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- set 18, 2024
Empresas de todos os setores estão cada vez mais na mira de ataques virtuais, cujo objetivo é obter lucros rápidos e fáceis. A falta de segurança da informação torna os sistemas informatizados vulneráveis a diversos tipos de cibercriminosos, o que pode resultar em prejuízos significativos para o negócio.
Neste artigo, vamos detalhar os principais riscos associados à ausência de medidas adequadas de segurança da informação nas empresas e o impacto financeiro que isso pode gerar.
Você também encontrará dicas práticas para minimizar esses perigos e informações importantes sobre temas como espionagem corporativa, queda de produtividade, perda de contratos, interrupção de processos e baixa confidencialidade.
Continue lendo para descobrir como proteger sua empresa e evitar esses riscos.
A segurança da informação é um conjunto de práticas aplicadas para a garantia da disponibilidade, integridade e confidencialidade dos dados.
Ela não se limita apenas aos sistemas computacionais, tendo como objetivo a gestão de riscos e implementação de políticas que previnam vazamentos, roubos, danos e perdas de dados.
As informações representam alguns dos ativos mais valiosos de um negócio, independentemente se a empresa é de pequeno, médio ou grande porte. Elas fazem parte das estratégias e formam o diferencial competitivo de uma organização.
Nesse contexto, a segurança de dados evita o acesso indevido, isto é, feito por pessoas que não são responsáveis pelo seu tratamento.
Existem diversos tipos de golpes e fraudes. Por exemplo, alguns hackers acessam os sistemas organizacionais, sequestram os arquivos e cobram uma quantia em dinheiro para devolver o acesso ao seu proprietário.
Assim, a segurança da informação engloba a criação de estratégias, métodos e processos para a proteção e o controle dos dados sigilosos, que podem colocar o empreendimento em risco se forem revelados.
Os pilares da segurança da informação são os fundamentos que sustentam a proteção dos dados. Confira cada um deles em detalhes:
A confidencialidade visa garantir que o acesso aos dados seja fornecido somente a pessoas autorizadas. Esse é um elemento que fortalece a segurança da informação e evita vazamentos.
As empresas devem impedir que pessoas externas acessem informações confidenciais ou as divulguem sem a autorização expressa do titular.
Apesar disso, a confidencialidade não depende apenas de esconder os dados ou mantê-los em segredo. O que acontece é a definição de níveis de acesso a cada usuário do sistema ou o uso de instrumentos que impeçam a leitura dos arquivos por parte de pessoas indevidas. Esse é o caso da criptografia de dados e das restrições de liberação.
A integridade requer que as informações sejam mantidas íntegras, ou seja, em seus formatos originais. Não é permitido fazer a manipulação ou a alteração dos dados sem conhecimento e a aprovação do seu titular.
Se forem realizadas mudanças, deverá ser mantido um registro de tudo o que foi alterado, com a data, o horário e o profissional responsável.
Os arquivos deverão ser mantidos seguros e protegidos para que a integridade dos dados seja garantida. Qualquer dano ao arquivo compromete essa integridade, independentemente de ter sido causado por uma intervenção interna ou externa.
Falhas técnicas também precisam ser eliminadas para a segurança das informações, que podem ser preservadas por backup.
A disponibilidade tem como objetivo assegurar que os dados fiquem disponíveis para serem acessados pelos seus titulares ou por profissionais autorizados. Isso deve ocorrer sempre que forem necessários, a qualquer hora e de todos os lugares do mundo.
Esse processo está relacionado ao uso de computação em nuvem e de tecnologias móveis. Quando a disponibilidade deixa de ser garantida, costuma haver a paralisação de processos, que resulta em falta de produtividade e perda de eficiência operacional.
A autenticidade é parecida com a integridade, mas não é a mesma coisa. Isso porque ela confirma que o documento ou a origem de uma fonte é autêntica, válida e verdadeira.
Esse conceito evita que os dados sejam alterados sem permissão, principalmente em processos realizados digitalmente. Por exemplo, no caso da geração das folhas de pagamento ou de assinaturas de contratos.
