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Por que investir em tecnologia antifraude reduz custos para operadoras de saúde?

  • Por: SantoDigital
  • jul 10, 2025
  • 4 minutos
Tecnologia antifraude para operadoras de saúde

Fraudes e desperdícios custaram ao setor de saúde suplementar cerca de R$ 34 bilhões apenas em 2022, segundo o mais recente estudo do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS). Esse prejuízo afeta a competitividade e é repassado aos beneficiários. Nesse cenário, investir em tecnologia antifraude para operadoras de saúde não é mais uma opção, mas uma decisão estratégica com retorno claro.

Este conteúdo detalha os quatro principais eixos de redução de custos que justificam esse investimento, mostrando como a tecnologia se paga e protege a sustentabilidade do negócio.

O custo real da fraude na saúde vai muito além do reembolso indevido

O custo real da fraude na saúde vai muito além do reembolso indevido, pois se manifesta em múltiplas camadas que impactam toda a operação. 

As camadas que impactam no custo real da fraude na saúde são:

  • custo direto: o dinheiro pago por procedimentos que nunca foram realizados, materiais superfaturados, cobranças duplicadas ou solicitações fraudulentas criadas com identidades roubadas;
  • custo operacional: o alto custo de manter grandes equipes de auditoria manual para revisar uma montanha de solicitações. É um processo caro, lento e pouco eficiente, que consome recursos valiosos;
  • custo indireto: o impacto negativo na sinistralidade, que força a prática de preços mais altos e gera perda de competitividade. Além disso, a lentidão na análise para tentar barrar a fraude acaba atrasando o pagamento de reembolsos legítimos, o que gera insatisfação e desconfiança no cliente honesto.

Como a tecnologia antifraude reduz custos na saúde?

A tecnologia antifraude reduz custos na saúde ao atuar de forma cirúrgica em cada uma das camadas de prejuízo. Ela não apenas impede o pagamento da fraude, mas também otimiza a operação, diminui o custo por processo e cria um ambiente mais seguro

A seguir, detalhamos os quatro mecanismos de economia.

1. Bloqueia o pagamento da fraude antes que ele aconteça, gerando economia direta e imediata

A principal forma de gerar economia direta e imediata é justamente a capacidade da tecnologia de bloquear o pagamento da fraude antes que ele aconteça. Diferente da auditoria manual, que é reativa, a IA analisa 100% das solicitações em tempo real, usando modelos preditivos para atribuir uma pontuação de risco a cada transação. 

Ao identificar uma fraude com alta probabilidade, o sistema a bloqueia para investigação, estancando a hemorragia financeira antes que o dinheiro saia do caixa.

2. Automatiza a auditoria de baixo risco, otimizando o custo da equipe operacional

A tecnologia otimiza o custo da equipe operacional ao automatizar a auditoria de baixo risco. Como a grande maioria das solicitações é legítima, a plataforma as aprova automaticamente em segundos. 

Isso permite que a operadora direcione sua equipe de especialistas — que é cara e qualificada — para focar apenas nos casos complexos e de alto risco, nos quais a inteligência e a intuição humana para investigar fraudes mais elaboradas são indispensáveis.

3. Reduz o tempo de análise e os erros humanos, diminuindo o custo por processo

A redução do tempo de análise e dos erros humanos é uma alavanca poderosa para diminuir o custo por processo. Processos manuais são lentos e inconsistentes. 

A automação com IA padroniza a análise, garantindo que as mesmas regras e modelos de risco sejam aplicados a todas as solicitações, 24/7. Isso acelera o ciclo de aprovação, aumenta a precisão e reduz o custo administrativo geral de cada solicitação.

4. Desestimula novas tentativas de fraude ao criar um ambiente mais seguro e rastreável

A tecnologia desestimula novas tentativas de fraude porque, ao criar um ambiente mais seguro e rastreável, ela torna a operadora um alvo menos atraente. 

Fraudadores buscam os alvos mais fáceis. Uma empresa conhecida por ter um sistema de detecção robusto e que aprende continuamente cria um efeito de dissuasão a longo prazo, um investimento que não só corrige o problema atual, mas também o previne no futuro.

Como escolher a tecnologia antifraude certa?

Investir em tecnologia não é apenas comprar um software, mas escolher um parceiro. 

Ao escolher a tecnologia antifraude, avalie três pontos:

  • a solução consegue processar seu volume de solicitações? Ela se integra facilmente aos seus sistemas existentes?;
  • a plataforma usa modelos de Machine Learning que se adaptam e aprendem com novas tentativas de fraude, ou é baseada apenas em regras fixas?
  • a tecnologia deve empoderar sua equipe, não substituí-la. Boas plataformas oferecem dashboards claros e insights que ajudam os analistas a tomar decisões mais rápidas e embasadas.

A importância da conformidade e segurança (LGPD)

Ao lidar com dados de saúde, a segurança é inegociável. Uma solução antifraude confiável deve ser construída em conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Isso significa garantir o tratamento correto de dados sensíveis, com criptografia de ponta, controle de acesso rigoroso e uma infraestrutura que garanta a privacidade e a segurança das informações dos beneficiários.

Tecnologia antifraude não é despesa, é investimento estratégico

É fundamental entender que a tecnologia antifraude não é uma despesa, mas sim um investimento estratégico, e o debate sobre sua implementação deve sair da área de TI e ir para a mesa da diretoria financeira. 

Não se trata de um custo, mas de uma das alavancas mais poderosas para garantir a saúde financeira e a sustentabilidade da operação. O ROI vem da combinação da economia direta, da otimização operacional e da proteção da marca.

O SantoID Saúde automatiza processos que antes eram demorados, como a extração de dados de documentos médicos, e contribui para uma validação mais segura e eficiente. Quer saber como podemos ajudar a reduzir os custos da sua operação? Fale com nossos especialistas!

Resumindo

O que é um sistema antifraude?

Um sistema antifraude é uma solução tecnológica que utiliza regras e inteligência artificial para analisar transações e comportamentos de usuários em tempo real. Seu principal objetivo é identificar e bloquear automaticamente atividades suspeitas, como pagamentos indevidos ou tentativas de acesso não autorizado, prevenindo prejuízos antes que eles aconteçam.

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