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- maio 9, 2025
Com o crescimento das ameaças cibernéticas e o fortalecimento das regulamentações de proteção de dados, as empresas enfrentam desafios cada vez maiores para manter suas informações seguras. Nesse cenário, entender e aplicar os pilares da segurança da informação contribui para evitar vazamentos, fraudes e prejuízos financeiros que podem comprometer a continuidade do negócio.
Esses pilares representam um conjunto de práticas e controles para proteger os dados contra ameaças internas e externas. Segui-los é o jeito mais seguro de garantir que as informações fiquem protegidas e que a empresa esteja preparada para lidar com qualquer problema.
A segurança da informação protege dados sensíveis contra acessos não autorizados, perda e alterações indevidas. Além disso, assegura a confiabilidade e disponibilidade dos sistemas, minimizando riscos de interrupções que possam impactar operações. Empresas que investem em segurança conseguem evitar multas regulatórias, manter a confiança de clientes e parceiros, além de fortalecer sua posição no mercado.
Tradicionalmente, a segurança da informação é fundamentada em três pilares conhecidos pela sigla CID: Confidencialidade, Integridade e Disponibilidade. Esses pilares garantem, respectivamente, que as informações sejam acessadas apenas por pessoas autorizadas, que os dados permaneçam corretos e íntegros, e que estejam disponíveis sempre que necessário.
Com o avanço da tecnologia e a complexidade crescente das ameaças cibernéticas, o conceito de segurança da informação evoluiu. Assim, outros pilares importantes foram incorporados para fortalecer as estratégias de proteção de dados, como Autenticidade, Irretratabilidade (ou Não Repúdio) e Conformidade (ou Legalidade).
A confidencialidade é um pilar da segurança da informação que garante que os dados só sejam acessados por pessoas autorizadas, protegendo informações sensíveis contra vazamentos e usos indevidos.
Imagine um arquivo importante, como os dados dos clientes ou informações estratégicas da empresa. Se caírem em mãos erradas, podem causar danos sérios. Para isso, usam-se controles de acesso, senhas fortes e autenticação dupla (como receber um código no celular para confirmar a identidade).
Também é importante criptografar os dados, ou seja, transformá-los em códigos que só podem ser lidos com uma chave específica.
A disponibilidade assegura que sistemas e dados estejam acessíveis sempre que necessário, evitando paradas que prejudiquem as operações. Ataques de negação de serviço (DDoS) e falhas técnicas são ameaças comuns a esse pilar da segurança da informação.
Uma loja virtual que fica fora do ar por horas, por exemplo, representa perda de vendas e clientes insatisfeitos. Para evitar isso, adotam-se backups frequentes, servidores redundantes — que assumem quando o principal falha — e planos de recuperação rápida.
Garantir a disponibilidade ajuda a empresa a continuar funcionando mesmo em situações adversas, como ataques cibernéticos ou falhas técnicas.
Integridade é sobre manter os dados corretos e completos, sem alterações indevidas. Por exemplo, uma planilha de controle financeiro não pode ser modificada sem autorização, para evitar fraudes ou erros.
Ferramentas como assinaturas digitais e verificações de integridade monitoram essas alterações, assegurando que as informações são confiáveis e não foram adulteradas.
O pilar da autenticidade serve para confirmar que uma pessoa ou sistema é realmente quem diz ser. Isso evita que criminosos se passem por usuários legítimos e acessem dados ou sistemas indevidamente.
Para garantir isso, são utilizadas técnicas como autenticação multifator, certificados digitais e tokens de segurança. Com isso, aumenta-se a confiança de que as interações digitais são verdadeiras.
A irretratabilidade ou não repúdio é um dos pilares da segurança da informação que impede que alguém negue ter realizado uma ação, como enviar um documento ou autorizar uma transação.
Esse pilar é importante para auditorias e para resolver disputas, garantindo que todas as operações tenham comprovação clara. Assinaturas digitais e registros de logs são exemplos de mecanismos que ajudam a manter essa segurança.
Conformidade ou legalidade é estar alinhado com leis, normas e políticas internas que regulam o uso e a proteção de dados. Com a entrada em vigor de legislações como a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD), empresas precisam provar que tratam as informações de forma segura e ética.
Isso inclui definir políticas claras, treinar equipes e garantir que fornecedores também sigam esses padrões.
A segurança da informação requer um olhar estratégico e ferramentas que acompanhem a complexidade dos desafios atuais. A SantoDigital atua na transformação digital de empresas, oferecendo soluções em nuvem que fortalecem os pilares fundamentais da segurança, como controle de acesso, monitoramento constante e proteção de dados.
Com tecnologias avançadas baseadas na Google Cloud Platform, é possível implementar camadas robustas de proteção, garantir a disponibilidade dos sistemas e assegurar a conformidade com normas de privacidade e segurança.
Serviços como autenticação biométrica, inteligência artificial para automação de processos e gestão segura de identidades contribuem diretamente para proteger as informações e manter a integridade dos dados.
Ao integrar essas soluções, as empresas conseguem responder com agilidade a ameaças e minimizar riscos, mantendo o funcionamento contínuo das operações e a confiança dos clientes.
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A segurança da informação se baseia nos pilares CID (Confidencialidade, Integridade e Disponibilidade) e, com a evolução tecnológica, incorporou Autenticidade, Irretratabilidade e Conformidade.