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- out 27, 2025
O HL7 FHIR é um padrão criado para ajudar sistemas de saúde a se comunicarem entre si de forma simples e segura. Hoje, a maioria dos hospitais e clínicas usa vários sistemas diferentes — para prontuários, exames, faturamento, farmácia — e, muitas vezes, essas ferramentas não trocam informações entre si. Isso gera retrabalho, falta de visão completa sobre o paciente e decisões mais lentas.
O FHIR surgiu justamente para resolver esse problema. Ele funciona como uma linguagem comum, que permite que todos esses sistemas compartilhem dados de forma padronizada, sem depender de integrações complexas.
Assim, informações importantes, como resultados de exames, diagnósticos e prescrições, podem circular entre equipes e unidades com mais agilidade e segurança.
Desenvolvido pela organização Health Level Seven International (HL7), o FHIR usa tecnologias modernas da web, como APIs e formatos JSON, o que torna sua adoção mais fácil e flexível. É o padrão que está sendo usado por grandes empresas e por iniciativas públicas, como a Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS) no Brasil.
Nos próximos tópicos, você vai entender o que é o HL7 FHIR, como ele funciona na prática e por que ele se tornou uma peça importante para a saúde digital.
O HL7 FHIR (Fast Healthcare Interoperability Resources) é um padrão internacional criado para que diferentes sistemas de saúde consigam trocar informações de forma padronizada, segura e fácil de implementar.
Ele foi desenvolvido pela organização Health Level Seven International (HL7) e se tornou o formato mais utilizado no mundo para permitir que dados clínicos e administrativos circulem entre plataformas, aplicações e instituições.
Na prática, o FHIR funciona como uma estrutura comum de comunicação, que define como as informações devem ser organizadas e compartilhadas. Isso significa que um prontuário eletrônico, um sistema de laboratório e um aplicativo de telemedicina podem conversar entre si sem depender de integrações complexas ou personalizadas.
O padrão combina conceitos médicos com tecnologias modernas da web, como APIs REST e formatos de dados como JSON e XML, o que o torna leve, flexível e compatível com praticamente qualquer sistema. Além disso, ele foi pensado para funcionar bem em diferentes cenários, desde grandes hospitais até aplicativos móveis e dispositivos de monitoramento remoto.
O principal objetivo do HL7 FHIR é quebrar as barreiras de comunicação entre os sistemas de saúde, garantindo que cada informação — um resultado de exame, uma prescrição, uma consulta — possa ser acessada no momento certo, por quem precisa, em qualquer lugar. Isso não apenas melhora a troca de informações, mas também a continuidade do cuidado e a eficiência das operações clínicas.
Portanto, o FHIR é a linguagem padrão que torna possível a verdadeira interoperabilidade em saúde, criando as bases para um ecossistema mais conectado, seguro e colaborativo.
O HL7 FHIR funciona como um conjunto de regras e ferramentas que permitem que sistemas de saúde troquem informações de maneira padronizada e simples. Ele organiza os dados em pequenas unidades chamadas “recursos”, por exemplo, paciente, exame, prescrição ou consulta, que podem ser combinadas para representar qualquer tipo de informação clínica. Essa estrutura modular facilita a integração entre diferentes plataformas, sem necessidade de grandes adaptações.
A comunicação entre os sistemas acontece por meio de APIs (Application Programming Interfaces) baseadas em tecnologias web, como o protocolo REST, amplamente usado em outros setores. Isso permite que aplicações diferentes acessem e compartilhem informações de forma rápida, segura e em tempo real, exatamente como outros serviços da internet já fazem.
Outro ponto importante é a flexibilidade do padrão. O FHIR foi pensado para funcionar em qualquer ambiente: servidores locais, nuvem, dispositivos móveis e até equipamentos médicos conectados. Essa característica o torna adequado tanto para grandes hospitais quanto para startups que desenvolvem aplicativos de saúde.
A segurança é parte central do seu funcionamento. O padrão prevê o uso de autenticação, controle de acesso e criptografia, garantindo conformidade com leis de proteção de dados, como a LGPD no Brasil e o HIPAA nos Estados Unidos. Assim, a troca de informações acontece de forma confiável e auditável.
Por fim, o FHIR utiliza formatos de dados simples e modernos, como JSON e XML, que são fáceis de ler, interpretar e processar por qualquer sistema. Isso reduz o custo e o tempo de integração, além de permitir que desenvolvedores criem novas soluções com mais agilidade.
O HL7 FHIR se destaca por ser um padrão aberto, flexível e baseado em tecnologias modernas da web, o que o torna mais simples de implementar e manter do que os modelos anteriores de interoperabilidade.
Uma das principais características do FHIR é o uso de APIs (Application Programming Interfaces), que permitem que sistemas conversem entre si da mesma forma que outros serviços da internet. Isso facilita a integração entre softwares antigos e novos, além de possibilitar a criação de aplicativos, portais e ferramentas conectadas em tempo real.
Outra característica essencial é a arquitetura modular baseada em “recursos”. Cada recurso representa um tipo de dado, como paciente, consulta ou resultado de exame, e pode ser combinado com outros conforme a necessidade.
Essa estrutura torna o padrão escalável e adaptável a diferentes cenários, de grandes hospitais a startups de saúde digital.
O FHIR também é um padrão aberto e colaborativo, desenvolvido e mantido pela comunidade internacional Health Level Seven (HL7). Essa abertura incentiva a evolução constante do modelo e garante que ele acompanhe as novas demandas da área da saúde e da tecnologia.
Além disso, o FHIR é mais fácil de implementar do que os padrões antigos, como o HL7 v2 ou o CDA. Ele utiliza formatos simples, como JSON e XML, amplamente conhecidos pelos desenvolvedores, reduzindo custos, tempo e barreiras técnicas de integração.
