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- set 10, 2024
Trazer a inovação digital para a empresa e sua gestão significa tornar processos tradicionais apoiados em novas tecnologias.
Para que isso seja implementado, mais do que processos, a cultura organizacional precisa acompanhar essa nova intenção, pois o mindset dos colaboradores precisa estar voltado para esse fim.
A mudança pode atingir níveis tão profundos, que até mesmo os conceitos estratégicos de missão, visão e valores podem ser reformulados.
Este artigo aborda com mais detalhes essa importante questão. Por isso, você aprenderá o que quer dizer a inovação digital e como ela se diferencia da transformação tecnológica. Logo após, conhecerá 5 exemplos de como implantar o modelo de trabalho no seu ambiente de negócios.
Tudo isso pode proporcionar um grande diferencial frente aos concorrentes. Portanto, não espere mais tempo e continue a leitura!
A realidade dos negócios tem sido profundamente alterada nas últimas décadas. As transações que, antigamente, ocorriam apenas de modo presencial, agora, se dão pelos meios digitais. Os pagamentos representados por métodos como cheque e nota promissória já foram praticamente substituídos por inteiro. Isso só foi possível porque, inicialmente, foi adotada a ideia de inovação digital.
Inovar significa fazer algo que já existe de uma forma totalmente nova. Quando o termo “digital” é adicionada a expressão, presume-se que tal mudança se dê no campo tecnológico, ou faça forte uso dele. Foi assim com o comércio tradicional que, em grande parte, migrou para o ambiente virtual, inaugurando o novo tempo do e-commerce. Grandes players surgiram no mercado, a exemplo de organizações como Amazon e Mercado Livre.
Dessa forma, quando uma empresa resolve adotar a inovação digital, ela se dispõe a adaptar sua cultura para atender o cliente da melhor forma possível, usando a tecnologia disponível para isso.
A primeira mudança ocorrida é, portanto, no mindset dos colaboradores e talvez, até mesmo, na visão estratégia da companhia. De qualquer forma, assim que essa nova postura começa a fazer parte do time, outros processos precisam ser aplicados.
É nesse ponto que entra em cena a transformação digital. Ela é necessária para dar cabo à iniciativa tomada anteriormente, de inovar digitalmente. Perceba que uma está intimamente relacionada com a outra, na medida que o primeiro conceito precisa do segundo. É justamente por meio da adoção de novas tecnologias proporcionadas por uma transformação que a inovação é alcançada.
Sendo assim, faz-se necessário reinventar o modo como os procedimentos são executados dentro da organização. Exemplos disso são a forma de se relacionar com os clientes, que agora se dá por outros meios que não os tradicionais telefones analógicos.
Estratégias de análise de dados também passam a fazer parte do rol de novos processos, bem como a segurança digital e o aprendizado de máquina.
Existem muitas formas de tornar os processos de uma organização voltados ao conceito de inovação digital. Conforme já foi explicitado, é preciso aliar a transformação nesse procedimento, pois precisa ser implementada para que uma empresa forneça novos recursos de atendimento a seus usuários e clientes.
A seguir, veremos 5 exemplos de medidas tecnológicas que podem ser adotadas pelas organizações. Todas elas são pautadas nas mais modernas técnicas que permitem automatizar tarefas e permitir que sistemas computacionais aprendam de forma autônoma. Confira!
O termo estrangeiro serve para designar um grande conjunto de dados, gerados diariamente pelas empresas e por seus consumidores — e isso tem um alto valor. No entanto, nem sempre esse ponto favorável foi utilizado pelas organizações, até porque não se detinha tecnologia para tal. É assim que o conceito de big data surge para provocar mais uma inovação digital nas empresas.
Usando as tecnologias adequadas, é possível criar um armazém de dados (data warehouse), de forma que as informações possam ser organizadas e consultadas sempre que houver necessidade. Isso permite fazer diversos tipos de análises em busca de insights úteis ao negócio. Um exemplo é gerar alguma previsão do comportamento do consumidor e elencar ações voltadas a aumentar seu consumo durante a jornada de compra.
Sendo assim, o big data compõe uma nova faceta da estrutura organizacional. Informações que eram desperdiçadas, agora, são usadas para melhorar o desempenho financeiro das organizações. Isso é conseguido agregando outra ferramenta inovadora, que permite fazer rápidas análises acerca dos dados gerados e armazenados: o data analytics.
Não basta ter um grande volume de dados armazenados e bem organizados, se nenhuma informação útil puder ser extraída. É exatamente nesse ponto que entra em cena a tecnologia de data analytics.
