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- nov 8, 2024
O compliance na nuvem atende a preocupação da empresa em manter a conformidade com as leis, como a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais, com boas práticas sendo aplicadas desde a implementação.
A partir de 2022, mais de 60% de todos os dados corporativos são armazenados na nuvem. Isso é o dobro da quantidade armazenada na nuvem em 2015.
Com tantos dados sendo armazenados na nuvem, uma empresa deve entender seu próprio papel e responsabilidade por manter esses dados seguros. Dessa forma, a compliance na nuvem viabiliza escalabilidade e segurança nos negócios.
Neste contexto, para otimizar a segurança na plataforma de nuvem, o Google Cloud Platform definitivamente tem um papel importante.
A ferramenta oferece uma ampla variedade de recursos e ferramentas necessárias para que pequenas de diferentes portes alcancem o sucesso e continuem evoluindo para se estabelecer em novos mercados.
De fato, a tecnologia é parte intrínseca das empresas atuais, contudo, a adequação a legislação e a segurança de infraestrutura, ainda é um problema, nesse sentido, a empresa devem contar com soluções que garantam compliance e segurança. Neste artigo, abordaremos o compliance na nuvem e o Google Cloud Platform.
O compliance garante que os serviços em nuvem oferecidos por provedores confiáveis, como o Google Cloud Platform, atendam aos requisitos de conformidade de seus clientes corporativos, incluindo normas, leis e regulamentos de segurança locais, estaduais, federais e internacionais.
Com o aumento do uso da nuvem, os padrões de compliance na nuvem tiveram que evoluir, pois se espera que as plataformas e os serviços permaneçam conforme vários padrões, regulamentos e leis de segurança internacionais, federais, estaduais e locais.
A falta do cumprimento das regras rígidas pode levar a contestações legais, penalidades, multas e outras ramificações negativas. O compliance na nuvem tem cada vez mais importância, à medida que o cenário de ameaças se torna mais sofisticado.
Por isso, não pode ser negligenciado, ignorado ou deixando em segundo plano, mas deve ser abordado de forma proativa.
O armazenamento em nuvem é eficaz, rápido e acessível, mas pode aumentar as chances de ciberataques. Grande parte do risco depende da maneira como sua integração foi feita no ambiente de TI atual.
Assim, uma nuvem pública pode estar aberta a usuários fora do perímetro, o que a torna um alvo para agentes mal-intencionados.
A infraestrutura de nuvem híbrida, por outro lado, combina uma privada e uma pública, mas essa configuração também tem seus próprios perigos que devem ser mitigados.
Em qualquer um dos casos, um provedor de nuvem listará as garantias de conformidade em seu contrato de nível de serviço (SLA), mas cabe à empresa auditar os provedores e garantir que os dados transferidos para soluções de terceiros estejam seguros.
Contudo, os requisitos que devem ser seguidos dependem da infraestrutura que planeja aproveitar. Se você planeja trabalhar apenas com armazenamento em nuvem, o provedor deve ter segurança para proteger contra divulgação de dados.
No entanto, trabalhar com IaaS (“ Infrastructure as a Service”, Infraestrutura como Serviço) insere os recursos da nuvem nos procedimentos diários, exigindo o gerenciamento de acesso, monitoramento e detecção de intrusos, entre outras atividades que protejam os dados.
Para as empresas que usam a solução Google Cloud Platform (GCP), além de inovação e escalabilidade, desfrutam de uma oportunidade de se destacarem no mercado.
O pacote de serviços que fornece os principais tipos de computação em nuvem disponíveis atualmente, ou seja, IaaS, PaaS (“Platform as a Service”, Plataforma como Serviço) e SaaS (“Software as a Service”, Software como serviço).
Em vista disso, viabiliza uma ampla gama de ações, como gerenciar projetos e recursos, armazenar dados, executar aplicativos, processar conjuntos de dados muito grandes e conduzir fluxos de trabalho de desenvolvimento, entre outros.
