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- out 18, 2024
No ambiente dinâmico e competitivo dos negócios, as empresas enfrentam uma ampla gama de desafios e incertezas que podem prejudicar bastante suas operações e resultados.
Diante desse cenário, a análise de riscos emerge como uma ferramenta fundamental para as organizações entenderem e gerenciarem diversos incidentes negativos, garantindo uma melhoria de performance a longo prazo.
Acompanhe, neste artigo, o conceito e princípios envolvidos nessa abordagem. Boa leitura!
Uma análise de riscos é um processo empresarial voltado para a identificação, avaliação e gerenciamento de potenciais ameaças enfrentadas na sua rotina diária de atividades.
Neste trabalho, as equipes concentram seus esforços no reconhecimento e compreensão de como os eventos de risco podem impactar negativamente o desempenho do negócio. E, a partir daí, desenvolvem estratégias para mitigá-los ou minimizar seus efeitos de maneira assertiva.
Além dos possíveis danos ou perdas, um projeto de análise de riscos também estima a probabilidade da ocorrência de cada situação. Isso permite tomar decisões bem informadas e proteger seus ativos, reputação e continuidade dos negócios.
A análise de riscos se mostra uma ferramenta essencial para as empresas lidarem com as incertezas do ambiente em que operam.
Os objetivos da análise de riscos são diversos e abrangentes, mas no geral eles visam ajudar as organizações a garantir a segurança, a continuidade e o sucesso das operações de uma empresa.
Aqui estão alguns dos principais objetivos:
Antes de avançarmos sobre como funciona a análise de riscos na prática, é importante conhecer os tipos de riscos que podem surgir de fatores internos ou externos da empresa.
Afinal, considerar e gerenciar esses diversos tipos de riscos é o que garante sustentabilidade e o sucesso a longo prazo em qualquer organização.
Entre eles, podemos destacar os riscos operacionais, que estão relacionados às atividades e processos internos do negócio. São as falhas operacionais, erros humanos, interrupções na cadeia de suprimentos, problemas de qualidade ou experiência do cliente.
Há também os riscos financeiros, influenciados tanto pela gestão eficiente dos ativos e passivos, como pelas instabilidades nos mercados financeiros, que podem abalar a estabilidade da organização, como variações nas taxas de câmbio e flutuações nos preços das commodities.
Os riscos de conformidade referem-se ao não cumprimento das leis, regulamentos e padrões éticos aplicáveis ao setor em que a empresa atua, questões relacionadas à proteção de dados, segurança do trabalho, o famoso Compliance.
Os riscos estratégicos, por sua vez, são associados às decisões estratégicas da empresa, como aquisição de tecnologias e soluções, entrada em novos mercados, lançamento de novos produtos, fusões e aquisições, entre outros.
Os riscos de reputação dizem respeito à percepção pública da empresa e sua imagem de marca. Escândalos corporativos, falhas de produtos, condutas antiéticas, problemas de segurança cibernética, tudo isso deve ser combatido com ações preventivas.
Já os riscos de segurança envolvem tanto a segurança física, como o patrimônio imaterial da empresa – pessoas, soluções digitais, ativos etc.
Riscos legais e litígios. São os riscos associados a processos judiciais, disputas contratuais, litígios trabalhistas, violações de propriedade intelectual, enfim, tudo que possa envolver demandas no judiciário.
Por fim, é importante conhecer os riscos ambientais e sustentabilidade, que engloba os impactos das atividades empresarial no meio ambiente: poluição, degradação de recursos naturais, regulamentações ambientais mais rígidas e assim por diante.
Ao implementar o procedimento de análise de riscos na rotina da empresa, são gerados uma série de benefícios que contribuem para o aumento da sua competitividade.
Por exemplo, identificando antecipadamente potenciais ameaças ao seu funcionamento, falhas operacionais ou riscos financeiros, o gestor também consegue se posicionar de forma mais rápida.
Além disso, ajuda no reconhecimento de insights, oportunidades para inovação, desenvolvimento de novos mercados e alocação eficiente de recursos. Um conjunto de competências para impulsionar o crescimento e autoridade da marca.
A classificação dos riscos é feita com base na possibilidade de ocorrência e no nível de gravidade do impacto. São em etapas formam um ciclo contínuo de análise de riscos. Veja a seguir as principais delas.
Nesta etapa, são mapeados todos os possíveis eventos ou situações que podem representar riscos para a empresa. Isso pode ser feito por meio de entrevistas, revisões de documentos, análises de incidentes passados, entre outras técnicas de coleta de dados.
Após a identificação dos riscos, eles são classificados de acordo com a probabilidade de ocorrência e níveis de gravidade.
Então, determina-se quais são as prioridades, quais os riscos exigem mais atenção, bem como os recursos necessários para o seu gerenciamento.
Com base na classificação dos riscos, o processo de análise de riscos avança para a etapa de desenvolvimento de estratégias para lidar com as ameaças. Isto é, o planejamento das medidas que vão remover, reduzir ou explorar o risco como uma oportunidade.
As informações coletadas em cada etapa da análise de riscos precisam ser documentadas de forma clara e organizada. Assim, todas as partes interessadas podem acessá-las quando necessário e a empresa consegue manter a transparência do processo.
Implementar medidas de controle e monitoramento contínuo é mais uma peça-chave para garantir que os riscos sejam gerenciados de forma eficaz ao longo do tempo.
permite ajustes conforme necessário e garante que a empresa permaneça preparada para enfrentar os riscos à medida que evoluem ao longo do tempo.
Para aproveitar todo potencial que a análise de riscos oferece, também é importante adotar ferramentas e recursos que garantam uma jornada eficiente e segura. É assim que a SantoDigital contribui para a experiência dos seus clientes.
O SantoiD, por exemplo, é uma solução que oferece as features de OCR, Tipificação e FaceMatch, com uma customização ágil e melhoria contínua do serviço.
Ao integrar essas funcionalidades, o SantoiD capacita as empresas a identificar, avaliar e controlar os riscos de forma eficaz, protegendo seus ativos e fortalecendo sua resiliência empresarial.
Otimizar a gestão de riscos significa não só acelerar resultados, mas também uma questão de sobrevivência. E, em plena era da transformação digital, é impossível pensar em análise de riscos sem uma boa base tecnológica.
Como a sua empresa está cuidando dessa área? Conheça o Santo iD e inicie uma jornada de inovação sob medida!