Portanto, o HL7 FHIR combina simplicidade técnica, flexibilidade e padronização, três qualidades que permitem que a troca de informações em saúde aconteça de forma eficiente e segura.
O HL7 FHIR ajuda as instituições de saúde a trabalhar de forma mais integrada e eficiente. Ele permite que sistemas diferentes troquem informações com facilidade, impulsiona a inovação, melhora a qualidade do atendimento e prepara os dados para o uso em inteligência artificial e análises clínicas.
O primeiro grande benefício é a interoperabilidade real. Com o FHIR, sistemas de prontuário, laboratório e faturamento passam a se comunicar entre si, trocando dados automaticamente e com segurança. Isso evita retrabalhos, reduz erros e dá aos profissionais uma visão completa do histórico do paciente.
Outro ponto importante é o estímulo à inovação em saúde. Como o FHIR usa tecnologias amplamente conhecidas, como APIs e formatos modernos de dados, ele facilita o desenvolvimento de novas soluções, desde aplicativos de telemedicina até plataformas de monitoramento remoto. Tudo se conecta com menos esforço e mais agilidade.
A qualidade e a segurança do atendimento também ganham com o uso do FHIR. Quando as informações do paciente estão sempre atualizadas e acessíveis, médicos e equipes podem atuar com mais precisão, o que evita erros e garante uma experiência de cuidado mais integrada e confiável.
Além disso, o FHIR cria uma base sólida para análises avançadas e inteligência artificial na saúde. Como os dados são padronizados e estruturados, eles podem ser usados para gerar insights, prever riscos e apoiar tanto decisões clínicas quanto estratégicas.
O HL7 FHIR transforma a maneira como as instituições lidam com dados. O que antes era fragmentado e difícil de acessar passa a ser informação útil para cuidar melhor, inovar mais rápido e gerir com mais eficiência.
O HL7 FHIR é importante para a saúde digital porque permite que os dados de saúde circulem com segurança e fluidez entre diferentes sistemas, profissionais e instituições, criando a base para uma saúde realmente digital e conectada.
Ele é o padrão que torna possível a troca de informações em tempo real, algo muito importante para telemedicina, inteligência artificial e outros avanços da chamada Saúde 4.0.
Um dos principais motivos para sua importância é que o FHIR sustenta o funcionamento das novas tecnologias em escala. Aplicativos de pacientes, dispositivos vestíveis, plataformas de IA e sistemas hospitalares precisam “falar a mesma língua” para funcionar bem juntos, e é o FHIR que garante essa comunicação. Sem ele, cada solução seguiria isolada, como acontece em muitos hospitais ainda hoje.
O padrão também vem sendo adotado pelos grandes players de tecnologia e pelos governos. Empresas como Google, Microsoft, Apple e AWS usam o FHIR como referência em interoperabilidade.
No Brasil, a Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS) também segue esse padrão para integrar informações de pacientes em todo o sistema público. Isso mostra que o FHIR não é apenas uma tendência, mas uma base sólida para o futuro da gestão em saúde.
Outra questão é o papel do FHIR na gestão de saúde populacional. Ao reunir dados de diferentes fontes — clínicas, laboratórios, operadoras e dispositivos —, ele permite analisar o comportamento de grandes grupos de pacientes, identificar riscos e planejar ações preventivas. Essa visão ampla é fundamental para tornar o sistema de saúde mais eficiente e sustentável.
O HL7 FHIR é, em essência, o que permite que a transformação digital na saúde aconteça de forma real. Ele conecta informações, simplifica processos e ajuda profissionais e gestores a trabalhar com dados confiáveis, no momento em que precisam deles.
O HL7 FHIR não é apenas um padrão técnico, é o que permite que a saúde funcione de forma integrada, simples e segura. Ele conecta sistemas que antes não se comunicavam, reduz barreiras e transforma os dados em um recurso acessível para médicos, gestores, pesquisadores e desenvolvedores.
Ao adotar o FHIR, instituições de saúde ganham mais agilidade, reduzem custos e abrem espaço para inovação. Isso significa menos tempo perdido com processos manuais e mais tempo dedicado ao que realmente importa: o cuidado com o paciente.
Com o avanço da transformação digital, o FHIR tende a se tornar parte natural do dia a dia da saúde, assim como já acontece em outros setores da tecnologia. Ele é o passo necessário para que hospitais, clínicas e operadoras construam um ecossistema verdadeiramente conectado, colaborativo e centrado no paciente.
Na SantoDigital, acreditamos que interoperabilidade é mais do que integração de sistemas, é o caminho para uma saúde mais eficiente e inteligente. O SantoiD Saúde foi criado para ajudar instituições a conectar dados e padronizar informações na validação de documentos médicos.
Com ele, sua organização pode evoluir na jornada digital sem complicação, construindo uma base sólida para inovação, automação e inteligência em saúde.
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O HL7 FHIR é um protocolo criado para facilitar a troca de informações entre diferentes sistemas de saúde. Ele define como os dados devem ser estruturados e compartilhados, permitindo que plataformas distintas se comuniquem de forma padronizada, segura e rápida.
O FHIR (Fast Healthcare Interoperability Resources) é o padrão internacional desenvolvido pela organização HL7 para padronizar a comunicação entre sistemas de saúde. Ele usa tecnologias modernas da web, como APIs e formatos de dados leves, tornando a integração entre sistemas médicos mais simples, ágil e acessível para desenvolvedores e instituições.
HL7 (Health Level Seven International) é uma organização global sem fins lucrativos responsável por criar normas para a troca de informações eletrônicas em saúde. O nome “Health Level Seven” faz referência à sétima camada do modelo OSI que trata justamente da comunicação entre sistemas de software.
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