Empresas nativas digitais: como otimizar a jornada das startups com as soluções em cloud?

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Empresas nativas digitais: como otimizar a jornada das startups com as soluções em cloud?
Empresas nativas digitais

Empresas nativas digitais: como otimizar a jornada das startups com as soluções em cloud?

Existem empresas que são extremamente focadas na experiência do cliente, que em todas as interações buscam entregar o máximo, ainda mais quando se trata de percepção de valor. São negócios que surgiram quando o ambiente digital estava consolidado, não tendo passado pela mudança das práticas de marketing convencionais até o modo atual — que é rápido e voltado a entregar algo único ao consumidor. Essas empresas são chamadas nativas digitais.

As startups são os principais players desse universo e passam por algumas fases durante o trajeto para escalar o sucesso. O objetivo final da jornada é alcançar o status unicórnio e, para isso, é fundamental ter um bom planejamento e visão de longo prazo de modo a superar os desafios.

Para otimizar esse processo, é importante que as empresas nativas digitais conheçam e utilizem as soluções em cloud.

Continue a leitura para descobrir o que são empresas nativas digitais e como otimizar a jornada das startups com as soluções em cloud.

Digitalização das marcas

A transformação digital está impactando a estrutura das empresas e moldando os novos modelos de negócio. Muitas marcas que estavam acostumadas a trabalhar no meio off-line, estão passando por um processo de digitalização contínuo, como o varejo digital.

A partir do início da pandemia da Covid-19, a realidade das empresas foi alterada. Alternativas tiveram que ser buscadas para que os negócios pudessem continuar atuando, mesmo que total ou parcialmente on-line. Isso fez com que a digitalização das marcas fosse amplificada e otimizada.

Empresas nativas digitais

Outras empresas surgiram em um ambiente digital e são chamadas DNVB. Essa sigla se refere ao termo Digitally Native Vertical Brands, que em português significa Marcas Verticais Nativas Digitais.

Essa expressão é pouco conhecida no Brasil, foi criada 2016 pelo empresário Andy Dunn, fundador da Bonobos, uma loja de roupas masculinas que vende on-line, mas tem showrooms para apoiar a experiência dos clientes, realizando ajustes nos produtos comprados no digital.

As empresas Nativas Digitais vendem os seus produtos sem a necessidade de intermediários, como lojas físicas e revendedores. Elas comercializam as soluções diretamente para os consumidores finais, ajudando a estabelecer uma relação de proximidade com seus clientes.

Além disso, investem na construção da sua marca e na qualidade do produto. O foco é sempre oferecer a melhor experiência possível para os consumidores.

Os clientes desse modelo de negócio estão inseridos no meio digital e o comércio virtual costuma ser o seu principal canal de vendas e, nesse cenário, é comum confundir as empresas nativas digitais com e-commerces tradicionais.

Porém, Andy Dunn explicou essa diferença. Ele afirmou que os e-commerces são canais de vendas, e as empresas nativas digitais são marcas, que desempenham o papel de inspirar pessoas, interagir com elas e influenciar suas escolhas, para construção de um relacionamento personalizado. Por isso, para elas, a experiência do cliente é mais importante que o preço dos produtos.

Startups

O termo startup é uma expressão inglesa e significa começar algo novo. Esse termo costuma estar relacionado à inovação. Assim, uma startup é uma empresa que está começando, que geralmente não tem plano de negócios ou produto definido, mas tem algo novo para mostrar ao mercado.

A startup é uma empresa ou sociedade cooperativa/simples com faturamento de até 16 milhões ao ano. Além disso, elas só podem ter até 10 anos de inscrição no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ). Aplicativos como Uber, Airbnb, Instagram e Pinterest, hoje, são companhias multimilionárias, mas já foram startups.

Outra definição para startup é um modelo de negócio escalável e repetível, que se desenvolve em condições de incerteza. Ou seja, é preciso obter grande número de clientes de modo a ter lucro sem altos custos com o crescimento e a expansão do negócio. Seus produtos precisam estar prontos para entrega repetida, assim, não podem ser personalizados.

Principais características das startups

No início, o conceito das startups remetia à abertura de uma empresa, de qualquer tipo. Depois, esse conceito passou a ser limitado como uma empresa recém-aberta e com baixos custos para manter-se no mercado.