Ela é necessária porque a quantidade de informações em um big data é altíssima. Dessa forma, é possível perceber que esse trabalho de análise é muito semelhante ao já exercido por estatísticos desde sempre, só que aplicada, agora, em larga escala.
É justamente pela necessidade de grande alcance que o data analytics é essencial. Analisar um banco de dados gigantesco com eficiência e retirando conclusões úteis a um negócio é humanamente impossível. Mas com as ferramentas disponibilizadas pela tecnologia citada, o trabalho de inovação acerca das informações fica completo, fornecendo a diversos empreendimentos subsídios para uma tomada de decisão inteligente.
Essa faceta de inovação digital existe para contrastar, inicialmente, com o antigo método de guarda e (consequente) acesso aos dados.
Tradicionalmente, os arquivos de uma organização sempre foram postos em máquinas locais, bastando ligar o computador para ter acesso. No entanto, isso criava o inconveniente da falta de segurança, pois se equipamento em questão sofresse danos, todo o trabalho poderia ser perdido.
Além disso, as aplicações sobre esse mesmo conjunto de informações apresentavam limitações. Surge, então, o conceito de armazenamento em nuvem. Nesse modelo, os arquivos são enviados a uma hospedagem virtual, a qual o acesso se dá por meio da internet. Ainda que as máquinas locais sofram avarias, a integridade da informação é preservada.
Quando uma companhia decide adotar o novo modelo, é preciso fazer uma migração (para a nuvem). Vem daí o termo cloud migration, por meio do qual uma nova solução é desenhada para a organização interessada. As etapas de planejamento, desenho da arquitetura e automação entram em cena para prover o recurso desejado e tornar os processos da empresa muito mais escaláveis e eficientes.
A tradução literal da expressão quer dizer aprendizado de máquina. Trata-se de um dos conceitos mais revolucionários em inovação digital, pois, por meio dele, é possível atribuir uma espécie de capacidade pensante a programas computacionais.
Isso não quer dizer que uma máquina consiga “pensar” sozinha, mas que é possível mudar a ação tomada, de acordo com os parâmetros fornecidos. É nesse ponto que reside um grande detalhe: os novos parâmetros não são fornecidos previamente por um programador do sistema, por exemplo.
As informações são captadas conforme o comportamento de um usuário. Por meio de processos repetitivos, um software pode perceber a existência de um dado padrão e, sempre que ele ocorrer novamente, uma nova ação é tomada.
Dessa forma, uma máquina se torna capaz de aprender conforme trabalha, de modo muito semelhante a um ser humano.
Empresas que adotam esse tipo de tecnologia são capazes de tornar seus processos muito mais autônomos, principalmente, na interação com usuários e clientes.
Frequentemente, o conceito de machine learning é confundido com o de inteligência artificial, mas não são a mesma coisa.
Ainda que o conceito de IA se confunda com o de aprendizado de máquina, a verdade é que ele é muito mais amplo e engloba esse segundo. Além de machine learning, a inteligência artificial abrange diversas tecnologias, todas competindo para o mesmo fim: utilizar meios tecnológicos para executar alguma atividade de um modo considerado inteligente.
Podemos, ainda, relacionar várias modalidades tecnológicas como parte integrante de uma solução baseada em inteligência artificial: redes neurais, algoritmos dos mais variados possíveis e sistemas complexos de processamento de dados. Juntando todas essas características, é possível que um sistema aprenda continuamente através do tempo, e seja capaz de tomar decisões de forma completamente autônoma.
Isso proporciona diversas vantagens para uma organização, como um processo de tomada de decisão mais rápido e certeiro. Assim, reflete-se em ganho de capacidade produtiva, pois os sistemas inteligentes são capazes de liberar mão de obra humana para execução de tarefas de cunho estratégico. Além disso, consegue-se uma considerável redução de erros, que impacta diretamente o faturamento, ao exigir menos processos de retrabalhos.
A implantação da inovação digital para a empresa pode ser feita de diversas formas. Adotando um tipo específico de tecnologia ou um conjunto delas, pode-se fazer parte do momento de renovação pautado em tecnologia que surgiu há algumas décadas.
Paralelamente, a transformação digital precisa acontecer junto aos processos, para que as novas medidas incorporadas possam ser exercidas. É preciso contar com um suporte adequado no campo tecnológico para obter o sucesso desejado pela organização em questão.
Conseguiu entender mais sobre inovação digital e como adotá-la em seu negócio? Então, aproveite para ampliar seus conhecimentos sobre o tema lendo o artigo sobre business application plataform na inovação digital de um negócio!