Essa ampla e diversificada oferta de recursos garante que as empresas tenham mais segurança e compliance na nuvem.
O compliance na nuvem é importante por proporcionar velocidade e flexibilidade, enquanto protege os dados da empresa, mas exige atenção redobrada na etapa de implementação. Para isso, confira boas práticas que podem ser adotadas para garantir que a empresa utilize o Google Cloud Platform com eficiência:
O primeiro passo para implementar o compliance na nuvem é identificar quais regulamentos e padrões do setor sua organização precisa cumprir. Dessa forma, a infraestrutura e as soluções adotadas devem seguir a Norma ISO 27001, a ISO/IEC 27017 e a LGPD.
Muitos provedores de nuvem descrevem responsabilidades específicas de uso da nuvem. O cliente é responsável pelas configurações dos serviços em uso, bem como por quaisquer dado.
O modelo de responsabilidade compartilhada leva muitas empresas a pensar erroneamente que toda a responsabilidade de conformidade recai sobre a solução. Não é o caso.
O fardo da conformidade, em última análise, recai sobre os ombros da empresa, porque você é responsável pelos dados que escolhe colocar na nuvem e pela configuração segura dos serviços em uso.
Além da responsabilidade de segurança compartilhada, o modelo de serviço e implantação de um ambiente de nuvem afeta quem lida com os requisitos de segurança.
Os serviços mais comuns são IaaS, PaaS e SaaS, como já mencionado. Já os modelos de implantação mais comuns: públicos, privado e híbrido.
Por exemplo, em um ambiente PaaS, o administrador é responsável pelos aplicativos, enquanto o provedor de serviços em nuvem é responsável pelos servidores físicos, rede física e sistemas operacionais.
Assim como as empresas têm um processo para compartilhar o controle de acesso com novas contratações ou fornecedores, você precisa de algo semelhante quando se trata de segurança na nuvem.
Neste contexto, as organizações devem estabelecer uma política para limitar e conceder acesso ao seu ambiente de nuvem e aos dados armazenados.
Você também pode introduzir regras de acesso baseadas em necessidades e datas de expiração para ajudá-lo a acompanhar quem tem acesso e por quanto tempo.
Após escolher um provedor de nuvem, é necessário classificar os tipos de dados utilizados pela organização. O processo separa as informações diferentes categorias, aperfeiçoando o gerenciamento, a armazenagem e a segurança.
De acordo com o 2021 Thales Global Cloud Security Study, 83% das empresas ainda não está conseguindo criptografar metade dos dados confidenciais que armazenam na nuvem, apesar de 40% revelarem que lidaram com uma violação de nuvem no ano passado.
A criptografia é fundamental para proteger dados confidenciais na nuvem. Pois facilita o cumprimento dos requisitos de conformidade.
Seu provedor de nuvem pode oferecer serviços de criptografia, mas lembre-se de que ainda é responsabilidade da empresa proteger os dados enquanto eles estão sendo movidos e armazenados.
Uma das melhores maneiras de descobrir lacunas e vulnerabilidades de segurança é realizando auditorias de segurança internas regulares. Por isso, manter um cronograma de análise do compliance nuvem garante o alinhamento com os requisitos normativos.
Também é uma boa prática estar sempre por dentro dos requisitos normativos para realizar ajustes proativamente.
Os SLAs especificam regras básicas e expectativas que uma empresa tem para o provedor de serviços em nuvem com o qual escolhe confiar seus dados.
Dessa maneira, deve ser muito claro sobre funções e responsabilidades, execução de resposta a incidentes e correção de violação de dados.
Tudo no contrato de nível de serviço precisa concordar com os regulamentos que regem o seu negócio. Além disso, é um guia sobre como lidar com problemas — esperados e inesperados.
Por outro lado, o contrato legal, outra parte importante da sua segurança na nuvem, deve destacar a responsabilidade, bem como a divulgação de violações e os prazos de resposta a incidentes.
Mesmo que existam tantas etapas para implementar o compliance na nuvem, sua gestão não precisa ser complicado.
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