Hoje, essas organizações são definidas como um negócio inovador com capacidade de crescimento rápido, escalável e replicável.

As startups costumam ser relacionadas a empresas que trabalham com tecnologia, mas nem sempre esse é o caso. A verdade é que toda startup começa como um negócio pequeno, mas nem toda empresa pequena é uma startup.

Para entender melhor esse modelo de negócio, conheça agora sete características das startups.

Inovação

Essa é uma das características mais fortes das startups. A inovação é responsável por estimular o crescimento rápido dessas empresas, o que não é comum no mercado tradicional. A inovação está geralmente conectada à tecnologia, mas nem sempre é o caso.

Escalabilidade

A escalabilidade é fundamental, considerando que, sem ela, o negócio se torna apenas uma pequena ou média empresa.

Ela é a habilidade de ganhar escala, ou seja, crescer em relação ao seu lucro. Para isso ocorrer, é necessário investir em automatização, mas sem atrapalhar a experiência do cliente, além de melhorar a habilidade do atendimento, sem comprometer os custos com colaboradores nem infraestrutura.

Rápida velocidade

É comum que startups se tornem empresas de sucesso com apenas um ano de mercado. Mas esse processo não é simples, é essencial:

  • fazer testes contínuos;
  • desenvolver um ótimo plano de negócios;
  • ter grande demanda no mercado para o serviço proposto.

Essa rapidez resulta da chance de fazer algo novo e diferente no mercado junto à escalabilidade.

Planejamento

Um dos principais motivos para as startups não darem certo e fecharem as portas é a falta de planejamento, ou o uso de um plano ruim.

Como as startups se propõem a trazer soluções para os problemas de pessoas e empresa em vez de desenvolver produtos, esse planejamento se faz ainda mais necessário. Por isso, é fundamental elaborar um plano de todo o processo de modo a ter certeza de que ideia é realizável.

Burocracia reduzida

Trabalhar em uma empresa inovadora permite o descumprimento de processos pré-estabelecidos em organizações tradicionais, reduzindo a burocracia interna.

Dessa forma, o processo criado será testado e experimentado, sendo mais simples em relação a empresas tradicionais. Isso faz com que seus funcionários trabalhem com autonomia, vontade e segurança.

Identidade original

Como as startups são empresas inovadoras, elas acabam tendo uma identidade original no mercado.

Tudo a seu respeito é particular e diferenciado, seja:

  • valores;
  • filosofia;
  • processos;
  • produto ou serviço;
  • maneira de trabalhar;
  • forma de atendimento.

Equipe única

Os critérios de contratação de colaboradores nas startups são únicos e formam uma equipe única, com a cara do empreendimento. O time escolhido ajuda a construir o negócio desde o início, fazendo com que eles participem da criação da identidade da empresa, além disso, precisam se adaptar a um ambiente onde o ritmo é rápido e está sempre mudando.

Isso faz com que seus colaboradores se adéquem bem a cultura da empresa, o que diminui a rotatividade de funcionários. Dessa forma, ajuda a estabelecer um ambiente agradável, e gerar bem-estar entre a empresa e os funcionários.

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Diferenças entre empresas nativas digitais e negócios tradicionais

Uma das principais diferenças entre as empresas nativas digitais e negócios tradicionais é que a primeira não enfrenta muitos problemas comuns a segunda.

Por exemplo, as empresas nativas digitais não precisam lidar com:

  • baixas margens;
  • relação volátil com clientes;
  • competitividade por preços;
  • intermediários nas vendas e comunicação.

Isso acontece porque as empresas nativas digitais formam uma marca forte e com propósito. A empresa é focada na experiência e satisfação dos clientes, sem precisar competir no mercado por margens, pois oferecem o produto diretamente ao consumidor.

Nas empresas nativas digitais, a comunicação com os clientes é feita de forma digital desde o início, sendo capaz de oferecer suporte e serviço superiores, considerando que controla toda a experiência do consumidor.

Já que não contam com intermediários, conseguem manter os custos de operação baixos e, por ficarem responsáveis pela venda, adquirem mais informações sobre o comportamento dos seus clientes.

