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- jan 29, 2024
A arquitetura serverless permite que as empresas possam executar códigos sem a preocupação direta com a administração dos servidores. Esse é um ponto importante na infraestrutura de TI de qualquer negócio. Afinal de contas, esse modelo automatiza a escalabilidade e o gerenciamento de recursos.
Com a cobrança baseada apenas no consumo, o serverless é ideal para aplicações de demanda variável e para otimizar o custo-benefício, pois elimina a necessidade de manutenção de infraestrutura constante.
Neste artigo, falaremos mais sobre esse tema, mostrando as vantagens e as desvantagens de implementar esse modelo no seu negócio. Para saber mais, continue a leitura!
De uma maneira simples, uma arquitetura serverless é uma forma de executar códigos sem maiores preocupações com os servidores. Antes, se um desenvolvedor precisasse executar um código, seria necessário passar por algumas etapas, como configurar e manter o servidor físico.
A grande questão é que esse processo tem um alto custo, já que é necessário contratar engenheiros para que tudo funcione adequadamente. Agora, com a facilidade de não precisar do servidor, o código pode ser carregado sem que a infraestrutura seja um problema.
O serverless é o grande responsável por implantar as aplicações em containers que são iniciados de acordo com a necessidade e de maneira automática. Isso faz com que esse seja um modelo diferente dos demais, que gerenciam a infraestrutura da nuvem.
Em resumo, no serverless, o código é executado como uma resposta a diversos eventos, como requisições HTTP PUT, por exemplo. Esse processo ocorre sem que o desenvolvedor precise gerenciar os servidores diretamente.
Dessa forma, a infraestrutura de TI é administrada pelo provedor de nuvem, responsável por alocar recursos de acordo com a demanda gerada. Com isso, a cobrança acontece por execução, otimizando os custos e escalabilidade automaticamente.
A principal função do provedor de nuvem na arquitetura serverless é executar os servidores físicos e alocar os recursos de maneira dinâmica.
Vale ressaltar que as soluções desse tipo de computação podem ser dividida em duas categorias distintas: o back-end como serviço (BaaS) e função como serviço (FaaS).
Para deixar mais claro: na arquitetura serverless, o provedor de nuvem tem o papel principal de gerenciar a infraestrutura e executar o código dos desenvolvedores em containers sob demanda. Com isso, os desenvolvedores se concentrem em criar funcionalidades ao usar serviços prontos, como autenticação, banco de dados e criptografia, acessíveis mediante APIs.
É importante destacar que esse modelo de Backend as a Service (BaaS) e Function as a Service (FaaS) — oferecido por Amazon Web Services, Microsoft Azure, Google Cloud, e outros — elimina a necessidade de gerenciar servidores diretamente.
Algumas empresas optam por plataformas serverless open source, como o Red Hat OpenShift Serverless, para maior controle em ambientes próprios.
Esse modelo é ideal para ser usado em aplicações com demandas variáveis e eventos não contínuos. Afinal, ele pode escalar automaticamente sem necessidade do gerenciamento de servidores.
Além disso, ele é indicado para tarefas que exijam execução rápida, como funções de automação, processamento em lote e integrações pontuais.
Outro ponto importante e que precisa ser considerado é que o serverless é econômico, pois seu pagamento é baseado no uso. Dessa forma, empresas e projetos que estejam iniciando e precisando de rapidez no lançamento, podem optar por esse modelo, já que não existem altos custos de infraestrutura.
Como pudemos ver, a computação serverless tem diversos benefícios para empresas de pequeno porte e iniciando, como startups, por exemplo. Mas, além disso, existe uma série de outras vantagens, veja:
O benefício mais conhecido dessa estrutura é que não há mais necessidade de se preocupar com servidores. Esse é um ponto muito positivo para organizações pequenas e também para desenvolvedores individuais e iniciantes. Afinal, é uma boa opção para quem tem pouco tempo e recurso.
Uma questão que atrai os usuários ao modelo de computação serverless é a modalidade de pagamento conforme uso. Isso acontece porque nesse modelo, o desenvolvedor paga apenas pelos recursos utilizados em sua função, diferente do que acontece nas hospedagens tradicionais.
Na hospedagem convencional, há um limite do que pode ficar disponível na plataforma. Já na plataforma FaaS existe maior flexibilidade, pois permite um controle maior acerca do funcionamento da função. Ainda, o usuário pode selecionar as linguagens e o ambiente de tempo de execução que desejar.
A escalabilidade automática é outra grande vantagem desse modelo. Diferente da hospedagem tradicional, na serverless não é preciso planejar os horários de pico no tráfego e nem acompanhar os servidores continuamente.
Mesmo com muitos benefícios, é importante ficar de olho em algumas desvantagens. Veja algumas das principais:
A capacidade de resposta dos aplicativos serverless pode fica mais lenta, principalmente em casos de ambientes com demanda em tempo real.
Outro desafio é o controle menor em uma configuração serverless. Isso acontece porque a empresa passa o controle do servidor para terceiros, deixando de ser o responsável pelo hardware.
Os códigos não podem ser executados em períodos muito longos quando falamos em modelos serverless. Dessa forma, quando são processos de duração maior, o curso pode seguir o mesmo caminho, se aproximando dos ambientes tradicionais.
Se você chegou até aqui, pode estar pensando em como implementar uma arquitetura serverless no seu negócio. Para isso, a parceria ideal é com a SantoDigital, disponível para auxiliar empresas que buscam novas soluções de gestão de operações em ambientes serverless, híbridos ou até mesmo na nuvem.
A Santo tem uma parceria com o Google Cloud, oferecendo diversos serviços de consultoria, implementação e suporte em nuvem. Assim, seu negócio pode ter otimização das aplicações e maior segurança de dados.
Dentre as soluções estão automação de deploys, monitoramento ágil e gestão de microsserviços para um ambiente escalável e seguro, disponível para organizações que querem aumentar sua produtividade.
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A utilização da computação serverless é imprescindível para quem deseja desenvolver aplicações web, já que se trata de um ambiente em que os testes podem ser feitos com mais rapidez. Com esse modelo, o processo ainda se torna mais barato.
A arquitetura serverless é um modelo de desenvolvimento em que o código é executado sob demanda, sem que o desenvolvedor precise gerenciar servidores. A infraestrutura é totalmente gerenciada pelo provedor de nuvem, otimizando a escalabilidade e os custos.
Um banco de dados serverless é um serviço de banco de dados em nuvem que ajusta automaticamente os recursos de acordo com a demanda de uso e cobra com base no consumo. Nesse modelo, o provedor de nuvem gerencia toda a infraestrutura, como escalabilidade, backups e segurança, sem a necessidade de configuração ou manutenção por parte do usuário.
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