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- nov 15, 2024
A segurança da empresa está intrinsecamente ligada à gestão de riscos, afinal, essa prática visa proteger o seu negócio contra possíveis ameaças e estabelecer um plano de ação caso alguma contingência apareça.
Em suma, garantir a segurança de uma companhia é um dos passos mais vitais para sua sobrevivência e a gestão de riscos é um ponto indispensável no processo.
Desse modo, nesse texto falaremos de forma detalhada sobre o que é a gestão de riscos e o porquê dela ser tão importante no mundo corporativo.
A gestão de riscos, como o próprio nome já diz, nada mais é do que um conjunto de processos e políticas internas que tem como principal objetivo identificar possíveis riscos relacionados a sua empresa, bem como mitigar seus impactos de forma adequada.
Além disso, uma gestão de riscos bem estruturada, possibilita aos gestores evitar a reincidência de problemas e ainda estimular a rápida recuperação da instituição contra possíveis prejuízos.
Logo, podemos dizer que esse procedimento é o responsável por esclarecer os riscos esperados para cada decisão tomada pela empresa, seja para cumprimento de metas, projetos de expansão ou até mesmo para a elaboração de novas normas internas.
Antes de tudo, entenda que um bom planejamento de gestão contra ameaças internas e externas pode fazer com que a sua empresa consiga se desenvolver mais rápido e de maneira saudável, reduzindo o risco de prejuízos a curto, médio e longo prazo.
Outro ponto relevante e evidencia a sua importância, fica por conta do aumento no nível de confiabilidade no negócio.
Isso porque ao apresentar aos investidores um plano de gestão de riscos capaz de contornar qualquer obstáculo que por ventura prejudique a performance da empresa, as tratativas de negociação soarão muito mais convincentes.
No mais, uma gestão eficiente de riscos ajuda uma empresa a:
antecipar problemas, identificando potenciais questões antes que elas ocorram, o que permite adotar medidas preventivas para mitigar ou eliminar esses riscos;
Essencialmente, a gestão de riscos colabora para que empresas enfrentam desafios de forma proativa e construam uma base sólida para o crescimento e adaptabilidade.
Ameaças operacionais estão mais associadas a aspectos como ordenamento da organização, prestação de serviços, funcionários, políticas internas e etc. De modo geral, podem ser divididas pelo contexto de operação, pessoal e organização.
Não podemos deixar de mencionar os riscos financeiros, que podem ser inseridos nas seguintes categorias: falhas de crédito, mercado, liquidez e operação.
Por último, existem outros tipos de riscos como o ambiental, regulatório, reputação, imagem, entre outros, todos eles representando um determinado poder de impacto, que precisam ser examinados pelos gestores.
Os riscos regulatórios e de conformidade referem-se à possibilidade de uma empresa enfrentar penalidades legais, multas ou outras consequências devido ao não cumprimento de leis.
A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) é um exemplo de uma legislação que precisa ser seguida por todos os negócios que lidam com dados, e o não cumprimento de suas normas pode ocasionar multas e sanções severas às empresas.
Os riscos de conformidade estão mais relacionados com a adesão aos padrões estabelecidos de forma interna ou externa, ou seja, eles podem estar relacionados a políticas internas da empresa para governança corporativa.
Essa etapa diz respeito a uma estratégia proativa que envolve a implementação de medidas para reduzir a probabilidade de ocorrência ou o impacto de um risco.
Isso pode incluir a adoção de controles internos, procedimentos de segurança, treinamento de funcionários ou outras ações preventivas para minimizar a exposição ao risco.
Essa resposta envolve tentativas de minimizar ao máximo perdas, em vez de concentrar esforços em evitar totalmente que elas aconteçam. Aqui, o foco é em entender que a perda pode acontecer, e o que é possível fazer para mitigá-la.
Em vez de transferir completamente o risco para terceiros, o compartilhamento de riscos envolve a distribuição equitativa do risco entre várias partes interessadas, o que pode ajudar a reduzir o impacto de um evento.
A transferência de riscos consiste em transferir parte ou todo o ônus do risco para outra parte, como seguradoras, fornecedores ou parceiros contratados.
Esse processo é comum quando há contratos de seguro, acordos de garantia ou cláusulas contratuais que especificam a responsabilidade pela gestão de determinados riscos.
