Ir para o site
  • Inteligência Artificial

Saúde 4.0: o que é e papel da Inteligência Artificial no setor

  • Por: Nadine Luckei
  • mar 4, 2025
  • 5 minutos
Profissional de saúde digitando em um laptop, com hologramas digitais de ícones médicos ao redor, representando tecnologias avançadas na Saúde 4.0, como inteligência artificial e digitalização de dados clínicos.

A saúde 4.0 utiliza tecnologia na saúde para tornar o atendimento mais eficiente, personalizado e acessível. Assim, pacientes recebem cuidados mais precisos, enquanto profissionais de saúde ganham ferramentas que otimizam processos e decisões.

Saiba como essas inovações estão mudando o setor e quais os desafios e benefícios da saúde 4.0. Continue a leitura!

O que é a saúde 4.0?

A saúde 4.0 é a aplicação de tecnologias avançadas nos serviços de saúde para otimizar processos, personalizar tratamentos e ampliar o acesso da população a atendimentos médicos de qualidade.

A principal proposta é a digitalização e automação de diversas etapas da jornada do paciente, desde o diagnóstico até o tratamento e acompanhamento.

Qual é o papel da Inteligência Artificial na saúde 4.0?

A Inteligência Artificial na saúde 4.0 aprimora a precisão diagnóstica, otimiza processos e auxilia na tomada de decisão médica.

Algoritmos de aprendizado de máquina analisam grandes volumes de dados clínicos, identificam padrões e antecipam possíveis complicações. Esse avanço possibilita diagnósticos mais rápidos e corretos, o que aumenta as chances de tratamento precoce e reduz os custos hospitalares.

No setor de exames de imagem, sistemas inteligentes identificam anomalias em radiografias e ressonâncias magnéticas com alta precisão.

A tecnologia também contribui para a previsão de surtos epidemiológicos, o desenvolvimento de medicamentos e a personalização de tratamentos, ajustando terapias conforme as características individuais dos pacientes.

Com automação de tarefas repetitivas, uso de chatbots e assistentes virtuais na triagem de pacientes, os profissionais de saúde podem se concentrar no atendimento humanizado.

Quais são os desafios da saúde 4.0?

Os principais desafios da saúde 4.0 são:

  • garantir a segurança e privacidade dos dados;
  • resistência dos profissionais na adaptação a novas ferramentas digitais;
  • necessidade de regulamentação e conformidade com as normas de saúde;
  • integração entre sistemas afetada pela falta de padronização entre plataformas;
  • dependência de infraestrutura tecnológica estável e de equipamentos modernos;
  • necessidade de capacitação contínua para acompanhar a evolução das tecnologias;
  • alto custo de implementação devido aos investimentos necessários em tecnologia e treinamentos.

Quais são os benefícios da saúde 4.0?

Os principais benefícios da saúde 4.0 são:

  • personalização dos tratamentos, ajustando terapias ao perfil de cada paciente;
  • diagnósticos mais rápidos e precisos graças à análise automatizada de exames;
  • automação de processos e redução de erros médicos, garantindo maior precisão;
  • redução de custos operacionais com otimização de recursos e menos desperdícios;
  • maior eficiência na gestão hospitalar com controle aprimorado de leitos e estoques;
  • melhora na experiência do paciente com atendimento ágil e comunicação facilitada;
  • ampliação do acesso a serviços médicos por meio de telemedicina e monitoramento remoto.

Quais são as principais tecnologias da saúde 4.0?

Cloud computing

O armazenamento em nuvem permite que dados médicos sejam acessados com segurança a qualquer momento, facilitando a integração entre profissionais e unidades de saúde.

Além de agilizar o atendimento, essa tecnologia reduz custos operacionais e melhora a comunicação no setor.

Business Intelligence e Big Data

O uso de Business Intelligence e Big Data na saúde possibilita a análise de grandes volumes de informações para identificar padrões e prever tendências.

Com essas ferramentas, os hospitais conseguem otimizar a alocação de recursos, antecipar surtos epidemiológicos e tornar os processos mais estratégicos.

Telemedicina

A telemedicina amplia o acesso à saúde por meio de consultas, diagnósticos e monitoramento remoto de pacientes.

Com o uso de plataformas digitais, como o Google Meet, os médicos conseguem atender pessoas em regiões remotas, reduzir filas em hospitais e oferecer um acompanhamento contínuo.

IoT (Internet das Coisas)

A Internet das Coisas conecta dispositivos médicos à rede, possibilitando monitoramento contínuo e coleta automatizada de dados clínicos.

O uso de marcapassos inteligentes, sensores de glicose e dispositivos vestíveis possibilita a coleta e envio de dados automáticos para profissionais de saúde, facilitando possíveis diagnósticos e intervenções preventivas.