Para garantir a autenticidade como pilar de segurança da informação, todos os responsáveis pelo arquivo devem ser registrados. Dessa forma, os dados podem ser rastreados e sua veracidade é verificada.
Nesse sentido, alguns mecanismos de verificação usados são códigos PIN, senhas, leitura digital, reconhecimento facial (face match) e mais.
A irretratabilidade, também chamada de princípio do não repúdio, confirma a autenticidade, evitando que os usuários neguem a autoria das informações.
Para que isso aconteça, são utilizadas ferramentas de segurança da informação, como assinatura eletrônica e certificados virtuais. Esses recursos aumentam a confiabilidade dos processos e evitam acessos indevidos, que poderiam gerar contestações.
A conformidade consiste em desenvolver políticas de segurança da informação de acordo com as leis e normas regulamentares. Além disso, tem relação com a adoção de mecanismos de fiscalização para cumprir todos os protocolos.
Nesse cenário, uma das legislações mais relevantes é a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), que protege os dados das empresas, assegurando sua adequação às exigências legais.
A falta de segurança da informação impacta as finanças e gera perdas substanciais de recursos nas empresas.
Os hackers normalmente roubam os dados confidenciais relacionados ao objetivo do negócio ou às informações financeiras, como detalhes de cartões de crédito dos clientes.
Além disso, os criminosos podem acabar conseguindo transferir dinheiro de contas bancárias.
Um ataque virtual pode levar à interrupção das atividades e fazer com que a empresa fique incapaz de efetuar transações online durante certo período. Consequentemente, haverá a perda de contratos ou negócios que são indispensáveis para o crescimento da empresa.
As violações cibernéticas geram custos para reparar os dispositivos, as redes e os sistemas, além de prejudicar a credibilidade e reputação da empresa perante seus clientes.
A perda da confiança do público causa prejuízos inestimáveis porque afasta clientes, parceiros e fornecedores. Um negócio que tem o seu sistema informatizado invadido por criminosos perde vendas, tem os seus lucros reduzidos e pode até decretar falência.
A falta de segurança da informação pode trazer ameaças significativas. Por isso, é essencial compreender os principais riscos para proteger a empresa.
Confira as principais ameaças para ficar atento no negócio:
O phishing é um tipo de golpe eletrônico no qual um terceiro mal-intencionado finge ser uma empresa de confiança ou uma pessoa importante.
Ele envia uma comunicação que aparenta ser oficial por mensagem instantânea, SMS ou e-mail. O objetivo é roubar os dados dos documentos pessoais e as informações bancárias do seu proprietário, assim como acessar logins e senhas.
A fraude interna acontece quando os colaboradores de uma empresa aproveitam sua posição para acessar ou burlar os sistemas de proteção dos dados. Os próprios funcionários roubam ou vazam as informações que são exclusivas de uma pessoa ou empreendimento.
Esse problema pode se intensificar com o uso de smartphones corporativos, nos quais são inseridos dados sensíveis fora da instituição.
Os ataques cibernéticos às áreas vulneráveis são meticulosamente planejados por pessoas que entendem do assunto.
Hackers identificam falhas na segurança dos sistemas virtuais das empresas, procurando fatores que podem expor uma organização aos riscos.
As infecções por malware acontecem quando um software ou parte dele é escrito, ou reescrito, com o uso de um código malicioso. Isso pode danificar dados, dispositivos, equipamentos e sistemas inteiros de uma empresa.
Há vários tipos de malwares espalhados no mundo virtual. Alguns dos mais conhecidos são: adware, ransomware, worms, spywares e cavalos de troia (trojans).
A engenharia social é uma técnica utilizada por cibercriminosos para manipular psicologicamente indivíduos e induzi-los a revelar informações confidenciais ou a realizar ações que comprometam a segurança da empresa. Geralmente, esses ataques ocorrem por meio de phishing.
Os erros humanos continuam sendo uma das maiores vulnerabilidades nas estratégias de segurança da informação.
Esses erros podem incluir o uso de senhas fracas, o compartilhamento não autorizado de informações, a configuração incorreta de sistemas ou a falta de atenção ao abrir anexos e links em e-mails suspeitos.
