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- nov 13, 2024
A Cloud Computing é uma tecnologia em constante evolução. Ano após ano, observa-se o surgimento de novos recursos. Consequentemente, aumentando ainda mais o número de empresas que aderem à tecnologia.
Diante de um setor em constante mudança, é difícil dizer ao certo o que 2020 nos trará, quais novos usos daremos à Cloud Computing ou quais novas tecnologias se unirão a ele. Mesmo assim, é possível perceber tendências concretas do que vem por aí! Confira algumas delas!
As empresas que decidem migrar para Cloud Computing geralmente desejam acessar uma gama completa de ferramentas de segurança nativas da plataforma.
Além disso, este é o ano em que entra em vigor a Lei Geral de Proteção de Dados, o que faz com que esse tema ganhe ainda mais destaque nas estratégias organizacionais.
Por isso, a tendência é que os provedores de nuvem busquem cada vez mais aprimorar suas soluções para tornar seu ambiente ainda mais seguro.
A integração com outras tecnologias, como Inteligência Artificial e Machine Learning, tem possibilitado o desenvolvimento de soluções cognitivas capazes de lidar com todos os tipos de ameaças.
Com base na inteligência de segurança, essas soluções não apenas geram respostas, mas hipóteses, argumentação eficazes e recomendações para uma melhor tomada de decisão.
No ano passado, houve um aumento significativo nas estratégias focadas em contêineres. Em 2020, a tendência é que ocorra um aumento ainda maior, uma vez que as estratégias de negócio baseadas em aplicativos ganham cada vez mais popularidade.
Nesse contexto, o destaque vai para o Kubernetes, um sistema para implantar, dimensionar e gerenciar aplicativos em contêineres nativo de Cloud Computing.
Lançado pelo Google em 2014, o sistema possui o código-fonte aberto e disponível. Desde o início, o Kubernetes moldou a implantação de aplicativos corporativos e permitiu flexibilidade de carga de trabalho sem restrições.
Em seu estudo intitulado “Best Practices for Running Containers and Kubernetes in Production”, o Gartner estima que até 2022 cerca de 75% das organizações globais estarão utilizando aplicações em contêineres.
E não é para menos: essa solução oferece maior portabilidade entre nuvens diferentes, facilidade e agilidade na elaboração de apps, possibilidade de dimensionamento de acordo com a necessidade e muito mais.
A Cloud Computing impulsionou a Internet das Coisas (IoT) e está levando-a ao próximo nível: a Internet de Tudo (IoE).
A comunicação máquina a máquina proporcionada pela IoT simplificou a carga de trabalho humana, resultando em menos esforço, maior produtividade e gerando novas perspectivas de trabalho.
Agora, a IoE vai além e tem como um dos grandes benefícios tornar o ambiente de IoT mais amigável para os usuários. E isso só é possível graças ao aumento da capacidade e velocidade da análise de dados e vários outros recursos e ferramentas de Cloud Computing.
Em suma, a IoE irá proporcionar mais interação humana com máquinas, aparelhos, enfim, com tudo! Isso significa maior produtividade, praticidade na execução de tarefas do dia a dia, mais conforto, etc.
Não apenas isso, a IoE é capaz de identificar os motivos que levam os os consumidores a escolherem produtos e serviços por meio de análises aprofundadas que oferecem às empresas a abordagem correta para a satisfação do cliente.
O conceito de automação existe há muitos anos em uma variedade de indústrias. Hoje, porém, ela está sendo transformada no que agora é chamado de “hiper automação” graças às tecnologias emergentes, como IA e Machine Learning.
Quando aplicada ao desenvolvimento de aplicativos baseados na nuvem, a hiper automação permite provisionamento, implantação e monitoramento mais inteligentes, de alta qualidade e dinâmicos.
O número cada vez maior de “coisas” conectadas e o aumento do poder de processamento necessário para soluções como carros autônomos apontam para uma tendência de crescimento de Edge Computing.
De forma simplificada, podemos dizer que se trata da parte de uma topologia de computação distribuída, onde o processamento de informações está localizado próximo ao limite, onde coisas e pessoas produzem ou consomem os dados.
A Edge Computing reduz bastante a latência e coloca menos pressão na largura de banda. Assim, a transmissão de dados entre as fontes de dados e a nuvem fica muito mais efetiva e as empresas podem ter respostas mais rápidas nas aplicações em que exijam essa necessidade.
Agora você já conhece algumas tendências de Cloud Computing para 2020. Se você ainda não migrou para a nuvem, aproveite para entender como iniciar sua jornada de migração sem riscos!