ocorre quando informações falsas ou manipuladas são inseridas em cadastros de clientes, ou fornecedores, para obter vantagens indevidas. Esse tipo de fraude é comum em processos de abertura de contas, solicitação de crédito ou cadastro para compras online.
Normalmente, os fraudadores utilizam documentos adulterados ou roubados para enganar sistemas de verificação e obter acesso a produtos, serviços ou linhas de crédito.
A prevenção dessa fraude inclui validação cadastral e uso de tecnologias de autenticação digital.
O envio de boletos falsos é um golpe no qual os criminosos criam documentos fraudulentos que simulam boletos legítimos. O objetivo é enganar os destinatários e redirecionar o pagamento para contas controladas por eles.
Esse tipo de fraude afeta empresas e consumidores, especialmente em transações comerciais ou cobranças recorrentes.
Para evitar esse problema, é fundamental conferir os dados do boleto, verificar a autenticidade do emissor e utilizar canais seguros para acessar cobranças.
As falsas ofertas de vendas envolvem a divulgação de produtos ou serviços inexistentes, geralmente com preços muito abaixo do mercado, para atrair vítimas. Após o pagamento, o fraudador desaparece sem entregar o que foi prometido.
Esse tipo de fraude é comum em plataformas online e redes sociais. A prevenção inclui verificar a credibilidade do vendedor, buscar avaliações de outros clientes e evitar transações em sites ou perfis que não oferecem garantias de segurança.
A fraude de identidade ocorre quando informações pessoais ou financeiras de uma pessoa são usadas sem sua autorização para cometer crimes, como abertura de contas, solicitação de crédito ou realização de compras.
Os criminosos obtêm esses dados por meio de roubo, phishing ou vazamentos de informações. Para prevenir esse tipo de fraude, é importante adotar práticas de segurança digital, como a utilização de senhas fortes, autenticação em dois fatores e monitoramento regular de atividades suspeitas em contas pessoais ou empresariais.
As fraudes variam de acordo com o segmento, explorando vulnerabilidades específicas de cada setor, como:
No setor financeiro, fraudes como roubo de identidade, emissão de cartões falsos, estornos indevidos (chargebacks) e phishing são predominantes. Esses golpes geralmente envolvem a manipulação de informações pessoais ou financeiras para obter acesso não autorizado a contas bancárias ou realizar transações fraudulentas.
No segmento de saúde, as fraudes frequentemente incluem reembolsos fraudulentos, uso de contas falsas para atendimento médico e adulteração de informações para cobertura de procedimentos não realizados.
Um exemplo prático é o caso da Orizon, uma health tech que enfrentou o desafio de lidar com grandes volumes de documentos médicos. Ao implementar a solução SantoiD, a Orizon automatizou 70% dos seus processos de análise, reduzindo custos e aumentando a eficiência no combate a fraudes.
Com o crescimento do e-commerce, fraudes no comércio virtual têm se tornado cada vez mais sofisticadas. Entre as práticas mais comuns estão o envio de boletos falsos, roubo de dados de cartões de crédito, criação de páginas clonadas para capturar informações pessoais e fraudes em estornos.
As empresas do setor devem adotar medidas como validação de pagamentos, utilização de gateways seguros e monitoramento constante para evitar perdas financeiras e proteger a experiência do consumidor.
Para contornar problemas e evitar grandes danos, o ideal é ter uma atitude proativa em relação à prevenção a fraudes.
Afinal, o recomendado é ter processos que reforcem a segurança da empresa, em vez de esperar que os transtornos aconteçam para elaborar uma solução de emergência.
Dessa maneira, é possível evitar erros que possam comprometer a imagem da marca e prejuízos financeiros.
Conheça, a seguir, algumas estratégias que você pode colocar em prática no seu negócio.
Quando o assunto são as informações de um negócio, é preciso ter cuidado e atenção. Especialmente hoje em dia, que desde a implementação da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), empresas precisam redobrar suas normas de governança e zelar pela privacidade e segurança de dados de clientes e pessoas.