Após reconhecer o risco e adotar todas as medidas, a aceitação de riscos é uma estratégia que acata conscientemente riscos residuais.
Isso pode ser apropriado quando o custo de mitigação é maior do que o possível impacto do risco ou quando o risco é considerado aceitável dentro dos limites de tolerância da empresa.
Evitar prejuízos financeiros para a empresa é o propósito inicial. Assim, são adotados alguns métodos que ajudam os gestores a avaliarem os gargalos relacionados ao seu produto ou serviço, facilitando a identificação do que pode ser mantido e do que precisa ser melhorado.
Por exemplo, vamos imaginar que a sua companhia esteja planejando aumentar seu portfólio e lançar um novo produto.
Logo, por meio de testes, estratégias de divulgação e outras práticas similares, é possível mitigar a ocorrência de graves prejuízos caso o lançamento não seja bem aceito pelo público.
Para escalar o seu negócio, é fundamental que você consiga gerir todos os recursos que estão à sua disposição, seja mão de obra ou os suprimentos, que estão guardados em estoque.
Nesse sentido, a gestão de riscos auxilia na obtenção de informações sobre o desempenho de cada colaborador, abrindo espaço para que providências sejam tomadas em prol do aumento da produtividade da equipe.
Por fim, se o propósito inicial é a redução de prejuízos, o final só poderia ser a obtenção de lucro. Dessa forma, a gestão de risco se concentra em assegurar a eficiência de todos os setores enquanto calcula a possibilidade de danos, tudo isso para que as metas estipuladas pela empresa possam ser alcançadas.
Primeiramente, para que a gestão de riscos funcione é preciso que você conheça bem a sua companhia e entenda em qual estágio ela se encontra atualmente, se no de crescimento, amadurecimento, expansão ou de consolidação? Além disso, procure saber quais são seus pontos fracos e as suas vulnerabilidades.
Essa etapa envolve organizar e classificar os riscos identificados em categorias apropriadas, como financeiros, operacionais, estratégicos, regulatórios, entre outros.
A partir disso, o ideal é desenvolver uma matriz de riscos que destaque a probabilidade e o impacto de cada risco para priorizar a atenção e os recursos.
A Análise Qualitativa consiste na avaliação de cada atividade executada na empresa. Em síntese, esse estudo oferece um entendimento mais amplo acerca dos processos internos realizados na instituição, além de ajudar na antecipação de prováveis ameaças.
Em resumo, essa análise faz a medição dos impactos que essas ameaças terão sobre a empresa.
Entendido quais são os riscos e as ameaças, chega a hora de separá-los por nível de importância e prioridade. Feito isso, faz-se necessário a elaboração de um planejamento bem estruturado para lidar com esses obstáculos.
É importante determinar estratégias e funções claras para cada fase do processo de gestão de riscos, desde a identificação até o monitoramento contínuo.
Aponte áreas e pessoas que terão a responsabilidade de estar à frente das ações de gestão de riscos e garanta que estejam adequadamente capacitadas para desempenhar seus papéis.
Desenvolva uma política de gestão de riscos que estabeleça os princípios, objetivos e diretrizes para a identificação, avaliação, tratamento e monitoramento de riscos na organização.
Conte com o apoio de sua equipe para entender problemas e prioridades que devem ser consideradas e faça também uma pesquisa, mapeando benchmarks a fim de entender como cada empresa estudada elaborou e implementou suas práticas de gestão de risco.
Uma vez finalizadas as políticas, certifique-se de que elas sejam comunicadas de forma clara e amplamente entendida por todos os membros da organização.
O uso de softwares de gestão de riscos são extremamente importantes nesse processo, tendo em vista as diversas funcionalidades oferecidas por esse programas, por exemplo, o OCR, Facematch e a Tipificação.
Tais atributos são essenciais para assegurar a segurança do seu negócio, reduzir falhas e erros de processos, além de otimizar a produtividade.
Desse modo, a SantoDigital criou o Santo iD, uma ferramenta de Machine Learning e Inteligência Artificial, capaz de otimizar os processos da sua equipe com total segurança e praticidade, além de te ajudar a gerenciar os riscos da sua empresa com extrema excelência.
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