Os ataques de negação de serviço (DoS) visam interromper a disponibilidade de um sistema, serviço ou rede, sobrecarregando-o com um volume excessivo de tráfego. Isso impede que usuários legítimos acessem os recursos da empresa, causando interrupções significativas nos serviços.
Em sua forma mais avançada, os ataques de negação de serviço distribuídos (DDoS) utilizam múltiplos sistemas comprometidos para lançar ataques simultâneos, tornando a defesa ainda mais complexa.
Os ataques de injeção SQL ocorrem quando cibercriminosos exploram vulnerabilidades em aplicativos web para inserir comandos SQL maliciosos. Esses comandos podem manipular o banco de dados, permitindo que os invasores acessem, modifiquem ou excluam informações sensíveis.
As injeções SQL são uma ameaça particularmente perigosa, pois podem passar despercebidas se os sistemas de segurança não estiverem configurados adequadamente.
O ransomware é um tipo de malware que criptografa os dados da vítima, bloqueando o acesso até que um resgate seja pago. Esse tipo de ataque pode ser devastador, especialmente para empresas que dependem de acesso constante a seus dados.
Além do impacto financeiro, o ransomware pode prejudicar a reputação da empresa e levar à perda de clientes.
A falta de investimentos em segurança da informação pode ter um custo caro para as organizações, que acabam pagando pelos próprios dados sequestrados por hackers.
Muitas empresas só percebem a importância dessa proteção quando já passaram por situações difíceis, sofrendo os danos de um ataque virtual. Por isso, é crucial investir em soluções preventivas de Tecnologia da Informação (TI).
A seguir, conheça os principais impactos da falta de segurança da informação.
Empresas que não investem em segurança da informação podem ter seus dados roubados. Quando isso ocorre, eles ficam inacessíveis e, na maioria dos casos, os gestores podem ser obrigados a pagar um resgate ou contratar serviços especializados para recuperar o acesso.
Esse tipo de ataque ocorre, por exemplo, quando um ransomware invade a máquina e criptografa os arquivos.
Os vírus bloqueiam o acesso aos sistemas, e o hacker exige um resgate — que geralmente pode ser pago em bitcoin. O preço cobrado não é barato, podendo custar alguns milhares de dólares.
Caso a organização não faça investimentos para manter os seus dados seguros, o nível de confidencialidade será baixo. Essa situação pode causar danos para empresas de todos os portes, não importando o segmento de atuação.
As informações sigilosas que ficam expostas aos hackers e sem a criptografia adequada podem prejudicar significativamente os seus negócios.
Uma empresa que não investe em segurança pode falir, pois tem uma deficiência grave na confidencialidade dos dados de todos os que se envolvem em suas atividades.
É fundamental que as organizações compreendam a importância desse assunto e conheçam as consequências que um deslize pode causar.
A ausência de investimentos em segurança da informação pode atrapalhar o funcionamento interno das organizações e afetá-las de forma muito negativa.
Ao sofrer um ataque cibernético, os processos são interrompidos e os serviços ofertados aos clientes ficam comprometidos. Dependendo da situação, haverá a interrupção parcial ou integral das atividades da empresa, e os transtornos serão imensos.
A interrupção dos processos gera prejuízos ao empreendimento, seus parceiros e clientes. Quando os dados de uma empresa são comprometidos pela falta de segurança, há um impacto considerável nas operações da organização.
As falhas no departamento de TI, por exemplo, impossibilitam o acesso aos servidores e a documentos relevantes.
Um dos maiores riscos da falta de segurança da informação é a perda de contratos — que decorre da quebra de confiança dos clientes e de outros parceiros.
A ocorrência de vazamentos, desastres, interrupção de serviços, espionagem e falhas nos sistemas destrói permanentemente a reputação de um negócio no mercado.
Os fornecedores e os clientes podem não se sentir à vontade para fechar negócios com uma empresa que tenha sofrido uma invasão efetuada por criminosos.
A organização poderá perder espaço no mercado e fechar as portas por permitir que os dados corporativos sejam colocados em perigo. Sendo assim, para evitar esse tipo de prejuízo, mantenha as informações do seu negócio protegidas.