Essas empresas também têm independência para escolher a tecnologia que será usada. Além disso, sua estrutura legada on-premise é inexistente ou limitada. Seu crescimento e sua capacidade de detecção de erros e iteração são rápidos, e atraem empresas de capital de risco como grandes investidoras.

Jornada das startups até o status unicórnio

Em 2013, a fundadora da Cowboy Ventures, Aillen Lee, chamou empresas valorizadas em mais de 1 bilhão de dólares, sem terem capital na bolsa de valores, de startups unicórnios. Essas empresas são caracterizadas pela raridade (por isso, unicórnio) e dificuldade de valorização, além de terem passado por muitos desafios para chegarem no décimo dígito.

Porém, a raridade não é mais tão característica desse tipo de empresa, afinal, já foram mapeadas quase 500 delas pelo mundo. Existem, inclusive, variações do termo, por exemplo, startups avaliadas em mais de 10 bilhões de dólares são chamadas decacórnio e as avaliadas em mais de 100 bilhões são chamadas hectocórnio.

A analogia faz mais sentido quando se considera que boa parte das startups que se tornaram gigantes começaram com ideais consideradas inacreditáveis. Assim como são os unicórnios. Mas a verdade é que a maioria das startups não chega ao segundo ano após terem seu primeiro investimento.

Para ter uma maior chance de se tornar uma startup unicórnio é preciso observar algumas características que a maioria delas compartilham. Entre elas, podemos citar que não abrem mão dos seus princípios e não se perdem nas minúcias. Sem contar que todas elas mantêm o foco em seus próprios resultados.

Além disso, para se tornarem unicórnios, as startups precisam passar por quatro fases. Confira quais são elas!

Ideação

Essa é a fase da hipótese, em que o produto não está definido, a equipe está sendo criada e o trabalho de persona começa a ser desenvolvido.

É o momento de aperfeiçoar a solução e descobrir novas funcionalidades. Nesse momento a equipe ainda está ligada a projetos paralelos e é a fase em que tudo anda devagar e exige perseverança.

Validação

Na fase de validação, as definições da empresa são melhor construídas. Um protótipo do seu produto passa a ser colocado no mercado para ser testado e, a partir daí, validado ou aprimorado. 

Nesse momento, a empresa define a proposta de valor e mapeia o público para determinar os próximos passos que a startup tomará.

Crescimento

Nessa fase, a recorrência de vendas passa a ser computada. A equipe tem envolvimento integral ou quase integral com o projeto e a proposta de valor precisa estar bem esclarecida para o público.

Todas as etapas foram definidas e as práticas validadas, sendo replicadas com eficiência.

Escala

A etapa de escala, a startup começa a agir como um motor de vendas. O sucesso do empreendimento estará ligado a diminuição do número de usuários que desistem do seu produto. Esse é o momento em que os investimentos começam a acontecer.

Como as soluções em Cloud auxiliam a jornada das nativas digitais

Essa jornada das startups pode ser auxiliada pelas soluções em cloud, serviços de sistemas de computação em que dados e recursos de TI são disponibilizados ao usuário pela internet.

As soluções em cloud referem-se à tecnologia em nuvem, em que são armazenados dados e arquivos que podem ser acessados on-line, mas esse termo é mais voltado à realidade corporativa.

O modelo de trabalho híbrido está sendo adotado pelo mundo corporativo, por isso, a segurança de dados se tornou uma premissa básica das operações. Além disso, a transformação digital por meio das soluções cloud se tornou fundamental para a produtividade de empresas de todos os portes e áreas de atuação.

Na escalada dos negócios, os benefícios das soluções em cloud são inegáveis, afinal, elas garantem ambientes de trabalho livres e conectados. Essas soluções partem de quatro pilares principais:

  1. inteligência;
  2. liberdade;
  3. conexão;
  4. proteção.

Em relação à inteligência, as soluções em cloud auxiliam na tomada de decisão e no acompanhamento da rotina dos colaboradores.

Na liberdade e conexão, nos referimos à flexibilidade e colaboração que os ambientes de inovação das startups oferecem. Dessa forma, todos conseguem trabalhar e manter a comunicação de onde estiverem.

Já a proteção se refere a transparência oferecida por essas plataformas, com uso de ferramentas que apoiam uma cultura de segurança e confiança. Além disso, existe menor risco de vazamento de informações e mais trocas entre as equipes.

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