Não ter processos que cuidam dessa área pode colocar a empresa em risco de sofrer vazamento de informações, o que compromete sua credibilidade, imagem no mercado e diante do público. Logo, é de extrema importância criar políticas e processos relacionados à governança de dados.
Esse conjunto de normas, métodos, procedimentos e regras precisam ser bem alinhados e definidos, a fim de garantir a segurança da informação. Ao ter essas políticas e monitorar processos com rigidez, é possível realizar a prevenção a fraudes e reduzir a vulnerabilidade dos sistemas de dados.
Além da política de dados, é preciso construir o hábito de realizar acompanhamentos e auditorias internas regularmente.
Isso é mais fácil com uso de relatórios de gestão que apontam o andamento das operações e possíveis falhas. A tecnologia, por meio de ferramentas de gerenciamento, ajuda manter esse monitoramento próximo e detalhado.
Muitas empresas têm gargalos e são nesses pontos de atenção que criminosos agem, e fraudes são identificadas. Mapear processos e entender todas as etapas da operação é o primeiro passo para ter uma visão global do negócio e encontrar esses pontos fracos.
Aqui, sistemas de gestão precisam agir em conjunto com uma política de governança bem definida para que parâmetros e regras sejam determinados.
A tecnologia auxilia dando mais controle e domínio do negócio, permitindo uma visão ampla dos resultados e eventos. No entanto, o controle não é efetivo sem políticas e processos claros e rigorosos.
Com a pandemia e a transformação digital, intensificaram-se as formas de onboarding digital, em que contratos de todos os tipos (entre clientes, contratações, fornecedores etc.) são fechados no meio on-line.
O fechamento de um negócio ou contrato sempre implica envio e troca de documentos, que precisam ser validados para que a transação seja segura para todos. É nesse ponto que o processo de validação deve ser criterioso de modo a realizar uma prevenção a fraudes, evitando problemas com documentação falsa e outros tipos de fraudes.
A conferência manual pode deixar algo passar. O melhor caminho é contar com sistemas modernos, como o SantoiD, capazes de fazer esse processo com o máximo de segurança e precisão.
Falamos do apoio que a tecnologia oferece às empresas ao longo deste artigo. De fato, sistemas tecnológicos facilitam a vida de gestores na hora de automatizar processos, trazer mais exatidão e minimizar os índices de erros.
É por isso que, para atuar de forma efetiva na prevenção a fraudes, é imprescindível contar com o apoio de recursos avançados de modo a garantir a segurança dos dados.
O uso de tecnologias, como Machine Learning, Cloud Computing e Inteligência Artificial, tornou os sistemas mais arrojados e seguros. Com o suporte dessas inovações, softwares conseguem:
Ferramentas com esses recursos de inteligência oferecem a proteção necessária que uma empresa precisa para evitar fraudes e problemas, assegurando a integridade de seus dados.
O SantoiD, solução desenvolvida pela SantoDigital, é especialista no desenvolvimento de soluções com o uso de tecnologias avançadas como Machine Learning e Inteligência Artificial. Seus serviços de combate às fraudes foram criados para unir segurança, produtividade e simplicidade.
A ferramenta ajuda empresas com soluções ágeis, intuitivas e eficientes para validação de documentos e dados, auxiliando a aprimorar a governança de dados!
A prevenção a fraudes é uma etapa fundamental na empresa, especialmente na era digital em que dados são valiosos e estão sempre vulneráveis a cair em mãos erradas. Assim, líderes e gestores precisam assumir uma postura proativa e reforçar a governança, apostando na tecnologia como principal aliada de modo a vencer os riscos.
Se você tem interesse em garantir a segurança dos dados da sua empresa, conheça as soluções inovadoras do SantoiD que otimizam seus processos com o máximo de confiabilidade.
A prevenção à fraude é um conjunto de estratégias, medidas e ações adotadas para evitar ou mitigar os riscos associados a atividades fraudulentas. Isso envolve identificar os pontos fracos em sistemas, processos e transações que poderiam ser explorados por fraudadores, para implementar medidas preventivas.
Para evitar fraudes, a empresa deve:
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