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Arquitetura serverless: como funciona e quando usar

  • Por: SantoDigital
  • nov 13, 2024
  • 4 minutos
Imagem ilustra uma arquitetura serverless

A arquitetura serverless permite que as empresas possam executar códigos sem a preocupação direta com a administração dos servidores. Esse é um ponto importante na infraestrutura de TI de qualquer negócio. Afinal de contas, esse modelo automatiza a escalabilidade e o gerenciamento de recursos.

Com a cobrança baseada apenas no consumo, o serverless é ideal para aplicações de demanda variável e para otimizar o custo-benefício, pois elimina a necessidade de manutenção de infraestrutura constante.

Neste artigo, falaremos mais sobre esse tema, mostrando as vantagens e as desvantagens de implementar esse modelo no seu negócio. Para saber mais, continue a leitura!

O que é uma arquitetura serverless?

De uma maneira simples, uma arquitetura serverless é uma forma de executar códigos sem maiores preocupações com os servidores. Antes, se um desenvolvedor precisasse executar um código, seria necessário passar por algumas etapas, como configurar e manter o servidor físico.

A grande questão é que esse processo tem um alto custo, já que é necessário contratar engenheiros para que tudo funcione adequadamente. Agora, com a facilidade de não precisar do servidor, o código pode ser carregado sem que a infraestrutura seja um problema.

Como o serverless funciona?

O serverless é o grande responsável por implantar as aplicações em containers que são iniciados de acordo com a necessidade e de maneira automática. Isso faz com que esse seja um modelo diferente dos demais, que gerenciam a infraestrutura da nuvem.

Em resumo, no serverless, o código é executado como uma resposta a diversos eventos, como requisições HTTP PUT, por exemplo. Esse processo ocorre sem que o desenvolvedor precise gerenciar os servidores diretamente.

Dessa forma, a infraestrutura de TI é administrada pelo provedor de nuvem, responsável por alocar recursos de acordo com a demanda gerada. Com isso, a cobrança acontece por execução, otimizando os custos e escalabilidade automaticamente.

Qual é a função do provedor de nuvem na arquitetura serverless?

A principal função do provedor de nuvem na arquitetura serverless é executar os servidores físicos e alocar os recursos de maneira dinâmica.

Vale ressaltar que as soluções desse tipo de computação podem ser dividida em duas categorias distintas: o back-end como serviço (BaaS) e função como serviço (FaaS).

Para deixar mais claro: na arquitetura serverless, o provedor de nuvem tem o papel principal de gerenciar a infraestrutura e executar o código dos desenvolvedores em containers sob demanda. Com isso, os desenvolvedores se concentrem em criar funcionalidades ao usar serviços prontos, como autenticação, banco de dados e criptografia, acessíveis mediante APIs.

É importante destacar que esse modelo de Backend as a Service (BaaS) e Function as a Service (FaaS) — oferecido por Amazon Web Services, Microsoft Azure, Google Cloud, e outros — elimina a necessidade de gerenciar servidores diretamente.

Algumas empresas optam por plataformas serverless open source, como o Red Hat OpenShift Serverless, para maior controle em ambientes próprios.

Quando usar o modelo serverless?

Esse modelo é ideal para ser usado em aplicações com demandas variáveis e eventos não contínuos. Afinal, ele pode escalar automaticamente sem necessidade do gerenciamento de servidores.

Além disso, ele é indicado para tarefas que exijam execução rápida, como funções de automação, processamento em lote e integrações pontuais.

Outro ponto importante e que precisa ser considerado é que o serverless é econômico, pois seu pagamento é baseado no uso. Dessa forma, empresas e projetos que estejam iniciando e precisando de rapidez no lançamento, podem optar por esse modelo, já que não existem altos custos de infraestrutura.

Quais são as vantagens e desvantagens do modelo serverless?

Como pudemos ver, a computação serverless tem diversos benefícios para empresas de pequeno porte e iniciando, como startups, por exemplo. Mas, além disso, existe uma série de outras vantagens, veja:

Sem necessidade de servidores:

O benefício mais conhecido dessa estrutura é que não há mais necessidade de se preocupar com servidores. Esse é um ponto muito positivo para organizações pequenas e também para desenvolvedores individuais e iniciantes. Afinal, é uma boa opção para quem tem pouco tempo e recurso.

Pagamento de acordo com o uso:

Uma questão que atrai os usuários ao modelo de computação serverless é a modalidade de pagamento conforme uso. Isso acontece porque nesse modelo, o desenvolvedor paga apenas pelos recursos utilizados em sua função, diferente do que acontece nas hospedagens tradicionais.

Flexibilidade da configuração:

Na hospedagem convencional, há um limite do que pode ficar disponível na plataforma. Já na plataforma FaaS existe maior flexibilidade, pois permite um controle maior acerca do funcionamento da função. Ainda, o usuário pode selecionar as linguagens e o ambiente de tempo de execução que desejar.

Escalabilidade: 

A escalabilidade automática é outra grande vantagem desse modelo. Diferente da hospedagem tradicional, na serverless não é preciso planejar os horários de pico no tráfego e nem acompanhar os servidores continuamente.

Mesmo com muitos benefícios, é importante ficar de olho em algumas desvantagens. Veja algumas das principais:

Lentidão maior na inicialização: 

A capacidade de resposta dos aplicativos serverless pode fica mais lenta, principalmente em casos de ambientes com demanda em tempo real.

Menos controle:

Outro desafio é o controle menor em uma configuração serverless. Isso acontece porque a empresa passa o controle do servidor para terceiros, deixando de ser o responsável pelo hardware.

Maior custo em casos de execução de aplicativos longos: 

Os códigos não podem ser executados em períodos muito longos quando falamos em modelos serverless. Dessa forma, quando são processos de duração maior, o curso pode seguir o mesmo caminho, se aproximando dos ambientes tradicionais.

Como a SantoDigital pode ajudar?

Se você chegou até aqui, pode estar pensando em como implementar uma arquitetura serverless no seu negócio. Para isso, a parceria ideal é com a SantoDigital, disponível para auxiliar empresas que buscam novas soluções de gestão de operações em ambientes serverless, híbridos ou até mesmo na nuvem.

A Santo tem uma parceria com o Google Cloud, oferecendo diversos serviços de consultoria, implementação e suporte em nuvem. Assim, seu negócio pode ter otimização das aplicações e maior segurança de dados.

Dentre as soluções estão automação de deploys, monitoramento ágil e gestão de microsserviços para um ambiente escalável e seguro, disponível para organizações que querem aumentar sua produtividade.

Gostou deste conteúdo? Acesse nosso site e conheça nossa solução de gestão de operações.

Resumindo

Quando utilizar o serverless?

A utilização da computação serverless é imprescindível para quem deseja desenvolver aplicações web, já que se trata de um ambiente em que os testes podem ser feitos com mais rapidez. Com esse modelo, o processo ainda se torna mais barato.

O que é arquitetura serverless?

A arquitetura serverless é um modelo de desenvolvimento em que o código é executado sob demanda, sem que o desenvolvedor precise gerenciar servidores. A infraestrutura é totalmente gerenciada pelo provedor de nuvem, otimizando a escalabilidade e os custos.

O que é um banco de dados serverless?

Um banco de dados serverless é um serviço de banco de dados em nuvem que ajusta automaticamente os recursos de acordo com a demanda de uso e cobra com base no consumo. Nesse modelo, o provedor de nuvem gerencia toda a infraestrutura, como escalabilidade, backups e segurança, sem a necessidade de configuração ou manutenção por parte do usuário. 

Créditos da imagem: Freepik

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