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Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP): o que é, benefícios e como implementar

  • Por: SantoDigital
  • abr 25, 2025
  • 6 minutos
Médico entrega prontuário eletrônico do paciente ao enfermeiro

A transformação digital na saúde está revolucionando a forma como os cuidados médicos são prestados — e o Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP) tem papel central nessa evolução. 

Essa ferramenta digital facilita o acesso rápido às informações, promove o compartilhamento seguro de dados entre equipes de saúde e eleva os padrões de segurança das informações médicas. 

Ao mesmo tempo, sua implementação exige atenção especial a questões tecnológicas e à adaptação dos profissionais ao novo modelo

Com a crescente integração da tecnologia na saúde, o PEP surge como uma solução indispensável. Quer entender mais sobre seus benefícios e os desafios para colocá-lo em prática? Continue lendo!

O que é o Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP)?

O prontuário eletrônico do paciente é uma plataforma digital responsável por armazenar informações clínicas de forma centralizada e acessível. Ele substitui prontuários em papel e oferece uma solução mais segura e eficiente para gerenciar dados médicos e históricos de saúde.

Com o PEP, tudo fica registrado digitalmente: consultas, exames, tratamentos e toda interação entre o paciente e os profissionais de saúde. Isso permite acesso rápido às informações, minimiza erros e facilita o atendimento personalizado. 

Além de ser uma ferramenta prática, o uso do PEP reflete a crescente adoção da tecnologia na saúde, trazendo inovação para um cenário que exige organização e precisão.

Qual é a diferença entre Prontuário Eletrônico e Prontuário Digital?

A principal diferença entre o prontuário eletrônico e o prontuário digital está na estrutura e funcionalidade

O prontuário eletrônico é um sistema integrado que permite organização, acessibilidade, compartilhamento e segurança das informações em tempo real. 

Por outro lado, o digital apenas transforma informações de prontuários em papel em formato digital, funcionando como repositório estático — sem os recursos avançados do sistema eletrônico.

O prontuário digital é útil para consultas, mas não oferece a mesma capacidade de integração que o PEP. O prontuário eletrônico possibilita:

  • acompanhamento do histórico de saúde do paciente em diferentes unidades médicas;
  • coleta de dados para análises de saúde populacional;
  • emissão de relatórios dinâmicos que auxiliam na tomada de decisão clínica. 

Nesse sentido, o PEP não só organiza dados, mas também otimiza processos de atendimento.

Quais são os tipos de Prontuário Eletrônico do Paciente?

O prontuário eletrônico pode ser oferecido em diferentes formatos, adaptando-se às diversas demandas e realidades das instituições de saúde. Esses modelos são pensados para assegurar funcionalidade, segurança e eficiência, enquanto promovem a integração de serviços e a simplificação de processos.

Local

No modelo local, o sistema é instalado diretamente nos servidores dentro da infraestrutura física da instituição de saúde. Por ser gerido internamente, isso garante maior controle dos dados sensíveis, permitindo à equipe de TI monitorar acessos e implementar medidas de segurança. 

Contudo, esse formato requer investimentos consideráveis em infraestrutura, como servidores dedicados e sistemas de backup robustos, além de manutenção contínua, o que pode demandar maior esforço financeiro e operacional.

Em nuvem

o prontuário eletrônico em nuvem utiliza servidores externos para armazenar informações, sendo uma solução moderna e acessível. 

Por sua natureza escalável, ele permite que as instituições de saúde ampliem sua capacidade de armazenamento conforme a necessidade, sem grandes preocupações com espaço físico ou equipamentos locais. 

Além disso, o modelo em nuvem facilita o acesso remoto dos registros médicos, viabilizando integração em tempo real entre unidades médicas e profissionais de saúde de diferentes localidades. 

Outra vantagem é a redução de custos relacionados a infraestrutura local e a manutenção — o que torna o modelo mais eficiente para instituições com recursos limitados.

Híbrido

O modelo híbrido combina de forma inteligente as características do prontuário local e em nuvem para oferecer uma solução flexível e equilibrada. 

Esse sistema permite que dados altamente sensíveis sejam armazenados localmente, onde a instituição de saúde tenha possibilidade de maior controle e proteção personalizada. 

Ao mesmo tempo, informações operacionais e menos críticas podem ser mantidas em servidores na nuvem, permitindo melhor agilidade no acesso e compartilhamento com diferentes setores e profissionais. 

Essa abordagem elimina limitações de infraestrutura e promove uma interação mais fluida e segura entre diversos ambientes digitais.

Qual é a lei que regulamenta o Prontuário Eletrônico no Brasil?

No Brasil, o prontuário eletrônico do paciente é regulamentado pela Lei 13.787/2018. Essa legislação estabelece que os prontuários médicos podem ser armazenados em formato digital, desde que o processo siga normas técnicas que garantam a autenticidade, a integridade e a confidencialidade da informação. 

A lei também enfatiza que a digitalização deve ser feita com sistemas confiáveis, minimizando riscos de perda ou alteração de dados críticos. 

Além disso, essa abordagem incentiva o uso de tecnologias avançadas, como soluções de segurança baseadas em inteligência artificial, para reforçar a proteção dos dados e agilizar o acesso às informações quando necessário. 

Quais os dados devem constar no Prontuário Eletrônico do Paciente?