Os consumidores evitam fornecer seus dados a empresas não confiáveis porque não querem que eles sejam acessados por criminosos virtuais.
A negligência de um funcionário ou acessos não autorizados ao banco de dados pode dar origem a violações das contas digitais e causar desconforto. As consequências são ações judiciais e condenações por danos morais.
Uma invasão pode interferir na produtividade dos colaboradores, tendo em vista que diversas ameaças virtuais simplesmente paralisam as atividades das empresas.
Em virtude disso, a produtividade diminui e as vendas de serviços, produtos ou soluções também podem cair exponencialmente. Após pagar as quantias exigidas por um hacker, o gestor pode levar até três dias para ter acesso aos arquivos — isso, se o acesso for realmente restaurado.
As invasões podem ser feitas por concorrentes que decidem se aproveitar das brechas no sistema para praticar a espionagem corporativa.
Se isso acontecer, empresas que prestam serviços parecidos com os do seu negócio obterão vantagens no mercado por saberem quais são as suas estratégias de crescimento e desenvolvimento empresarial.
Para garantir a segurança da informação, as empresas devem adotar uma abordagem proativa. Veja um passo a passo de como você pode fazer isso no seu negócio!
Por meio de um diagnóstico preciso, confira qual é o cenário atual do seu negócio. Verifique como se lida com a segurança dos dados e quais são as principais vulnerabilidades e ameaças. Isso ajudará a entender o que é prioridade.
Com base no diagnóstico realizado, crie uma política de segurança da informação adequada. Ela deve evitar as lacunas existentes e atender à legislação e aos padrões internacionais.
Algumas boas práticas são ter uma rotina de auditoria, definir uma hierarquia de acesso aos dados, elaborar uma cartilha com boas práticas e estabelecer penalidades para os desvios de conduta.
Além disso, comunique todos os colaboradores e possíveis interessados sobre a política de segurança. Dessa forma, ela será efetivamente implementada nos processos.
Além de comunicar as equipes, ofereça treinamentos para conscientizar os colaboradores e outros stakeholders, como fornecedores e parceiros. Com isso, todos saberão como operar os sistemas e os vazamentos de dados serão evitados.
Mais do que elaborar uma política de segurança da informação e capacitar os colaboradores, é fundamental implementar esse documento.
Todos devem saber o que fazer e identificar possíveis riscos e ameaças. Também é importante definir quais são os responsáveis para que seja possível recorrer de forma eficiente, quando necessário.
Os backups são cópias de segurança que evitam a perda de dados. Por isso, o ideal é que eles sejam periódicos para evitar imprevistos e aumentar a proteção das informações.
Saiba mais sobre os backups e como aumentar sua eficiência assistindo a este vídeo do canal da SantoDigital no YouTube. Nele, você entenderá como elevar a segurança dos dados com snapshots:
Os diferentes tipos de migração para nuvem permitem que toda a infraestrutura da sua empresa fique em servidores externos. Além de aumentar a eficiência e reduzir custos na sua empresa, melhora a segurança da informação, pois várias camadas de proteção são aplicadas.
Com serviços em nuvem, fica mais fácil determinar níveis de acesso e evitar que usuários indevidos verifiquem as informações.
A gestão de risco abrange a elaboração de um plano de ação para diminuir as possibilidades de ocorrerem situações negativas. Entre elas estão a perda de dados sigilosos devido à invasão de um hacker ou um desastre natural, por exemplo.
Nesse sentido, o recomendado é mapear todos os possíveis riscos e implementar a computação em nuvem. Dessa forma, a segurança da informação é efetivamente colocada em prática, aumentando a eficiência dos processos de negócio.
Agora que você já sabe porque investir em segurança da informação é tão importante, é hora de saber como fazer isso. É comum que pequenas e médias empresas não tenham uma grande preocupação com investimentos em segurança da informação, mas é preciso frisar que todos os negócios podem ser alvos de criminosos.
Se você deseja saber mais sobre o assunto ou obter uma solução de segurança completa e sob medida para a sua empresa, a SantoDigital tem a solução.
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