Realidade Aumentada e Realidade Virtual

Realidade Aumentada e Realidade Virtual podem ser aplicadas em treinamentos médicos, simulações cirúrgicas e reabilitação de pacientes

Além do desenvolvimento dos profissionais da medicina, essas tecnologias oferecem novas possibilidades de tratamento, como terapias imersivas para pacientes em recuperação.

IA e Machine Learning

Por meio da IA e Machine Learning, é possível analisar exames e cruzar dados clínicos que ajudam médicos a tomarem decisões mais rápidas e precisas. 

Por isso, elas são bastante utilizadas na interpretação de imagens médicas, na personalização de tratamentos e no desenvolvimento de novos medicamentos.

Medicina genômica

A medicina genômica permite tratamentos personalizados com base no DNA de cada paciente.

A análise genética identifica predisposições a doenças e possibilita terapias adaptadas ao paciente, aumentando as chances de sucesso no tratamento de condições complexas, como câncer e doenças raras.

Rastreadores e biossensores

Rastreadores e biossensores coletam informações vitais dos pacientes em tempo real, auxiliando na prevenção e no controle de doenças. 

Smartwatches e sensores de glicemia, por exemplo, monitoram batimentos cardíacos, níveis de oxigênio no sangue e outros indicadores de saúde, enviando alerta em caso de anomalias para os médicos.

Prontuário eletrônico do paciente (PEP)

O Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP) centraliza e organiza o histórico médico de cada paciente, o que facilita a consulta de informações clínicas e agiliza diagnósticos.

Com essa tecnologia, os profissionais acessam dados de forma segura, reduzindo erros e melhorando a eficiência no atendimento.

Como está a aplicação da saúde 4.0 no Brasil?

A Saúde 4.0 no Brasil tem avançado com a digitalização dos serviços médicos e a expansão da telemedicina, permitindo diagnósticos mais precisos e tratamentos personalizados.

A regulamentação da telemedicina, por meio da Lei 14.510/22, ampliou o acesso a consultas remotas e facilitou a comunicação entre médicos e pacientes, principalmente em áreas com escassez de profissionais de saúde.

Apesar desse progresso, desafios com infraestrutura tecnológica inadequada, altos custos de implementação e a necessidade de capacitação contínua dos profissionais ainda dificultam a adoção plena das novas tecnologias.

Embora a modernização seja visível no setor privado, a rede pública ainda enfrenta dificuldades para digitalizar seus processos por completo. Para equilibrar essa situação, o governo tem investido em iniciativas estratégicas e parcerias público-privadas.

Em 2024, o governo investiu R$ 57,4 bilhões no Complexo Econômico-Industrial da Saúde (CEIS) para fortalecer a produção nacional de insumos.

No mesmo ano, o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) destinou R$ 4,2 bilhões para modernizar laboratórios públicos.

Qual a diferença entre a saúde 4.0 e saúde 5.0?

A Saúde 4.0 prioriza a digitalização e automação dos serviços médicos para tornar os processos mais eficientes e baseados em dados, enquanto a Saúde 5.0 busca equilibrar tecnologia e humanização, colocando o bem-estar do paciente no centro do atendimento.

A Saúde 4.0 transforma a gestão hospitalar com o uso de inteligência artificial, telemedicina, Internet das Coisas e Big Data, permitindo diagnósticos mais rápidos, personalização de tratamentos e redução de custos operacionais.

Já a Saúde 5.0 mantém as mesmas bases tecnológicas, mas enfatiza um atendimento mais próximo e humanizado. O objetivo é garantir que a inovação sirva como suporte para fortalecer a relação entre médicos e pacientes.

Otimize processos na área da saúde com o SantoiD!

O SantoiD automatiza a análise de documentos médicos, tornando os processos mais ágeis e precisos.

Com inteligência artificial e aprendizado de máquina, interpreta dados não estruturados, reduz a necessidade de validação manual, minimiza falhas e otimiza a gestão em operadoras de saúde, hospitais e laboratórios.

A Orizon, referência em health tech, implementou o SantoiD e alcançou 70% de automação na análise de documentos. A solução reduziu custos operacionais, aumentou a eficiência dos atendimentos e garantiu mais segurança no processamento das informações.

Saiba como o SantoiD pode ajudar sua instituição de saúde a reduzir custos e aumentar a eficiência. Tudo isso com total segurança dos dados dos pacientes!

Resumindo

Qual a situação da saúde 4.0 no Brasil?

A Saúde 4.0 no Brasil avança no setor privado com a adoção de tecnologias para melhorar o atendimento, diagnóstico e tratamento. A rede pública ainda enfrenta desafios, como a falta de digitalização completa e infraestrutura adequada.

Créditos da imagem: Freepik

Compartilhe esse artigo

Conteúdos relacionados

Newsletter Newsletter

Fique por dentro

Com a newsletter da SantoDigital, você estará sempre um passo à frente, pronto para elevar seu negócio com o poder da inovação digital.

Inscrição realizada com sucesso.