O prontuário eletrônico do paciente deve conter todas as informações necessárias para o acompanhamento clínico, o que inclui: 

  • dados pessoais;
  • históricos médicos;
  • prescrições;
  • exames laboratoriais e de imagem;
  • evolução do estado de saúde; e
  • registros das interações com os profissionais. 

Além disso, é importante que o prontuário permita a integração com sistemas de apoio à decisão clínica, como ferramentas de inteligência artificial e análise preditiva, agregando valor à gestão da saúde.

Esses dados precisam ser organizados de forma clara e acessível para garantir a rastreabilidade e a dinâmica na tomada de decisões pelos profissionais de saúde. 

A implementação de uma estrutura bem definida, apoiada por tecnologias modernas, facilita a precisão e agilidade na consulta das informações. 

E informações detalhadas e bem estruturadas refletem diretamente na eficiência e na segurança do atendimento prestado, promovendo um cuidado de saúde mais inovador e centrado no paciente.

Quais são os desafios para implementação do Prontuário Eletrônico do Paciente?

A implementação do prontuário eletrônico exige planejamento e superação de obstáculos. Um dos principais desafios é integrar o sistema com softwares legados, já em uso pelas instituições, sem perder dados importantes ou comprometer a continuidade do atendimento.

Outro fator importante é o custo associado à implantação e manutenção do sistema. Equipamentos, servidores e treinamentos exigem investimento, o que pode ser entrave para algumas instituições. 

Além disso, os profissionais precisam estar capacitados para usar a plataforma, demandando adaptação e mudança de cultura organizacional.

Por último, questões relacionadas à segurança exigem atenção redobrada, principalmente em relação à proteção contra vazamento ou ataques cibernéticos. Um sistema de PEP eficiente deve ser acompanhado de protocolos rigorosos de segurança.

Quais são os benefícios do Prontuário Eletrônico do Paciente?

O prontuário eletrônico oferece acesso imediato e eficiente às informações médicas do paciente, possibilitando tomadas de decisão mais ágeis e baseadas em dados precisos. Ele ajuda a reduzir erros médicos pela disponibilização de informações completas no momento do atendimento.

Além disso, melhora a comunicação entre equipes médicas, permitindo maior integração entre especialidades. Outro ponto forte é redução de custos operacionais, como despesas com impressão e necessidade de armazenamento físico. 

O Prontuário Eletrônico do Paciente ainda proporciona acesso remoto às informações por profissionais autorizados, o que amplia a possibilidade de atendimento colaborativo.

O acompanhamento contínuo dos pacientes também é um diferencial: com o histórico digital registrado, fica mais fácil entender a evolução clínica e oferecer cuidados personalizados. Outros benefícios incluem rastreabilidade de informações, que facilita auditorias, e redução do uso de papel, contribuindo para a sustentabilidade.

Como implementar o Prontuário Eletrônico do Paciente?

A implementação do prontuário eletrônico começa na escolha de uma plataforma que atenda às necessidades da instituição, considerando fatores como escalabilidade, usabilidade e compatibilidade com os sistemas já utilizados. 

Depois disso, é essencial planejar o processo, envolvendo treinamento adequado para os profissionais, com foco não apenas no uso da ferramenta, mas também na integração desse recurso às rotinas diárias da equipe. 

É necessário ainda definir protocolos de segurança para garantir a proteção e a confidencialidade dos dados sensíveis.

O monitoramento contínuo do sistema também é fundamental para garantir que o PEP funcione sem interrupções, possibilitando ajustes e melhorias sempre que necessário. Com um acompanhamento próximo, torna-se possível identificar e corrigir gargalos, além de aprimorar os processos internos

Como digitalizar o prontuário em papel do paciente?

Transformar prontuários físicos em versões digitais é uma etapa essencial para instituições que buscam modernizar seus processos e adotar o prontuário eletrônico do paciente. No entanto, esse processo pode ser complexo sem a tecnologia certa. É aqui que uma solução como o SantoiD pode fazer toda a diferença.

O SantoiD foi desenvolvido para facilitar a digitalização de documentos médicos antigos de forma prática e eficiente. Ele utiliza tecnologia avançada para realizar a leitura dos documentos em papel, extraindo os dados necessários e organizando-os automaticamente de acordo com modelos predefinidos pela instituição. 

Isso economiza tempo e esforço, e garante maior acuracidade na transição para o ambiente digital.

Outra vantagem do SantoiD é a classificação inteligente das informações, que permite que os dados sejam facilmente acessíveis e consultáveis no sistema eletrônico. Com essa abordagem, as clínicas e hospitais podem manter o histórico médico dos pacientes preservado, enquanto integram os dados ao prontuário eletrônico.

Além de acelerar a digitalização, o SantoiD também reforça a organização e a segurança das informações médicas, eliminando a necessidade de armazenamento físico e reduzindo o uso de papel. 

Para conhecer mais sobre como essa tecnologia pode transformar a gestão de prontuários, acesse nosso site e conheça todas as possibilidades do SantoiD.

Resumindo

Como funciona o Prontuário Eletrônico do Paciente?

O PEP organiza e armazena dados médicos de forma digital, permitindo acesso rápido e seguro às informações, compartilhamento entre equipes de saúde e histórico clínico integrado para melhor acompanhamento do paciente.

Quais são os 3 tipos de prontuário eletrônico?

Os 3 tipos de PEP são:

  • local, com dados armazenados em servidores internos;
  • em nuvem, acessíveis remotamente; e 
  • híbrido, que combina armazenamento local com nuvem.

Créditos da imagem: Freepik

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